Enfim cadelinha aqui tá compensando a demora então ñe julguem please.
Se eu ñ for preguiçosa demais, sai outro capítulo ainda hj acho._____
Harry acordou sentindo dedos percorrendo seus cabelos, uma voz doce e aconchegante acordando-o calmamente.
— Bom dia filhote — Remus acariciou atrás de sua orelha. — A doutora Ofrante precisa fazer alguns exames em você, oque acha de tomar um banho e vestir essa roupa que Sirius comprou?
— Ele é seu marido? — Harry inclinou a cabeça inocentemente, o mais leve tom de malícia em seus olhos Avada Kedavra. — Vocês vão me explicar isso dele ser meu padrinho?
— Depois de seus exames, Sirius e eu vamos conversar contigo, certo? — Remus retirou algumas mexas de cabelo de seu rosto, pegando os óculos de papai noel e acenando a varinha em um rápido Reparo. — E não, nós não somos casados.
Harry deu de ombros, pegando a toalha e a roupa oferecida pelo lobisomem, um sorriso convencido no rosto por que Remus e Sirius tinham muita história juntos — muito material de chantagem contra seu padrinho — e Harry iria desvendar os mínimos detalhes disso.
A ducha fria foi um revés maravilhoso, toda a oleosidade e sugeira escorregando por sua pele e indo pro ralo. Harry esfregou o corpo com força, livrando-se dos restos da terra — a do túmulo de Riddle Sr.— e o sangue sob as unhas.
Seu pequeno corpo ficou ardendo de tanto esfregar no fim, mas Harry nunca se sentiu tão limpo. Ele também tinha descoberto que tinha onze anos — ele não se lembrava de ser tão pequeno — e estava indo pra Hogwarts em sete dias, oque enviou Remus em uma serie de murmúrios sobre pouco tempo para alimenta-lo.
A camiseta de Queen acabou sendo um pouco maior do que seu corpo, mas as calças se encaixavam e os sapatos eram confortáveis. Apesar de estar com o cabelo limpo, o pente que Remus usou pra tentar pentear os fios rebeldes tinha quebrado de alguma forma.
A doutora Ofrante era uma mulher baixinha, com uma bagunça de cabelos cacheados e um bolso cheio de pirulitos, sua voz era algo calmo e macio como algodão doce.
— Certo pequeno, você tem um caso leve de anemia. Então vou prescrever algumas poções de nutrição, mas seria adequado montar uma dieta com refeições de três em três horas. — a mulher acariciou seus cabelos, oferecendo um pirulito vermelho para Harry. — Enquanto eu converso com o cônjuge do Sr. Black aqui, porquê você não vai conhecer o hospital com minha assistente?
Harry olhou a dita assistente, pegando a mão da mulher e balançando a cabeça lentamente. Um sorriso de canto se espalhou pelo rosto da criança, "não somos casados", ah tá Remus.
— Muito prazer eu sou Harry. — o moreno se apresentou, sorrindo para a assistente.
— É legal te conhecer Harry, eu sou a Kael — a moça tentou devolver seu sorriso, mas o viajante temporal percebeu a falsidade no sorriso e o tom doentiamente doce.
Ugh, outra com síndrome de Umbridge.
— Senhorita Kael, eu estou com muita sede, você pode ir buscar água pra mim, por favor? Fico aqui te esperando. — Potter apontou pra um banco do corredor, sentando-se sobre a madeira e balançando as pernas.
— Claro, fique aqui quietinho certo?
Até parece que eu ia ficar ali quieto, que burra.
A assistente saiu pra ir buscar sua água e quando ela virou no corredor, Harry se levantou do assento e caminhou pra área onde ele tinha ajudado na recuperação de Frank e Alice.
A magia negra tinha seus lados positivos e negativos, mas as pessoas tendiam a ver somente o negativo. O ritual que ele tinha usado nos pais de Neville, não era dos mais poderosos — pelo menos não da biblioteca dos Black —, mas era um dos mais escuros.
Harry levou a língua ao céu da boca, estalando-a. Essa bobagem de magia das trevas e magia branca, tinha sido um problema pra maioria das pessoas na resistência, oque não fazia sentido afinal você não pode contra-atacar um crucio com um rictumsempra.
— ...papai e mamãe estão bem, eles melhoraram... — uma voz baixinha e esganiçada atraiu a atenção do Potter, ele reconheceria aquela vozinha frágil em qualquer lugar.
— Esse lugar 'tá ocupado? — Harry perguntou apontando pro espaço no chão ao lado de Neville.
— É o chão.
— Isso não me impede de sentar nele. — pontuou o viajante temporal, retirando o pirulito que ganhou da doutora Ofrante do bolso. — Aqui, você precisa mais que eu.
Harry se acomodou no chão ao lado de Neville, como ele tinha feito diversas vezes na outra linha do tempo. A diferença era que esse Longbottom nunca tinha vivenciado a mesma merda que seu eu futuro, não tinha sido forçado a virar um lobisomem e não estava em um treesome com Blaise e Ron — embora o último, Harry poderia esquecer sobre e não se importaria.
— Então, oque aconteceu pra você estar tendo uma crise de ansiedade no meio do hospital?
Neville corou, desembrulhando o pirulito e colocando-o na boca. O sangue-puro bateu os pés no chão em um ritmo fácil — soava suspeitosamente como "Love Posion" das Sinister Sister's —, abraçando as próprias pernas ele murmurou suavemente:
— Meus pais passaram anos aqui no St. Mungus — os olhos do garoto brilharam com lágrimas, suas bochechas gordinhas se curvando em um sorriso suave. — Falta sete dias pra mim ir pra Hogwarts e eles melhoraram, estou feliz por isso, mas queria passar mais tempo com a mãe e o pai.
— Ainda tem as férias de Natal, fora que vocês sempre podem trocar cartas. — Harry estalou a língua. — ao invés de ficar aqui choramingando, porquê você não vai aproveitar esses sete dias com eles? O melhor momento é agora.
Neville sorriu em agradecimento, abraçando-o com toda a força de seus braços gordinhos. Harry sorriu suavemente, era muito melhor ser abraçado por esse Neville, do que pelo seu eu mais velho, havia menos riscos de ser abraçado até ficar sem ar.
— Eu nem perguntei seu nome ou se podia te abraçar, desculpe. — Neville o soltou coçando a nuca envergonhado. — Sou Neville Longbottom, muito prazer.
— Eu sou Harry, também vou a Hogwarts esse ano. Quer ser meu amigo? — Harry inclinou a cabeça piscando de forma inocente, erguendo o dedo mindinho pra Neville.
— Claro! — o sorriso de Neville era tão grande que doeu seu dedo trêmulo unindo-se ao de Harry, Potter tinha acabado de se tornar seu primeiro amigo. — Independente de qual casa formos certo?
Harry foi lembrado do medo de Neville em ir para Hufflepuff, apesar de ser uma boa casa depois de tudo.
— Independente da casa!
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Bebam água 💦
Plantem uma árvore 🌳
Salvem o planeta poh💗Oq vcs preferem, estudar em Hogwarts por um ano, mas depois esquecer de tudo que viveu lá ou casar com seu personagem favorito de HP e viver no mundo dos trouxas? Me: ir pra Hogwarts

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Fallen [Drarry]
FanfictionPor causa de um erro do destino, Harry se vê novamente em seu corpo de dez anos. Planejando evitar a guerra e junto com ela as mortes que se seguiriam, Harry resolve derrotar Voldemort antes que ele possa recuperar seu corpo, matando cada horcrux qu...