Capítulo 03.

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Lauren Jauregui Point of View.

Acordei em um suadouro em plena madrugada, e sempre assim. Nunca consegui dormir uma noite inteira desde que perdi as três pessoas mais importantes da minha vida, duas.. Lua nem era tão importante assim, mas eu gostava dela, queria ter passado mais tempo com ela. Levantei da minha cama peguei meu casaco e fui andando na direção da cozinha, assim que cheguei lá peguei uma garrafa de água e fui andando para sala.

Liguei à luz e fui ver os papéis que estavam em cima da mesinha de centro, me sentei no sofá e comecei a olhar cada uma delas. Olhei as fotos das vítimas e fiquei me perguntando o porque essa cara faz isso, prazer? Ou é só a vontade de machucar as pessoas? Fiquei revirando cada uma das coisas que aquelas duas me disseram. Cabelos grandes e bem escuros, barba por fazer, branco, tatuagens, um e setenta e pouco de altura, vinte e três ou vinte e quatro anos.

Não consigo pensar em quem possa ser esse cara. Encarei as fotos das pessoas que ele matou, cada uma das meninas e meninos, idosos e idosas, nunca nenhuma criança. Psicopata. Esse palavra define ele, com certeza. Peguei a foto de uma das garotas e encarei os ferimentos, quatro facadas no peito e dois tiros no rosto. Mas... Ele não matou a Camila. Primeiro matou o pai dela e ela estava junto com ele mas ele não a matou, na noite passada a mesma coisa.

Matou mãe e uma das irmãs, mas deixou ela, a outra irmã e o amigo ainda vivos com ferimentos graves mas ele sabia que isso não os mataria, por isso deixou eles na beira da estrada porque sabia que policiais passariam por lá. Ele não quer ser pego mas ele sabe onde vamos passar e aonde estaremos quando ele faz as suas vítimas, foi assim quando acharam Carla e Marina Nunier,  duas irmãs que foram encontradas mortas na noite de Natal. Corpos cobertos pela neve que só encontramos porque já tínhamos recebido chamadas de desaparecimentos.

- Quem é você sei desgraçado?- Passei minhas mãos no rosto e me encostei no sofá olhando para o teto. Não percebi quando peguei no sono mas agradeci por isso ter acontecido.

(...)

- Você achou alguma coisa?- Perguntei ao Miguel.

- Nada, mas eu consegui o papel que libera você a fazer a busca no carro.

- O carro já está aqui?

- Na garagem.- Segui ele até o carro e assim que chegamos lá eu coloquei minhas luvas e abri a porta do carro.

- As janelas foram quebradas por ele não foi?

- Sim, a motorista parou o carro porque tinha alguma coisa na estrada mas antes que ela pudesse descer ele apareceu, primeiro quebrou o vidro e assassinou a mãe.., depois para parte de trás e assassinou a outra irmã... Sofia, depois apenas deixou os outro três machucados.
- É isso que eu não entendo.. Porque ele não matou todo mundo.

- Ninguém entende Laur, não tem como entender a cabeça de um psicopata.

- A garota me disse que ele matou o pai dela e que ela estava na noite em que aconteceu, e ele fez a mesma coisa... Machucou ela e matou quem estava com ela... Mas ela ficou viva.

Olhei o porta luvas e percebi que ali tinha uma foto. A menina de cabelos loiros, a morena e o um senhor que eu julgo ser o pai estavam abraçados e sorrindo, peguei ela e coloquei no meu bolso.

- Ei o que é isso?- Sai do carro e andei até ele.

- Parece uma bandana... Será que tem como ver se tem DNA?- Encarei o pano branco na mão dele.

- Não sei, não sei nem se é desse cara... Mas se for nós iremos descobrir.

- Faça isso.

- Laur, nós achar esse cara, seja ele quem for.

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⏰ Última atualização: Sep 26, 2019 ⏰

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