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— Foi apenas uma queda de pressão, Tae. — Yoongi tentava o tranquilizar. — Eu estou bem.

— Não acredito em você.

— Quê? — Yoongi o olhou, meio chocado.

— Não acredito, Yoon. Anteontem tu me disse que tava se sentindo muito cansado, hoje você quase caí nos meus braços ardendo em febre do nada… Não consigo acreditar que esteja bem.

— Mas estou. — Yoongi tocou em seus ombros, o olhando nos olhos.

Pareceu passar horas naquele simples toque em que os dois se perderam no olhar um do outro. Foi quase impossível cortar o contato visual, e quando finalmente puderam, estavam perto demais um do rosto do outro.

Taehyung soube ali que estava completamente apaixonado por Yoongi.

— A-Acho melhor irmos embora. Você precisa descansar. — Taehyung falou, sem jeito, sentindo o rosto quente.

— Mas… e o Jin? Vamos deixá-lo?

— Depois mandamos mensagem. Tenho certeza que ele vai entender.

No outro dia, Yoongi não apareceu para buscar Taehyung em sua faculdade. O mais novo ficou levemente preocupado, porque Yoongi nunca deixava de buscá-lo. Ele foi embora a pé e se amaldiçoou por ter esquecido o guarda chuva.

Teve de esperar a chuva passar no ponto de ônibus (o único lugar mais perto), e aproveitou para ligar para Yoongi.

Quem atendeu, no entanto, foi a mãe dele.

— Taehyung?

— O-Oi Sra. Min — nervoso, Taehyung começou. — Yoongi está com você?

— Oh, querido, Yoongi está no hospital — Ela disse — Hoje mais cedo ele estava muito tonto, e acrescentando aos acontecimentos de ontem, decidimos levá-lo ao hospital.

— Eu posso ir aí? Quero vê-lo.

— Acho melhor não, docinho. Yoongi está fazendo exames de sangue e logo iremos embora. Está chovendo, vá para casa. Ligaremos assim que der, tudo bem? — Taehyung murmurou um "tudo bem", e enfiou o celular no bolso em que a mãe de Yoongi desligou.

Junto ao céu, Taehyung chorou naquele dia, porque um coração apertado nunca era um bom sinal.

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