Kimetsu no Yaiba - Reader

•Hachibira Inosuke•{Capítulo 3/1parte}•

Respiro fundo e abro os olhos. A claridade fere meus olhos como punhais. Me levanto devagar e ando até a janela, observo de longe e tudo me parece normal.

As flores da primavera se desabrochando, borboletas voando para as supostas novas flores, meu avô sentado no chão de madeira observando o garoto com cabeça de javali, os pássaros contan...EU DISSE GAROTO COM CABEÇA DE JAVALI!?

Começo a observar o cabeça de javali e me surpreendo mais e mais a cada tempo que o olho. Do nada, o "javali" vira bruscamente na minha direção como se o mesmo pudesse sentir meu olhar sobre ele, o que me fez assustar e com a consequência dou um pequeno grito que logo é abafado pela minha própria mão.

Dou pequenas passadas para trás e fecho a janela, deve ser só minha imaginação. Vou até o armário e pego uma muda de roupa e me troco. Faço minhas higiênes e com preguiça vou para a cozinha preparar alguma coisa para mim.

E o agradável cheiro de ovos mexidos inunda minhas narinas me dando um sensação satisfatório.

Cozinhar. Para mim desde pequena é um passatempo agradável ou até mais que agradável, é o jeito que gosto de fugir da vida, é o meu refúgio pessoal.

Sorrio com orgulho ao ver os ovos do jeito que gosto. E um baque me surpreende me fazendo gritar e botar a mão direita no meu coração e por sorte ou azar consegui segurar os ovos que estava preste a cair.

Sorte por segurar. E azar por quase cair.

Viro pra trás preste a reclamar quando me espantanto com o cabeça de javali. Abro e fecho minha boca repetidas vezes até que o "javali'' toma uma iniciativa um pouco desagradável para mim.

Ele pulou para cima da panela dos ovos e com a própria mão pega os mesmo e enfia na boca e assim repetindo o processo.

- Mas o quê?- Mal consigo ouvir minha própria voz - Não coma a comida dos outros assim!

- Quem é você? - o javali disse. DISSE. Desde quando um javali fala. Mas desde quando existe uma pessoa com cabeça de javali. Correção: ele é mesmo uma pessoa? - Oe! Não me ignore!

Posso sentir que a qualquer momento minha cabeça explodirá com tantas perguntas e então me dou conta que o "javali" está me encarando.

- Sou (Sobrenome) (Nome), prazer em conhece- lo.- Curvo- me formalmente- Eu acho.- Murmuro a última parte exitante.

- Xou u grandi Hachnira Inozuk! - Ele disse embolado por conta da comida. Minha comida. Não sou rancorosa, mas existe momentos que não consigo me segurar. E principalmente quando se trata da MINHA comida.- Nao xi esquiça dete nome.

- Que nome? Você falou tudo embolado. E por favor não fale de boca cheia.

Tento parecer educada. Mas como eu mesma disse. TENTO. Minha expressão deve estar horrível para o vovô ri de mim.

- Não fique mal humorada (Nome).

- Não estou mal humorada. Quem é ele ojī-chan? Ou melhor o que ele é?- Falo quando estou próximo do meu avô para que somente ele me ouça. Ele da uma pequena risada e me responde com a cautela de sempre.

- Ele é o Inosuke. Alguns anos atrás eu o encontrei ainda menor com essa cabeça de javali, parece que ele foi criado sozinho por javalis selvagens. E como assim o que ele é? Ele é um humano.

- Agora entendo o motivo da cabeça e dos modos. Aliás por quê ele carrega essas espadas?

- Ele as encontro a algum tempo e está treinando para ser um Demon Slayer.

- Ah.

É tudo o que eu digo. Ainda estou processando as informações. São muitas. Suspiro tentando me acalmar.

- Oe garota faça mais!

- Meu nome não é garota é (Nome) e por favor me chame por ele.

- Tanto faz.

- Certo Inozuk-chan!

- Oe meu nome não é esse garota!

- Tanto faz- O deboche era bem perceptível na minha voz o que fez com que ele não gostasse. Mas continuo.- Mas eu serei boazinha e farei mais mas não será para somente você come- lo. Entendido?

- Tsk - Ele vira a cabeça de javali para o lado, cruza os braços mostrando que não está gostando de obedecer minhas ordens, mas ele ainda se senta na mesa.- Espero que a sua comida preste!

- Não se preocupe, pois está falando com a melhor cozinheira da vila!- Digo com orgulho. Ele só fica quieto me encarando.

Ele é um completo estranho e estou cozinhando para ele mas algo dentro de mim diz que vale a pena fazer isso por ele. Tenho certeza que no futuro ele ainda continuará a me surpreender e será de um jeito bom.