supernatural • oneshots [HIATUS]

you're the perfect vessel | D.W

Merda. Merda. Merda. MERDA! Ela não atende o telefone, não dá nenhum tipo de notícia. Deveria ter ido junto. Se algo acontecer com ela, eu...

- Acho que encontrei algo. - Sam entra na biblioteca com seu notebook nas mãos
- O que é? - bebo um gole da minha cerveja
- Parece que temos vários casos de gado morto num raio de 5km e diversas tempestades. O que acha?
- Vale a pena checar. - digo com o pensamento meio alto
- Alguma notícia da S/N?
- Nada. Nem mesmo um simples torpedo. - digo frustrado
- Vamos acha-la. - meu irmão passa por mim e coloca uma mão em meu ombro

Concordo com a cabeça e me levanto pra ir me preparar pra caçada.

[...]

- Cara, isso aqui tá fedendo a enxofre.

Sam diz após eu estacionar o carro um pouco a frente de local fechado pelo exército.

- Juntando o que você falou no bunker com isso aqui, eu aposto em demônios aos milhares.

Após nos apresentarmos como agentes do FBI, entramos no ônibus onde os corpos estavam.

Sam analisou os corpos e chegou a conclusão de que aquelas pessoas estavam mortas há anos e que os demônios as mantinham vivas. Agora, eles encontraram novas cascas com os soldados que haviam ali.

- Com licença, agentes. - uma das oficiais que estava no caso veio até nós com um tablet em suas mãos - Tiramos isso da câmera de segurança. Talvez queiram ver.

Ela me entrega e assistimos a gravação.
Sinto meu corpo inteiro congelar quando dou zoom no rosto da última pessoa a sair do ônibus. Era a S/N! E... Seus olhos ficaram completamente pretos.

[...]

- Como isso é possível? Ela é esperta e estava protegida. - digo preocupado
- Eu não sei.

Entramos no carro e em um ato de impulsividade, dou um soco no volante. Sam me olha levemente assustado.

- Isso é culpa minha. Não deveria ter deixado ela ir sozinha.
- Olha Dean, não foi culpa sua. Mas agora temos que ir atrás dela. O quanto antes a acharmos, melhor. - Sam disse, parecendo querer falar mais algo, mas evita.

Após dirigir por algumas horas, recebo um torpedo. Do número dela.

- Sam! - pego meu celular e entrego pra ele - O que diz aí?
- São coordenadas. E também dois nomes. Irv Franklin e Tracy Bell.
- Irv é um amigo, mas não conheço essa Tracy. Essas coordenadas são de onde? - digo pisando fundo
- De um lugar próximo a Eugene, Oregon. Dean, você sabe que isso é uma armadilha, certo?
- Sim. - digo olhando fixamente para a estrada
- E nós vamos direto pra ela?
- Armados até os dentes. E aí, tá comigo? - olho de canto para meu irmão
- Preciso responder?

[...]

Chegamos ao local e ele parecia ter sido abandonado há anos. Sam disse que ocorreu um vazamento químico ali e tiveram que evacuar todo o pessoal.

Começamos a caminhar quando ouvimos o barulho de algo caindo no chão dentro de um dos lugares abandonados dali. Arrombamos a porta e nos deparamos com o que seriam Irv e Tracy. Eles estavam amarrados em duas cadeiras, com panos em suas bocas pra abafar o som de suas vozes.

- Cadê ela? - pergunto enquanto solto seus braços
- Abaddon está torturando caçadores.

Sinto cada partícula do meu corpo ser paralisada com aquela frase.