É o melhor a se fazer

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Dormiu do mesmo jeito que acordou, com um enorme sorriso no rosto. Na noite anterior havia trocado várias mensagens com o namorado e ele estava terrivelmente fofo e muito atencioso coisa que Bianca adorou cada minuto ao lado do ruivo mesmo que através de uma tela de celular.

Como sempre pelas manhãs acordou cedo e fez suas higienes básicas para depois tomar seu café da manhã e seguir sorridente até a escola.

O primeiro dia de aula tinha finalmente chegado e ela mal podia esperar para ver o resto da turma.

Felizmente não morava muito longe, apenas alguns poucos minutos caminhando e ela já conseguia ver perfeitamente o colégio. Era um lugar bonito até, um prédio de três andares a cor marrom se destacava entre as janelas e as flores do pequeno jardim assim como alguns casos que dormiam perto das janelas.

Para muitos era a salvação e para outros era uma prisão.

Sorriu animada, caminhando para perto do lugar assim como vários outros adolescentes que aos poucos começavam a lotar os corredores.

Enquanto andava a jovem sentiu as bochechas serem apertadas, atraindo automaticamente sua atenção.

— Ei, nanica. — Disse Felipe deixando um sorrisinho brotar nos lábios.

Ele vestia uma camiseta cinza o casaco preto que era parte do uniforme estava aberto, na parte inferior calças da mesma cor junto de um tênis completavam o modelito, os cabelos bagunçados davam certo charme e graça ao visual.

Quando o corpo virou na direção do alvo a moça já tinha alguns palavrões na ponta da língua, porém vendo quem era acabou soltando um riso baixo.

— Ei. — Respondeu com um sorriso largo sendo desenhado nos lábios, depois disso acabou ficando um tanto confusa já que em todos os seus anos dentro daquela escola nunca tinha o visto ali. — Desde quando você estuda aqui?

— Desde agora. — Retrucou o moreno colocando as mãos nos bolsos para depois dar de ombros. — Meus pais acharam que seria uma ótima idéia me socializar com outras pessoas da minha idade ao invés de ser educado em casa.

Ouvindo aquilo Bianca Anjos acabou ainda mais confusa, existiam mesmo pessoas que eram educadas em casa?Pensou a moça franzindo o cenho um pouco.

— Educado em casa?Em qual época você vive?

Acabou rindo baixinho com o que ouviu, pelo menos ela tinha senso de humor. Começou a andar novamente junto dela e a medida que avançavam ambos notaram uma pequena agitação nos corredores, olhares de deboche e murmúrios correndo como o vento.

Acompanhou a jovem até um dos armários, encostando a cabeça no vizinho.

— Você é assim tão popular? — perguntou.

A garota deixou a mochila no chão, aberta ela trocou alguns livros pelos que estavam no armário e quando o ouviu passou a observá lo de soslaio.

— Não, o meu namorado é. — Respondeu, agora prestando atenção na pequena lista grudada no armário. Tinha que se preparar para as aulas que iria ter no dia.

Não gostou de ter ouvido aquilo e também o quê poderia fazer? É claro que ela tinha uma vida e obviamente tinha alguém se sentia um tonto por nem ao menos ter perguntado essas coisas.

Suspirou profundamente antes de pegar o papel em um dos bolsos.

— Sabe onde é a diretoria? — questionou.

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⏰ Última atualização: Sep 26, 2019 ⏰

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