十三

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Min Yoongi faleceu na semana seguinte.

As células malignas se infiltraram em seu sistema nervoso e ele, que já estava fraco, não aguentou.

Taehyung teve um ataque de pânico assim que soube da notícia. Precisou de mais de quatro enfermeiros para segurá-lo, pois ele queria porque queria ir ao quarto de Yoongi e vê-lo, porém infelizmente não tinha mais permissão.

Seu Yoonie, sua estrela mais brilhante, estava apagada. O que Taehyung faria agora? Ele se sentia completamente vazio, como se uma enorme parte de si tivesse ido junto com o Min.

Jin teve de insistir muito para que ele fosse ao velório, porque Taehyung sequer conseguia sair de casa. No enterro, choveu e, mais uma vez, o Kim teve outra crise ao lembrar-se que foi exatamente em clima chuvoso que toda a doença maldita de Yoongi se deu início.

Demorou. Demorou muito para que  Taehyung conseguisse, finalmente, sair de casa. Ele não sorria fazia o quê, meses? Seu motivo para viver estava enterrado a sete palmos de terra e logo ele não se via mais apto à nada que não fosse ficar deitado.

Porém, a força que ainda tinha para continuar vinha do que se lembrava de Yoongi. Vinha dos sorrisos bonitos, dos lábios macios, do cheiro, do abraço, de como ele se empolgava falando sobre astronomia e sobre seu sonho mais puro e ingênuo de ir ver as estrelas em um foguete que foi realizado, já que Yoongi era a mais bela e brilhante estrela no céu.

E Taehyung certamente construiria um foguete, mesmo que com as próprias mãos, para poder ver a mais bela das estrelas, constelações e nebulosas: Min Yoongi.

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