Cicatriz

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Capítulo 1

31/10/1981

Lily olhou apreensiva para o seu marido, já passava das duas da madrugada, e afinal, oque Dumbledore queria com eles? O bruxo sabia que eles estavam se escondendo de Voldemort, e ainda não haveria ninguém para ficar com Harry. James suspirou, apertou gentilmente o braço de Lily e disse:

- Vamos, Dumbledore disse que será rápido, provavelmente Harry nem vai notar que nós saímos.

- Claro que não vai James! Ele é um bebê!- retrucou ela- Mas estou sentindo um mal pressentimento sobre essa noite... algo não está certo.

- Calma Lírio, ele está seguro, o segredo ainda está a salvo.

- Certo- ela finalmente cedeu. Saíram da casa e aparataram perto da sede da Ordem da Fenix.

Como James estava errado...

***

  Apenas alguns minutos depois um bruxo aparatou na mesma rua, ele usava uma capa preta que lhe cobria dos pés à cabeça, a única coisa à vista eram seus olhos vermelhos como sangue. Ele sorria. Andou até a última casa do vilarejo calmamente, como se quisesse aproveitar cada momento. Com um único feitiço, Voldemort fez o portão da casa explodir, e assim também fez com a porta da frente da casa, sem se importar em fazer muito barulho. Vagarosamente, subiu as escadas, produzido um rangido na madeira. Ele tirou seu capuz. Saboreando sua vitória e futura imortalidade abriu a primeira porta com um estrondo. Já no lado de dentro do cômodo ele pode ouvir um barulho: choro.

Acordado com o barulho, um Harry choroso se levantou apoiado nas grades do berço, e ao ver a medonha figura que era Lorde Voldemort, o garotinho ficou com medo. O Lorde das Trevas fez uma cara de nojo ao observar o bebê: ele odiava crianças. E sem querer perder mais tempo, ele apontou sua varinha para testa da mesma:

— Avada Kedavra — a voz fria pronunciou, seguida de um raio verde.

***

Lily não podia acreditar

Ao chegarem na sede da Ordem da Fenix aquela noite Fabian Pewet os recepcionou, perguntando oque eles estavam fazendo ali aquela hora hora da noite. Lily então o ignorou, perguntando aonde estava Dumbledore.

- Em Hogwarts - foi a resposta que eles receberam

James franziu a testa

- Dumbledore enviou um patrono a nós dizendo que queria nos ver.

- Bom, você tem certeza que foi Dumbledore quem enviou?

- Na verdade não foi ele, mas foi um membro confiável da OF - James falou, ligeiramente irritado pelo sono e a desconfiança do Prewt.

O ruivo franziu a testa.

- Todos sabem que existe um traidor na ordem. E não era para vocês estarem fugindo?

- Se isso fosse realmente um plano dos Comensais, porque eles nos mandariam pra cá? - Lily interviu, embora já soubesse a resposta da sua própria pergunta

Ela e James se entreolharam, o moreno havia tido o mesmo raciocínio que a amada. E, sem dizer mais nada, os dois saíram em disparada da sede, com um destino: Godric's Hollow.

***

Lily sentiu suas lágrimas descendo pelo seu rosto ao olhar a casa onde havia deixado seu bebê. Ela parecia intacta se não fosse pelo 2º andar: ele estava todo destruído, como se tivesse acabado de haver uma explosão ali. Ao seu lado, James caiu de joelhos no chão, olhava incrédulo, perdido para a casa, quase como se não acreditasse no que visse.

- Não! - a ruiva falou, sua voz rouca não passando de um sussurro, antes de sair correndo, o mais rápido que suas pernas lhe permitiam em direção a casa.

Mal prestou atenção ao ver a porta de entrada da casa arrombada, e nem reclamou quando caiu duas vezes durante o percurso, só queria chegar até o quarto de Harry, vê-lo em seu berço dormindo tranquilamente, ver seu filho a salvo era tudo que queria. Embora a parte racional de si mesma soubesse que provavelmente nunca mais teria a chance de ver aqueles olhos verdes brilhantes, tão parecidos com os seus, enquanto o pequeno sorria para ela, Lily não queria acreditar naquilo, não podia.

Mas ao chegar no segundo andar e escutar o som do tão conhecido choro a ruiva se aliviou.

A ruiva ainda trêmula adentrou o quarto do filho (agora destruído pela possível explosão) e caminhou lentamente até a origem do barulho, sem nem perceber o corpo do bruxo mais temido desde Grindelwald no chão do quarto de Harry, seus olhos sem desviar do berço. Então ela viu: seu filho, seu Harry, vivo, ele tinha uma horrível cicatriz em sua testa, mas o importante: ele estava vivo.

- Harry- a mãe falou, antes de pegar seu pequeno no colo e o abraçar fortemente, as lágrimas ainda rolando livremente pelo seu rosto. Só se afastou quando ouviu uma movimentação ao seu lado

- Ele... ele está bem? - James perguntou indo para o lado da ruiva.

Em resposta a mesma estendeu Harry ao pai que o segurou cauteloso, como se tivesse medo que aquilo fosse apenas uma alucinação que sua mente estava projetando para o enganar. Mas ao sentir o pequeno e quente corpinho de Harry encostado no seu peito um alívio percorreu seu peito.

NÃO PULE

Olá Potterheads
Muito atoas nessa quarentena? Porque eu tô
Só avisando:
Eu escrevi essa fanfic a muito tempo, então me desculpa se ela estiver ruim.
Eu vou sim continua-la  até o fim.
Eu não sei oque vocês leitores estão esperando ao ler essa fanfic então eu vou avisar logo: vão ser apenas alguns capítulos voltados ao que seria a vida de Harry Potter se ele tivesse sido criado com a sua família, eu não pretendo me aprofundar muito na guerra nessa fic, e sim fazer algo com um pouco mais de humor.

Família Potter - uma história diferente Onde histórias criam vida. Descubra agora