Good morning

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Abri meus olhos devagar, me espreguicei e comecei a olhar em volta. Eu estava numa maca, com alguma coisa presa no meu dedo. Comecei a prestar mais atenção no quarto, na minha esquerda pude ver uma máquina ao meu lado fazendo um barulho que provavelmente significava minhas batidas cardíacas, mais perto da cama uma bandeja com algum tipo de sopa e um copinho de agua, a minha frente tinha uma parede branca com uma porta da mesma cor no canto, mais pro lado encontrei uns armários, e quando fui dar uma olhada no ultimo canto do quarto encontrei um homem meio familiar, com jaleco branco e uma prancheta na mão. 

“Good morning, Ms Stevens” – Eu conhecia aquela voz, eu já tinha o visto em algum lugar só não me lembro onde. 

T: Bom dia, St Stevens.

– “Is 6am and the medicine that I gave to you is visibly still doing effect, so sleep a bit more and when you wake up again, you’ll be liberated. Before it, no.”

T: São seis da manhã e o remédio que eu lhe dei visivelmente ainda está fazendo efeito, então durma mais um pouco que quando a senhorita acordar novamente, ira estar liberada. Antes disso, não.

Claro! Me lembro dessa voz gritando “Se afastem, preciso de espaço! Ela precisa respirar.” Então, ou o homem que salvou minha vida na noite passada era um médico muito charmoso, ou, como ele disse, o remédio ainda está fazendo efeito. 

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(9:18h) 

Acordei, mas dessa vez sem medico nenhum no quarto. Apertei um botão que estava do lado da cama escrito “Enfermeira” e dois minutos depois apareceu uma mulher baixa de aparentemente 48 anos, cabelos ruivos e com a mesma prancha, ou uma parecida, que o outro homem segurava.

- “Hello, how are you feeling?”- Eu estava bem, a tontura tinha passado e a dor não era mais tão grande. 

T: Olá, como está se sentindo?

- “The dizziness probably was because of the medicines that the Doctor gave to you. But I have good news, you’re liberated. You already can get your stuff back and go to the secretariat.” - Sera que não dava pra pelo menos falar o nome dele? 

T: A tontura provavelmente foi por causa dos remédios que o Doutor lhe passou. Mas tenho uma boa notícia, você está liberada. Já pode pegar as suas coisas e passar na secretaria. 

Agradeci, e levantei da cama lentamente assim como ela me dizia para fazer.

– “Does the Miss need a telephone to call to someone or to a taxi?” 

A senhorita precisa de uma telefone pra ligar pra alguém ou para um taxi?

– “I think my friend is sleeping now, and I don’t have money to pay a taxi. But I can take care myself, thank you for offering.” 

T: Acho que minha amiga está dormindo agora, e não tenho dinheiro pra pagar taxi. Mas deixa que eu me viro, obrigada.

– “Are you sure?” – Concordei com a cabeça e fui pra secretaria, assinei alguns papeis e sai daquele hospital o mais rápido possível. Hospitais me deixam com uma sensação ruim, me lembra coisas ruins e todas aquelas pessoas doentes dão um ar mais depressivo ainda.

T: Tem certeza? 

Eu estava na rua, sem saber direito o caminho quando comecei a ter a sensação de estar sendo seguida. Olhei pra trás, e vi uma Veloster preta com os vidros escuros andando devagar, acelerei o passo, mas é claro que não o suficiente pra ser mais rápida do que um carro. O mesmo chegou mais perto, parou do meu lado e abriu as janelas. Quando olhei pra dentro, vi um homem de terno que parecia com meu médico, só que sem o jaleco. 

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⏰ Última atualização: Nov 02, 2014 ⏰

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