Capítulo 17

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Angie, Marcia correram para debaixo da cama, Rafael se escondeu atrás do sofá perto da cama e eu me escondi atrás da porta do banheiro.

- Porcaria deixei o cofre aberto. - Edilane colocou a senha e vi apenas um P. Edilane pegou uma caixa em cima do guarda roupa e saiu trancando a porta do quarto. Saímos dos nossos esconderijos.
- E agora como vamos embora daqui ? - Olhei para a varando era muito alto.

- Não sei, mais tem algo nesse cofre tenho que saber a senha eu só vi um P. - Angie ficou pensativa por um momento.
- Tenta Pode Crer. - A olhei com um olhar de reprovação. Senha incorreta.

- Pingue-pongue. - Senha incorreta
- Deixa isso temos que sair daqui já. - Angie pegou um grampo nas coisas da Edilane e tentou abrir a porta.
- Isso nos filmes dá certo. - Não tinha escapatória.
- Vamos pular a janela. - Todos me olharam surpresos.
- Nem a pau juvenal, isso é muito alto. - Me aproximei da janela e vi umas caixas do lado da parede do quarto me coloquei em pé no corrimão e desci pelas caixas.  Marcia, Angie e Rafael desceram logo em seguida.

- Meus pés estão doendo, eu mato a Edilane. - Angie se sentou no banco massageando os pés.
- E findemos saindo sem nada de novo. - Marcia ficou pensativa.
- E agora ? Voltamos a estaca zero. - Olhei para a Angie que fazia cara de dor.
- Vamos pega-la e só ter calma. Mais será que ela tem um cúmplice ? Tipo alguém do nosso grupo está a ajudando nisso tudo? Por que ela mesmo não estando mais com a gente, sempre ela sabe onde a gente está e o que estamos fazendo. - Marcia e a Angie me olharam surpresas.

- Bem provável que sim, mais depois vejamos isso com calma.- Marcia e Angie foram para casa. Rafael me deixou em casa e foi embora. Peguei meu celular e vi uma foto minha na varando da Edilane com a seguinte frase : Eu avisei.

Por Rafael

As coisas ficaram tensas depois de descobrir que a Edilane era o JP, porém a Renata voltou para mim e isso  era uma coisa muito boa. Cheguei em casa e encontro meu pai bebendo, ele jogou uma garrafa de uisque que quase me acertou.
- Que foi isso ? - Meu pai me aproximou de mim e tentou me bater de novo.
- Era para te acertar e te matar seu merda. - Me afastei dele e vi umas fotos no chão, e uma carta amaçada do lado.

- Que aconteceu aqui Pai ? - Meu pai riu alto e tomou um gole de uisque.
- Pai ? Não sou seu pai, a piranha da sua mãe nos enganou, ainda bem que não sou seu pai por que nunca gostei da sua cara, nem quando vi pela primeira vez. - Minha mãe nos enganou como assim ? Meu pai não era meu pai ?

- Pai como..
- Não me chama de pai seu rumo de bosta.- Meu pai jogou o copo no chão e se aproximou de mim com aspecto furioso.
- Pega suas coisa e vai embora ouviu. - Olhei para ele e neguei.
- Vai sim. - Meu pai me segurou forte pelo pescoço e me empurrou contra a escada. De repente ele colocou a mão no peito e caiu no chão.

- Pai, o que houve ? - Peguei o telefone e  liguei para a ambulância. Meu pai havia sofrido um infarto e estava super mal. Avisei a Renata e fiquei o restante do dia no hospital.
- Rafael. - Vi Renata chegando com a Angie, Elio e o Paco a abracei forte.

- Meu pai ele está mal. - Renata pegou em minha mão e me encarou.
- Aliais ele não e meu pai. - Todos me olharam surpresos. O médico chegou com aspecto calmo.
- Ele quer ver o Rafael. - Entrei no quarto e ele estava cheio de aparelhos.

- Olha Rafael Prado, você leva o meu nome, e carrega consigo o peso dele também... você nunca me agradou, nunca.. por isso você não é dono de nada meu, pega suas coisa e suma da minha frente. - A olhei com os olhos cheios de lágrimas.

- Mais Pai, você é meu pai, você que sempre esteva do meu lado quando criança, você me criou. - Peguei em suas mão que estava fria.
- Obrigação, la no fundo sabia que você não era meu filho, não te amo pelo contrário, vai embora. - Limpei minhas lágrimas, soltei sua mão e o encarei.

