Morte do Poeta

1.7K 151 6
                                    

Pego a caneta, a favorita
Forço-a no papel
Cadê a melodia?
Cadê a poesia?

Tenho medo
Minha inspiração se foi
As palavras não fluem mais
Parece repetição... De um eco.

Um poeta sem sentido
Sem amor
Um louco desesperado
Que não consegue compor.

Pelos cantos uns rabiscos
Um pouco despudorado
Eu quebro a caneta no meio
E a jogo para o lado.

Insônia e Corações Partidos Onde histórias criam vida. Descubra agora