|| CAPÍTULO 06 ||

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Olá meus amores, olha eu aqui com mais um capítulo! Tem música para embalar esse capítulo, 

ouçam e leiam com muito amor, do jeitinho que eu escrevi para vocês!

ouçam e leiam com muito amor, do jeitinho que eu escrevi para vocês!

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ALICE

Merda, o que ele estava fazendo?

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Merda, o que ele estava fazendo?

Reagi enérgica, contrariando a vontade de meu corpo em continuar a receber seu toque.

— O que está fazendo? — o repreendi, virando-me de súbito. Nossos rostos ficaram ante um ao outro — Solte-me — ordenei, livrando-me do contato.

Dei um passo atrás, acabei esbarrando numa pessoa e tive de voltar a dar outro a frente, pessoas transitavam ao nosso redor, estávamos parado no meio do corredor da cafeteria e eu me sentia zonza com o barulho das vozes, zonza com a atitude de Matheus, zonza com seu olhar assustadoramente triste.

— Desculpe, eu... Eu apenas. Bom, é o costume, eu costumava tocar em você, a todo instante ou em qualquer lugar.

Suas mãos foram até sua cabeça, ele também parecia zonzo.

— Isso foi antes — mantinha-me firme, aparentemente apenas. — Não somos mais noivos, então não pode simplesmente me abraçar.

— A saudade está me sufocando, Alicinha. — Sua testa se franziu, como se uma dor extenuante lhe afetasse.

Naquele instante em que ele e eu nos olhávamos, me dei conta o quanto meu coração também estava esmagado e cheio de saudade, eu vinha até aquele ponto, sendo forte. Mas ao vislumbrar a tristeza e a dor de Matheus, deixei que a minha própria dor e tristeza tomasse conta, estávamos ambos sofrendo pela nossa distância. Era questão de segundos e eu estaria sucumbindo a pelo menos permitir que déssemos um abraço, no entanto, veio talvez a interrupção que eu precisava, veio a realidade. Aquela mulher que se sentara junto a Matheus, apareceu ao nosso lado.

Mat, seu café está esfriando — ela tocou em seu ombro, deixando os dedos deslizar pela lapela de seu terno. Meus olhos queimaram com a maldita visão. — Além do mais, muito trabalho nos espera. — Eu encarava Matheus e ele a mim, enquanto a intrometida se punha a falar com tom de voz meloso e irritante. — Já teremos que ficar até tarde hoje no escritório, se demorarmos, acabará ficando mais tarde ainda — arrematou, dando uma tapinha no braço do Matheus.

Perdoe-me [EM DEGUSTAÇÃO] - EBOOK NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora