𝕻𝖗𝖔́𝖑𝖔𝖌𝖔

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 Se sentia perdida, totalmente desorientada.

Naquele momento não sabia quem era, a única coisa que tinha certeza era que estava viva, mas por quanto tempo?

Há alguns minutos havia despertado e descobrira que se encontrava em um quarto, com uma decoração minimalista e em tons neutros, alguns raios de sol ultrapassavam a cortina entreaberta e iluminavam o cômodo. E o cheiro presente era de café recém passado e bolo. Tudo aparentemente inofensivo.

Tentou levantar a cabeça para observar melhor o ambiente, porém a fadiga que dominava seu corpo e nublava sua mente a impedia, mas ainda assim conseguiu mover ela para o lado esquerdo, onde notou seu braço enfaixado e teve mais uma certeza: Estava machucada e provavelmente dopada (n/a: oh vidão), e aquilo estava a assustando, mas isso não é uma surpresa para ninguém, quem em seu lugar não ficaria aterrorizado?

Escutou barulhos de passos no corredor, automaticamente deixando seu corpo tenso, estava em um estado completamente vulnerável, indefesa de quaisquer males. A porta abriu, e em passos silenciosos, uma mulher que aparentava ter uns 24 anos adentrou o quarto. Seu cabelo ruivo, preso em um coque mal feito, deixava algumas mexas caírem em seu rosto, um belo contraste com a pele alva da moça.

Ela segurava uma bandeja de café da manhã, e quando notou que a debilitada estava acordada, deu um sorriso que poderia facilmente iluminar uma cidade inteira.

- Katherine, finalmente você acordou! – Falou a dona dos olhos verdes, se aproximando, a felicidade dela estava estampada em sua face, e acendia um sentimento em Katherine, que acabara de descobrir seu próprio nome.

- Onde eu tô? Quem é você? – Perguntou de forma ríspida, as aparências enganam até aos mais abeis dedutores, já que sabia que à fofura contida em pantufas de coelhinho poderia esconder a face de uma cruel assassina.

Aquele tão belo sorriso diminuiu, dando um ar de melancolia a moça, no silencioso quarto apenas foi possível ouvir um suspiro seguido a um murmuro, que falava algo como "Os médicos avisaram que isso poderia acontecer".

- Prazer Maressa, sua... – Uma pausa hesitante ocorreu no meio da frase, como se estivesse aterrorizada – Melhor amiga. E novamente bem vinda ao sua casa.

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Voltei, agora vocês que me aguentem, pq vou começar a publicar de verdade conforme eu for terminando de revisar os capítulos, senão sei que vai levar mais um ano pra postar. 

Me digam o que acharam por favor <3

- L.F.E.

Encore - História OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora