— Aonde você está me levando? – Questionou Aracaju ao seu irmão mais velho, e antiga capital, São Cristóvão, o mesmo, havia adotado uma política de jamais andar por terras aracajuanas, assim como João Bebe-Água um dia fez
Ambos estavam caminhando em direção aos festejos de carnaval da cidade, que eram contemplados por toda a sociedade sergipana, como capital, Aracaju nunca teve muito a oportunidade de sair de sua zona de trabalho mesmo sendo apenas uma criança, porém para sua alegria, Itabaiana ficou cuidando das coisas enquanto a mesma saia
O são-cristovense permaneceu calado até o momento de chegarem na “ entrada ” do local, a levou para algumas barracas de jogos, comeram milho e canjica, e a tudo que tinha direito, mas algo estava estranho, São Cristóvão permanecia calado
Talvez se sentisse culpado pela morte de seu líder
Talvez tivesse uma raiva interminável pela irmã mais nova
Jamais Aracaju saberia o porquê
Das cidades, São Cristóvão
É a quarta mais antiga
Do Brasil e é referência,
Seu festival que o diga
Visite a igreja do Carmo
E cure sua fadiga...
Após uma visitinha rápida pelo local, a pequena admirou a bela cidade decorada, era como se estivesse sendo convidada a entrar lá, que bela seja ela, a antiga capital, era o que mais se ouvia
Se sentou com o irmão no chão, observando os “ desfiles ” passarem, tão belos quanto o da própria capital, que deveria ser a referência nacional
Nosso folclore é rico
É grande a diversidade
Venha logo partilhar
Da nossa tranqüilidade
É um prazer recebê-lo
Aqui em nossa cidade
— Olha! É Japaratuba! – Disse a garota correndo atrás da irmã, a abraçou com força, mas a mesma não respondeu ou correspondeu ao abraço, apenas acariciou os cabelos castanhos-claro da mais nova, e passou direto junto ao desfile
Decepcionada, Aracaju voltou ao encontro do irmão, olhou para ele, que permanecia com a mesma cara serena de sempre, e sem dizer nada
O som que anima as ladeiras
Aqui é tradicional,
O frevo e as bandinhas
Animam o carnaval
O boneco de João
É quem leva o pessoal...
São Cristóvão levou a garota para uma roda que se formava, ambos deram as mãos e a população se juntava, para todos rodearem o boneco de João Bebe-Água
Derepente escorregar e no meio da roda com o boneco se encontrava, levantando o olhar, se assustou com o João, olhando em volta, todos cantavam a canção, com medo nada pode se fazer
O são-cristovense então, se aproxima da irmã, que o abraça, antes que pudesse retribuir, um de sua população esfaqueou a pequena, que mal teve chance de gritar por ajuda e já veio a falecer
— Me desculpe, mas você nunca mereceu ter sido uma capital
O boneco brinca frevo,
Feliz percorre a cidade,
Mostrando que seu desejo
Tornou-se realidade
Pois São Cristóvão virou
Tesouro da humanidade...
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Capital - Cityhumans
FanfictionNosso folclore é rico É grande a diversidade Venha logo partilhar Da nossa tranqüilidade É um prazer recebê-lo Aqui em nossa cidade - Chiquinhodoalém mar