Infinity Butterfly

Capítulo 1: Infinit butterfly

Notícias sobre o retorno da Pandemia voltavam a ressoar pelo mundo, Locus Similis Papilio, essa era a única coisa da qual todos os lugares falavam, essa doença se tornou o motivo de desespero do mundo, então na manhã do dia 13 de maio de 2020 o mundo sentiu o primeiro sinal do fim de tudo, os hospitais se encheram e a OMS declarou estado de calamidade pública no mundo inteiro, ninguém podia sair de suas casas mesmo que não tivesse sintomas, porém isso não iria adiantar.

Na manhã do dia 20 a humanidade viu seu desespero, seres semelhantes a borboletas porém gigantescas, esses animais sobrevoaram o mundo todo e a partir daquele momento as pessoas que estavam contaminadas começaram a se contorcer e começar a criar uma espécie de casulo que era praticamente inquebrável.
Enquanto tudo isso acontecia os meios jornalísticos reportaram que pessoas subiam em postes e casas e lá começavam a se contorcer e se tornar casulos.

No dia do início do fim do mundo.
-PERIPET!!! Chamava uma garota de cabelos castanhos claro e olhos negros seu nome era Emília uma colega de classe de Peripet.
-Ola Emília tudo bem com você? Dizia Peripet.
-Oi Peripet tá tudo bem, queria saber se você tá bem, sabe como é esses dias sem conversar com alguém da nossa sala tá me deixando irritada.
-Claro a senhorita quer entrar?
-Se não for muito incômodo.
-A mais é claro que não.
-Queira entrar.

Perceberam a referência a alguma coisa, espero que sim porque eu não vou falar o que é, bom vou contextualizar vocês sobre a situação de Peripet e Emília. Peripet e Emília são melhores amigos, vizinhos e colegas de classe os dois desde que se conheceram nunca ficaram um dia sem se falar, então é bem comum que Emília viesse na casa dele quando eles não iam a escola, porém nenhum dos dois sentem algo pelo outro eles apenas são amigos. 

Os dois passaram boas horas conversando, até que já estava escurecendo e Emília precisava ir embora.
-Bom vou indo Perih.
-Sério, mas ainda é cedo.
-É mas hoje o jantar é por minha conta.
-Entendo, ok então.

Ao se dirigirem para o porta viram ao céu, aquelas belíssimas criaturas que o sobrevoavam e ficaram encantados com tamanha beleza daqueles seres desconhecidos.
-Achei que era mentira que essa coisas estavam sobrevoando o mundo, mas aparentemente é verdade. Dizia Peripet.
-Sim eu tinha visto sobre isso e também pensei que era mentira.
-PERIPET VEJA QUE LEGAL ESSA CRIATURAS SOBREVOARAM TODO O MUNDO E AGORA ESTÃO VOANDO POR AQUI. Dizia o vizinho de Peripet, Luiz.
-Sim Luiz e verdade elas sobrevoaram o mundo todo só que o motivo disso ninguém sabe.
-Bom agora eu vou indo mesmo Peri. Dizia Emília
-Tá bom Lia até logo.

Ao adentrar a sua casa Peripet encontrou seus pais assistindo TV, porém naquele momento quando Peripet olhou para seus eles, ele percebeu que seus olhares estavam vazios e então seu pai e sua mãe se direcionaram em direção ao poste que ficava encostado no muro de sua casa.

-Pai, mãe onde vocês estão indo? Pai, mãe? PAI, MÃE POR FAVOR ME DIGAM O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO? Seus pais não respondiam apenas subiram no muro e começaram a escalar aquele poste e após chegarem ao topo prenderam suas pernas em um lado do poste e começaram a tecer um casulo, Peripet sem saber o que fazer gritava para eles parem, mas ao olhar para todos os lados viu que em todas as casas da vizinhança, as pessoas que moravam lá, subiram nos postes, mas ele foi uma exceção e aos prantos Peripet viu Luiz sair de sua casas correndo em direção a ele ao chegar no portão, entrou na casa e com água nos olhos disse.

-Peripet foi dito no jornal que é para todos ficarem dentro de suas casas, pois essa pessoas vão tornar-se em algo que pode nos matar.
-Sem meus pais eu não sou nada Luiz
-Peri eu sei que é difícil, mas temos que sobreviver é isso que eles iriam querer que nós fizéssemos.