- Apesar de tudo eu sim te amo Christian Prado. -  Meu pai olhou no fundo dos meu olhos, seus olhos encheram de lagrimas e os aparelhos começaram a apitar, chamei as enfermeiras que entraram apressadas, não levou nada além de 25 segundos, meu pai havia falecido olhando em meus olhos. Cai no choro olhando, Renata me abraçou forte. Enterrar aquele cara que eu pensava que era meu pai foi muito dificil, Christian Prado sempre será meu pai. Entrar em casa depois do ocorrido foi muito dificil, pedi para guardar as coisas tudo numas caixas. Subi para meu quarto, Renata estava comigo, peguei umas malas e comecei a guardar minhas coisas.

- Para onde você vai ? - A olhei e respirei fundo.
- Uma pensão, um hotel, tenho um dinheiro guardado que dá para uns meses depois vejo o que faço. - Terminei de guardar minhas coisas, olhei para meu quarto e varias lembranças passaram pela minha cabeça, fechei a porta e era hora de encarar minha nova realidade.
- Cara vai para onde ? - Paco e os outros me encaram.

- Um hotel eu acho.

- Nada disso você vai para minha casa, la tem espaço de sobra não vou deixar meu mano na mão. Olha combinou até mano mão. - Todos rimos do Paco.
- Obrigado cara, nem sei como agradecer.

- Agradeça fazendo a chata da Renata feliz. - Confirmei com a cabeça. Me instalei na casa do Paco, era uma casa aconchegante, me deitei na cama e acabei agarrando no sono. Agora em diante não ia ser nada fácil.

Por Renata

Edilane sabia da nossa aventura na casa dela, morte do pai do Rafael, ameaças contra Elio, Cristiano e Rafael nada estava sendo fácil esses dias. Nos reunimos  todos na praça. Estava quase de noite então o movimento não estava muito grande.

- Como vai ser ? Vamo na delegacia denuncia Edilane. - Olhei para Paco e neguei.

- Não, sem provas não tem jeito, será nossa palavra contra a dela. - Todos ficamos desanimados. Cristiano chegou com um buquê de rosas nas mão e encarou Marcia.

- Marcia, me perdoa, eu errei e quero reverter isso tudo. - Marcia pegou o buquê.

- Me da uma chance de provar que eu mudei e que eu.. te amo. - Marcia o encarou e se levantou, pegou nas mãos do Cristiano.
- Eu aceito, eu te perdou. - Os dois se beijaram. Todos os abraçaram comemorando.

- Até que enfim que se entenderam. - Vi um carro passando por nos não dei muita bola, olhei para os dois que enfim estavam felizes.

Em fração de segundos ouvimos um disparo, levamos um susto, olhei para o Cristiano que estava sangrando na altura do peito. Marcia soltou o boquê no chão e gritou assustada. Os meninos seguraram o Cristiano, liguei para a ambulância, algo me dizia que havia sido a Edilane.

- Marcia.. só lembre que eu te amo.. Me perdoa. - Cristiano fechou os olhos e aumentou o desespero da Marcia.

A ambulância chegou, porém ja era tarde de mais, Cristiano perdeu muito sangue e a bala ficou localizada perto do coração que fez o estrago ser maior. Marcia chorou o tempo todo enquanto os médicos levaram o corpo para a ambulância. O enterro do Cristiano foi silencioso, Marcia não parava de chorar, e dor de perder mais um do nosso grupo. Depois desse episódio so aumentou a raiva pela Edilane. Se passaram uns dias depois dos últimos acontecimentos resolvi visitar Rafael na casa do Paco.

- Como está indo aqui ? - Rafael respirou fundo.
- Bem, diferente do que ja estava acostumado, mais bem. - O abracei.
- Você é incrivel. - O beijei e Paco chegou todo escandaloso.
- Que horror, vão pro quarto gente. - Ri dele.
- Ja sabe como vai pegar a Edilane. - Paco se sentou do nosso lado.

- Não. Ta mais dificil do que descobri que ela era o JP. To achando que ela possa ter um cumplice ou algo do tipo. - Elio mandou mensagem pedindo para ir na praça junto com a Angie. Me despedi do Rafael e do Paco e fui. Angie ficou nervosa quando soube o por que de termos ido la.

- Angie por favor me escuta, eu amo você ainda, eu errei no passado, mais eu mudei, acredita em mim. - Angie olhou para ele furiosa.
- Não dá para confiar em você mais. - Angie se virou e começou a chorar.
- Me da  uma chance Angie por favor.

- Eu ja disse que não. - Angie saiu correndo e fui atrás dela, ouvi um carro freando forte perto do Elio, me virei e vi apenas a cara do Elio que era de dor. Angie se virou e gritou quando viu Élio caindo no chão com as mãos na altura do fígado, onde havia sido feito o transplante.

- Eliiooo. - Angie correu até ele e vi um papel no chão, que estava escrito : A alma dele ja deve ta no inferno. Ja foram dois, falta apenas um. JP. A desgraçada cumpriu a palavra dela.

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