Bakugō Katsuki With Female Reader.

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Você estava no Primeiro Ano do curso de Heróis da U.A, era uma aluna aplicada e dedicada às matérias, além de ser considerada uma das mais bonitas do Ensino Médio e, para completar o pacote de perfeição que você é, você é super simpática, o que te levou a popularidade de maneira muito rápida. Conquistava o coração dos garotos e garotas de jeito avassalador, mas, infelizmente ou felizmente, ninguém conseguia ao menos uma chance contigo — o que deixava as pessoas ainda mais interessadas.

Naquele dia sua amiga do Segundo Ano, Mina Ashido, a convidou para sair com ela e seu grupo de amigos em um karaokê local e mesmo um tanto relutante, pelo fato do colega de classe dela não a deixar em paz de tanto a pedir para sair — Mineta, você acabou aceitando.

"Ei, pessoal! Desculpe pela demora, tive que buscar a [Nome] em sua casa." A garota extrovertida de cabelos rosados entrou na sala de Karaokê com seu típico bom humor.

"Ehh... [Nome] cantará conosco? Que legal!" Ochaco estava animada com a participação da [cor do cabelo]. "Eu tenho certeza que ela irá ganhar, o canto está em sua individualidade."

"Como assim?" Tsuyu, curiosa como de costume, quis saber. "Qual sua individualidade, [Apelido]-chan?" A garota sapo pergunta, surpreendendo a todos com sua maneira casual de chamar a Kouhai de jeito tão íntimo.

"Oh, eu consigo fazer sons em diversas frequências dependendo da entonação. Os sons podem ser relaxantes para o cérebro, ou irritantes e até mesmo prejudiciais. Depende da entonação que eu colocar." Você, com um sorriso nos lábios, revelou para os alunos ali. Se havia algo que você se sentia orgulhosa a respeito, com certeza seria sua individualidade.

Depois de sua breve explicação, você e alguns outros estudantes conversaram entre si, tirando curiosidades a respeito um do outro. Por exemplo, você descobriu o nome de herói de cada um e suas motivações para se tornarem heróis, além de outras trivialidades.

"[Nome]-chan, é a sua vez de cantar!" Avisou Momo enquanto lhe passava o microfone e se sentava ao lado de sua melhor amiga, Jirou.

Você se levantou calmamente se posicionando no meio da confortável sala de Karaokê, respirou fundo e olhou bem para cada um presente ali antes de deixar sua voz soar clara e doce pelo local.

Enquanto cantava, era nítido seus olhos brilhando de alegria e a maneira como as notas saíam de sua boca do jeito mais gentil e elegante possível — você realmente sentia a música e conseguia expressar isso perfeitamente para os outros ao redor.

Ao terminar, observou o rosto de admiração dos presentes ali, até mesmo Bakugō havia ficado impressionado com o que saiu de sua boca. Você sorriu, contente por ter causado tal sentimento em seus senpai's e entregou o microfone para a próxima pessoa a cantar, mas o que você não sabia é que não havia ganhado apenas a admiração, mas como também o interesse, de um certo loiro ali.

[...]

"Uau, o dia foi bem divertido!" Comentou Uraraka enquanto esticava os braços para cima para se espreguiçar.

"Sim, sim! Ah, você tinha razão, Ochacho-chan. A [Nome] foi realmente melhor que todo mundo, que inveja..." Foi a vez de Hagakure falar.

"Ora, ora... Não é para tanto." Você falou enquanto balançava uma mão na frente do rosto, tentando lidar com a vergonha de algum jeito.

Você e as garotas se dirigiam para a estação de trem, estavam exaustas depois do dia divertido no karaokê e como era sexta-feira iriam para casa para passar o fim de semana com os pais. Entretanto, repentinamente, vocês foram abordadas por um certo loiro de olhos carmesim que sem mais nem menos a puxou pelo pulso a arrastando para um canto mais calmo e privado. 

