A Tal da Liberdade

6 0 0
                                    

Parece até inalcançável
Pensar em tal almejo
Enquanto passo por invisível,
Planejava ligeiro um plano rijo

Parece até complicado
Pensar solenemente nisso
Cada cálculo respeitado
Cada ideia um leve sorriso

Eles não acreditam em mim
Dizem que sou louco e devo parar
Mas desejo ser como o gergelim
Estar no topo e poder me aventurar

Não desejo luxuosidade
Nem algum tipo de amor
Acho que sinto apenas a necessidade
De viver finalmente sem dor

Entre solutos e solventes
Viver guerras entre queridos
Um dia serei sol ascendente
E comigo estarão meus amigos

Olho para o céu
Estrelado como nunca
Sei que se me cobrisse com véu
Nunca mais seria corcunda

Sonhava sempre algo ruim
Que me levava aos soluços
Em meu corpo deslizava carmesin
Em meus ouvidos os chicotes sonoros

Abria as malditas pálpebras
Sonolento e mal-humorado
Porém é entre minhas risadas
Bobas e idiotas,
As quais me fazem esquecer o passado

Devo ir embora
Nem que eu tenha que fugir
Não passava rápido a hora
Para eu simplesmente sumir

Sentir a brisa esvoaçante
E a da natureza bela sonoridade
Saio do meu casulo sufocante
A caminho de minha desejada liberdade

Meu Livro De PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora