Padaria

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Naquele dia, Harry caminhou para casa em silêncio. Sua mãe trabalhava até tarde todos os dias, assim como Robin, seu padrasto e sua irmã viva na universidade. Por esse motivo que ele procurou um emprego e conseguiu trabalhar na pequena padaria da cidade; para não se sentir tão sozinho. Trabalha lá toda segunda, quarta e quinta-feira, por isso às terças-feiras e sextas-feiras, ele sempre fica sozinho em casa.

Geralmente chamava Niall para lhe fazer companhia, ou apenas vai para a casa do amigo nesses dias. Harry realmente detesta ficar tanto tempo sozinho em casa, apesar de parecer infantil.

Claro, Sarah, sua agora ex-namorada costumava ir também, passavam bastante tempo juntos. É estranho como Harry a esqueceu tão facilmente, quer dizer, ele nem por um segundo pensou em ficar bravo com Louis por fazê-la terminar consigo. Apesar de sentir que devia estar furioso, ele sentia que o mais baixo o fez um favor.

Por que apesar de tudo Harry sabia que não a amava e que aquele relacionamento não iria a lugar algum.

No entanto, hoje é segunda-feira.

Harry entrou na cozinha para fazer um sanduíche e beber um copo de leite, antes de sair pela porta da frente de novo, tentando pôr a cabeça para funcionar. Comeu o sanduíche enquanto dirigia, o que não era indicado, mas ele estava com um pouco de pressa. Seu turno começaria em cinco minutos e ele levava pelo menos três minutos de carro até lá, se ele dirigir rápido.

Alguns minutos mais tarde, estacionou o carro em um espaço do estacionamento vazio, e deslizou para fora, trancando a porta em seguida e indo em direção a porta do pequeno local.

"Barbara!" Gritou quando entrei na pequena padaria.

"Harry!" Ela gritou de volta. Ela saiu da cozinha com um largo sorriso no rosto.

Barbara era como minha segunda mãe para Harry. Ele já trabalhava com ela há três anos, e ela sempre esteve lá para ele, se algo acontecesse na escola ou em casa. O cacheado sabia que poderia sempre contar com ela quando algo estivesse errado, ela iria ouvi-lo e aconselha-lo sempre. Ele realmente adorava tê-la em sua vida desde que tudo virou de cabeça para baixo.

Andou até ela e a abraçou. "Como foi seu dia?" Ela murmurou contra o seu ombro.

Abaixou a cabeça e olhou para seus sapatos. "Eh, bem..."

Ele parou um pouco para pensar em como havia sido seu dia. Primeiro, Louis havia o beijado, em seguida sua namorada terminou consigo, e por fim, como se não bastasse, Louis ainda havia dado um soco nele sem mais nem menos. Como ele explicaria isso?

Ela percebeu que algo não estava certo, e imediatamente ficou preocupada.

"Vamos conversar mais tarde, Harry, quando você terminar o seu turno?"

Pensou por um tempo, antes de assentir. Ele realmente precisava conversar com alguém sobre tudo o que aconteceu.

Colocou seu avental vermelho e caminhou até a caixa registradora para começar a trabalhar. Seu turno é de quatro às sete, então não teria que trabalhar por muito tempo.

Normalmente, ninguém da escola sabia que Harry trabalhava ali, apenas Niall, que descobrira recentemente. Na verdade, aquela padaria não é muito famosa na cidade então as pessoas não costumam frequentar muito. Os mais jovens geralmente passavam direto, enquanto os mais velhos percebiam e entravam.

Já havia perdido a noção do tempo, atendendo umas senhoras conhecidas que sempre apertavam suas bochechas e bagunçavam seus cachos, antes de um menino bastante conhecido entrar pela porta.

30 minutos mais cedo

"Estou em casa!" Louis gritou quando entrou no apartamento que dividia com a minha mãe e as quatro irmãs mais novas. Uma vez que nem ele e nem a mãe trabalhava, não podiam pagar um lugar melhor, mal pagavam este pequeno apartamento que só tinha três quartos, uma cozinha, um banheiro e uma minúscula sala de estar. O único dinheiro que recebem era dos seus avós.

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