"Me passa seu celular." Ordenou com a voz firme enquanto olhava seriamente para a garota (mais ou mais baixa) que ele.

"Isso é um assalto?" Você perguntou séria, parecia calma mas para ser sincera estava um tanto preocupada com a resposta que viria do garoto. 

"Você por acaso é idiota? É claro que não é assalto, eu quero seu número de celular." Katsuki tinha o rosto levemente corado quando terminou de formular a frase, mas certamente, entre os dois, quem estava com as bochechas mais avermelhadas era você — sem dúvida alguma.

Você, totalmente desajeitada, enfiou a mão dominante no bolso de seu casaco buscando por ser aparelho celular para ver seu número anotado em uma caneta permanente na sua capa transparente — já era comum você se esquecer seu número, por isso o deixou anotado ali. 

Virou a parte traseira para o garoto que olhou em confusão para você e mordeu o próprio lábio inferior se contendo para não rir de você, francamente, quem é que pode ser tão esquecido de precisar anotar o próprio número?

"[Nome e Sobrenome], salve assim, por favor." Você pediu com o tom de voz baixo. 

"Irei salvar como eu quiser, idiota." Grosso, como o esperado, ele lhe respondeu e passou por ti pisando duro e esbarrando o ombro no seu seguindo em direção a um caminho oposto ao que você iria pegar. 

Você torceu o nariz em confusão, ainda estava meio estática pelo o que tinha acabado de acontecer ali. Katsuki Bakugō havia mesmo pedido seu número? Sabia da fama do garoto de ser todo bruto, então provavelmente seria apenas uma brincadeira de mal gosto — foi o que pensou você. 

Seguiu para casa ainda pensativa no que havia acontecido mais cedo, suas amigas também não ajudaram muito lhe perguntando o tempo todo sobre o que vocês tinham conversando e você só pôde realmente pensar em tudo com calma quando chegou em casa. 

Deixou seus sapatos de lado e se dirigiu para mais adentro da casa, olhando em volta e procurando por algum sinal de seus familiares, mas não havia sinal algum de alguém ali. Provavelmente ainda estava trabalhando, era comum  nas noites de sexta-feira seu familiar fazer horas extras.

Subiu as escadas apressada com vontade de olhar seu antigo quarto e sentiu conforto em ver como continuava a mesma coisa, por mais que estivesse estado ali no fim de semana passado, quando você gosta de seu lar mesmo 1 hora longe faz falta e dá saudade. 

Você tomou um banho demorado e relaxante em sua banheira enquanto continuava com os pensamentos voltados para um loiro, estava ficando já frustrada por não tirar aquele garoto bruto de sua mente. Oras! Haviam tantos outros garotos para pensar, como o... ou então... Não. Você não conseguia ter mais ninguém em mente. Aquele menino, diferente dos outros, não tentou forçar simpatia ou uma "boa primeira impressão", na verdade foi totalmente o contrário. Ele havia sido um ogro com você, algo que ninguém nunca havia feito — provavelmente é por isso que estava a pensar tanto nele. 

Suspirou cansada se retirando de seu estado de molho na água e se enrolou na toalha, foi direto para o quarto e se jogou na cama macia assim mesmo, estava sem paciência alguma para vestir alguma roupa e cansada demais para se mover de qualquer forma. 

Quando estava prestes a pegar no sono, um barulho de notificação invadiu seus ouvidos e em uma euforia momentânea você pegou seu celular, olhando com satisfação o visor que mostrava mensagem de um número desconhecido ali. 

Oi, idiota.

Não era uma brincadeira de mal gosto afinal.

[...]

Bom, eu me esforcei mesmo pra tirar isso da mente e eu finalmente consegui, créditos à @Inosuoseme por me ajudar com o que escrever.

Capítulo ainda não foi revisado, desculpe pelos erros.

BNHA - I M A G I N E SOnde histórias criam vida. Descubra agora