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Não sei ao certo de onde saiu a coragem de beijar Jeongguk, apenas me pareceu certo no momento que o vi passando pela porta e vi que estava bem. Tamanha era minha preocupação com o maior.
Não queria encerrar aquele contato, mas tínhamos que respirar.
— Céus, Gguk, estava tão preocupado! E sei que já disse isso mas, não tem ideia do que passou pela minha cabeça. — disse enquanto apertava o híbrido em meus braços.
— Hyung, eu realmente aprecio esse abraço, mas preciso voltar a respirar — afrouxei um pouco o aperto, mas não o afastei de mim. — E está tudo bem, sério, já disse. Desculpe por te preocupar.
— Não se desculpe por algo que não foi sua culpa. — fiz um pequeno carinho em uma das orelhinhas peludas — Mas me conte, o que exatamente aconteceu?
Então ouvi atentamente o Jeon contar que fora levado para o lugar onde vivia antes de nos encontrarmos, cada frase era um planejamento diferente de como mandar Kwan para o inferno.
Contei o que aconteceu na noite anterior quando cheguei em casa e a mesma estava toda revirada sem nenhum sinal do mais novo.
Tentei me acalmar e liguei para Hoseok, que além de melhor amigo de Jeongguk, era híbrido também, às vezes havia algo que eu não soubesse e precisassem ficar sozinhos ou talvez algum tipo de surto, mas o mais velho não confirmou nem uma das hipóteses.
Ótimo, então o que seria? Não achava que Jeongguk iria querer fugir de casa ou sei lá, ir atrás de alguém. Nem um motivo plausível aparecia em minha mente e isso somente aumentava meu desespero e pensamentos negativos.
Decidi então que o procuraria pela vizinhança, às vezes ele só queria dar um volta e acabamos nos desencontrando por acaso. Peguei um casaco e tranquei a porta assim que saí, me assustei com o frio que parecia ter aumentado depois que entrei em casa.
Voltei frustrado após ter andado por duas quadras, sem nenhum sinal do outro. Suspirei, vendo que já se passava das três da manhã e que não poderia fazer muita coisa, apenas esperar. Preparei um lámen e o comi sem tirar os olhos da porta da frente, a esperança de ver meu menino passando por ela era maior que tudo.
Olhei ao redor mais uma vez e não consegui me preocupar com toda a bagunça, nada mais me importava naquele momento. Não me restou fazer nada além de me jogar no sofá e torcer que tivesse boas notícias ao amanhecer. Não me daria o luxo de dormir, sem saber onde Jeongguk estava ou o que poderia estar passando.
Várias coisas ainda passavam pela minha cabeça, estava quase chorando com tamanho desespero que apenas crescia a cada minuto que parecia se arrastar.
O alívio que senti quando o vi passando afobado por aquela porta não poderia ser descrito em palavras, céus! Meu coelhinho estava de volta e, aparentemente, bem.
Naquele momento, eu era o homem mais feliz do mundo, não foi a toa que minha ficha demorou um pouco para cair.
Então chegamos nesse momento, onde havia uma mistura de sentimentos dentro de mim e, com certeza, do Jeon também. Não sabia como abordar o assunto do beijo, nem sabia se ele queria falar sobre, então decidi que o melhor foi tê-lo puxado e o deitado junto comigo no sofá, abraçando seu corpo com força novamente.
— Hyung, precisamos arrumar a casa, olha o caos que Kwan deixou isso! — levantou um pouco a cabeça, que estava em meu ombro, seus olhos redondinhos eram como um universo inteiro a ser explorado. — Hyung?
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I'll show you the world ¦ pjm+jjk
FanfictionUma infância marcada pelo assassinato dos pais, uma adolescência em cárcere e um destino incerto, era o que Jeon Jeongguk tinha quando decidiu dar um basta em todo o sofrimento que passou e fugiu de casa. Uma vida corrida, amigos doidos, uma faculd...