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VICTORIO:

Depois da minha breve conversa e falha tentativa de fazer guilherme me falar o que descobriu em relação a Luana por telefone, sigo com meu carro em direção a empresa
Mal Chego na empresa e minha secretaria ja me bombardeia de recados com seu tablete em mãos , to vendo que hoje sera um dia daqueles.

-Senhor Tomazzini o senhor tem uma reunião as 10:30 com seu advogado, as 11:15 tem um contrato pra assinar com as indústrias Oliver, 12:30 tem um almoço no restaurante Chimarrom com um dos sócios da empresa Quintanilha, as 14:00 tem que Avaliar o novo vinho a ser lançado no mercado, e por fim as 16:00 o senhor tem que revisar um documento e reenviar para o Rh. Responde ela respirando aliviada depois de falado tudo correndo.

Acho graça no desespero dela em passar todo o recado pra mim sem esqueça nenhuma palta.

-senhora Sampaio, da proxima vez fale com calma e respire! Digo num tom brincalhão pra ela.

Ela assente e volta para a sua mesa.

Senhora Sampaio tem mas ou menos uns 50 anos, e ja esta nessa empresa antes mesmo deu ter nascido, é uma senhora baixinha e muito simpática.
Tenho um enorme carinho pela pessoa dela.
Antes de cruzar a porta da minha sala me viro novamente pra ela e digo:

-Senhora Sampaio, traga um Cappuccino sem açúcar ate minha sala por Gentileza. Repondo.

-Sim senhor!_ irei providenciar. Diz ela simpatica.

Deixo minha pasta em cima da poltrona dou a volta na mesa sento em minha cadeira e ligo o Notebook.
Espero alguns segundos ate ele reiniciar, olho em direção a mesa e vejo uma pilha de documentos que tem que ser avaliado antes de ser mandado para o Rh, dona Selma nao brinca em serviço, penso comigo! O desânimo me bate, mas o serviço me chama, separo os documentos que irei pedi para meu advogado avaliar antes deu assinar.

"Vamos lá Victorio Tomazzini nada de moleza Mãos a obra" falo pra mim mesmo.

-Pelo menos com a cara enfiada no trabalho nao fico me remuendo com a curiosidade em saber absolutamente tudo que Guilherme descobriu. preciso ter calma e esperar ate a noite! Tarefa dificil essa mas eu acho que consigo.

Enquanto isso em São paulo.....

-Filha Minha que saudade eu estava de você minha criança! Responde minha mãe assim que eu atravesso a porta do quarto do hospital.

-Ahhh mamãe eu também senti tanta sua falta! Digo pra ela envolvida em seu abraço quente e caloroso.

-Mas isso nao justifica Antonio ter te ligado e ter feito você voar pra cá as pressas. Responde ela com a cara seria.

-E quem foi que disse que eu voei pra cá as pressas em dona Francisca? Pergunto num tom divertido.

-Até parece que eu nao te conheço mocinha, sabendo bem como você  é, nao é dificil de adivinhar. Diz ela apertando minha bochecha.

-Ta bom confesso que fiquei louca em saber que você nao estava bem, e ainda por cima numa cama de hospital, mas o pai nao teve culpa, eu ja estava mesmo querendo vim ver vocês, ele só  antecipou minha viagem. Repondo tentando defender meu pai da bronca da dona Francisca.

Ela cruza os braços diante do peito olha de rabo de olho para mim, depois para meu pai e diz:

-Tudo bem!_ dessa vez você escapou Antonio, sorte sua que eu estava morrendo de saudade da minha filhota, se nao você ia vê só quando eu saisse daqui. Diz ela braba.

-O que você iria fazer comigo Francisca? Sabe que te amo amore mio. Diz ele na sua língua.

-2 meses Antonio! 2 longos meses sem comer minha lasanha e sem dormir de conchinha comigo.

"A Redenção "Onde histórias criam vida. Descubra agora