A pior Morte Poetica

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  A pior morte poética
  É quando o tempo mata,
  É quando a própria poesia
  Mata o poeta...

  Quando tudo a volta mata,
  Quando antes a poesia uma arma,
  Agora o poeta mata,
  Quando tanto pranto,
  E quando escrever lhe faz estar no frio suando,
  A cada palavra a mão treme parando,
   Cada rima má amada te deixa sangrando.
  Não ligando
  Para a rima pobre,
  Para o romance pobre.
  Não importa o gerúndio que empobrece o que já é em sua essência o amor pobre.

Saulo Queiroz.

um pássaro entre mil céus Where stories live. Discover now