Louis caminhava rapidamente ao meu lado, seus cabelos esvoaçando com o vento e suas bochechas coradas enquanto falava sobre a nova professora de Biologia.
– Eu a acho bem legal, sem falar que ela foi uma das 'Mentes Brilhantes' no Semanário dos Biólogos. Tenho certeza de que vai ser ótima para a gente. Sabia que ela inventou um remédio contra veneno de cobra? – e me encarou como se aquela fosse a melhor noticia do ano. – Mês passado foi aceito pelo Governo e agora já está em uso. – e me encarou como se aquela fosse a melhor noticia do ano.
Dei um muxoxo alto, realmente, falar sobre a professora de Biologia era uma das ultimas coisas que eu gostaria de fazer naquele momento.
– Sim, isso é porque nós encontramos muitas cobras por ai – eu resmunguei e revirei os olhos. Louis me encarou com uma sobrancelha erguida.
– Quê? – perguntei sem entender.
– Você é sempre idiota assim ou está desse jeito agora? – ele perguntou.
– Normalmente sou assim – respondi e revirei os olhos novamente. – Mas eu realmente não quero passar o meu final de semana em Londres falando sobre a professora chata de Biologia.
Ele suspirou e parou de andar quando chegamos à Praça perto da London Eye, indo sentar-se em um banquinho de madeira e me encarando estranhamente.
– Sobre o que você quer falar? – ele perguntou enquanto eu me sentava ao seu lado. E eu ainda não me acostumava com o fato dele estar ali, ao meu lado, sem lançar nenhum xingamento sobre mim.
– Nós precisamos mesmo achar alguma coisa para falar? Não podemos simplesmente deixar as coisas nos levarem e falar o que vier na cabeça? – o encarei e, por um momento, fiquei perdido em seus olhos azuis.
– Idiota – ele disse interrompendo meus devaneios.
– Quê? – perguntei confuso.
– Você disse que era para conversarmos sobre o que viesse na cabeça. E foi isso que me veio a cabeça quando olhei para você – ele explicou simplesmente levantando-se do banco e começando a caminhar em direção à rua movimentada enquanto eu ficava ali, apenas encarando-o ir. – Você não vai vir? – ele virou de repente para mim e ergueu uma sobrancelha. – Ou prefere ficar ai nesse banco? - Levantei-me do banco e caminhei até ele.
– Você sofre de bipolaridade? – perguntei erguendo uma sobrancelha também. Louis rolou os olhos para mim e não respondeu. Dei de ombros.
Caminhamos em silêncio por algum tempo, até que ele soltou uma exclamação estranha e sorriu.
– Quê? – perguntei olhando-o sem entender.
– Chegou! Chegou! – ele disse e seu sorriso era tão grande que parecia que a qualquer momento rasgaria seu rosto.
– O que, pelas barbas de Merlin, chegou? – perguntei ainda sem entender.
– O novo livro da saga Harry Potter – ele disse e apontou para a livraria onde um grande cartaz em amarelo estampava:
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The Daily Boy - Larry Stylinson
FanfictionO que fazer quando você não consegue dormir sem pensar em uma pessoa? E quando essa pessoa é parente do seu melhor amigo? Questões como essa não saem da cabeça de Harry, até que ele encontra um diário e descobre que o mesmo tem um par e sem conhece...