Boa leitura
Sanji
Depois de arrumar toda a cozinha que kami, garanto que era muita coisa para lavar. Sai da cozinha acendendo um cigarro e comecei a andar sem rumo pelo enorme navio que o sunny era. Fui andando e andando e acabei chegando no lugar menos provável de todos, o ninho do corvo. Tá quem sabe eu até sei como tenha chego aqui. Com minhas pernas, óbvio. Ok, acho que vou começar a ser realista comigo mesmo. Eu mesmo, falando só comigo não ligo para rótulos,sexualidade, ou se ficaria com o mesmo sexo. Só que, quando se trata de falar isso com alguém ou sei lá quem sabe estar gostando do espadachim gato do nosso bando, eu fico com receio do que as pessoas vão falar. Sei que na nossa tripulação não teria esse problema já que acho que nosso querido Capitão tenha uma queda pelo trafalgar, mas vamos deixar isso para outra hora. Cérebro ma lembre de fazer conclusões provavelmente erradas da tripulação. Bom voltando a minha situação atual estou bem em frente a porta do ninho e tenho certeza que o zoro já sabe que eu estou aqui, não é atoa que ele é tão bom no haki de observação. É meu eu, vou ser realista gosto desse cara. Maldito seja os pais desse cara gostoso que que eu tenho uma queda e com quem eu divido o quarto. Estou a tanto tempo divagando que meu cigarro até acabou, quando ia acender outro...
Sanji off
Zoro
Estava treinando como sempre até que sinto alguém se aproximando quanto mais perto vai ficando mais certeza eu tenho de quem é, sanji. O que eu quero saber é o por que ele esta aqui e porque ele esta demorando tanto para entrar. Acho que ele já está lá fora a uns 10 min. Cansei de esperar levanto da onde eu estou e abro a porta. Ele pareceu tão surpreso que o seu cigarro foi ao chão. Agora quem não sabia o que fazer era eu. Estávamos parados que nem idiotas olhando um para a cara do outro, comecei analisar toda a sua face, seus olhos num azul brilhante, sua sobrancelha por mais estranha que era para mim antes agora ela já é bem mais normal é harmônica com seu rosto arrisco a dizer que sem elas ele não seria essa pessoa tão bonita,seus cabelo loiro brilhante e seu cavanhaque que sinto que no seu beijo ele deve dar uma espetadinha mas sinto que essa será bom. Nem acredito que estou pensando nisso, nem falo direito com ele e quando eu no vejo é isso que eu penso. Kami estou mais pervertido do que ele agora.
- baka Marino!
-heeee, porque está me chamando assim? Nem fiz nada para ser chingado. E sério isso machuca.
Não acredito no que eu acabei de falar, eu falei que isso machuca, ser chingado por ele sim machuca mas não era para eu falar isso o que ele vai falar agora!? Vai me zoar para sempre.
- d-desculpa eu não sabia. Kami- sama eu sou que nem eles, Fasso a mesma coisa e nem percebia. Deus me desculpe. Zoro desculpa.
O que foi que eu fiz agora eu tenho a pessoa que eu amo chorando na minha frente e eu não tenho nem ideia do que ele esta falando.
-S-sanji o que aconteceu?
- Eu estou fazendo com você o que eu sempre recebi e sequer percebi isso. Eu sou um monstro!
Nesse momento percebi que não era algo simples, E depois que ele foi de joelho ao chão tive a certeza do que deveria fazer.
Abaixei coloquei minha mão em seu rosto e fiz ele olhar para mim, os olhos que eu tanto amo, os azuis brilhantes agora estavam marejados. Sua bochecha por mais que estivesse lindas rosadas estavam manchadas por lágrimas. Não tive dúvidas. O puxei para um abraço, pus uma das minhas mãos em sua cintura o trazendo para mais perto com a outra afagava suas costas. Senti o aperto das suas mãos em minha roupa enquanto ele falava inúmeras desculpas em meio aos soluços.
- shiiii, está tudo bem. Está tudo bem.
Percebendo que seu choro não passaria tão cedo e ficar de cócoras com um ser agarrado em você não é a melhor posição, desci minhas mãos para a sua bunda e o impulsionam para cima. Ele rapidamente entrelacou suas pernas em minha cintura, me olhando assustado. Tirei uma das minha mãos de lá é a levei para o seu rosto. Comecei um leve carinho em sua bochecha e ele começou a chorar de novo, afundando de vez sua cara no vão do meu pescoço. Fechei a porta e a tranquei para que ninguém nos atrapalha-se, caminhei então até o sofá que residia no cômodo me sentei, ageitei ele em meu colo e dei início a um cafuné. Depois de muito tempo naquela posição sinto seu aperto diminuindo e seu choro parando. Ele retira seu rosto do meu pescoço e sua mãos continuam em meu abdômen. Levo as minhas que até então estavam em suas costas para o seu rosto e enchugo os últimos vestígios de lágrimas.
- desculpa.
Foi a primeira coisa que ele me disse.
- não se desculpe. Quer me contar o que aconteceu? Se não quiser, eu entenderei.
- sim quero contar acho que já está na hora de alguém saber o porquê de eu não "ter" sobrenome ou não falar da minha família. E bom depois do jeito que você me viu hoje acho que é a pessoa certa.
Me fala dando um sorriso bem pequeno quase impercetível. Depósito um beijo no topo de sua cabeça e digo:
- muito bem estou te escutando. E não se preocupe não contarei a ninguém, já que creio que esse é seu desejo.
- obrigada.
Sou agradecido com um enorme sorriso e eu abraço caloroso. Não minto isso melhorou o meu dia.Desculpe os erros. Espero que tenham gostado -3-
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Entre farpas
Romancecompanheiros ou um pouco mais. sinopse uma bosta, mas a história vale a pena.