CONTÁGIO

51 12 76
                                    

Assim que saíram as pressas da base militar onde estavam, o veículo permanecia em alta velocidade pelas estradas enquanto dante ficava extremamente preocupado com sua esposa. A mão direita foi levada ao bolso para pegar o celular e tentar ligar no dela, que estranhamente não demorou para ela atender, já que não respondia os rádios do Walk-Tok.

Dante: Dara ? Amor ? Está aí ?

O celular demorou a ter resposta por conta da área de cobertura onde ela possivelmente se encontrava.

Dara atendeu desesperadamente o telefone depois de inúmeras tentativas de se acalmar, levando o aparelho a orelha e escutando a voz de seu marido que perguntava preocupado como ela estava.

Dara: Tem algo muito errado por aqui, amor, muito errado, eu acabei matando dois soldados sem saber a causa, estou tremendo de nervosa e não sei o que está acontecendo, porque nos mandaram para um lugar assim ?? A missão era clara, só observar e ir embora, não disseram mais nada.

Dante foi ouvindo cada palavra que ela dizia rapidamente sem pausas por conta de estar nervosa, porém o foco das mortes o chamou mais atenção.

Dante: Espere, você matou dois soldados ? Como assim ? O que houve ?

Perguntou mais calmo por ela estar bem, porém extremamente curioso para saber o porquê do ocorrido.

Soldado Alex: Senhor, o sinal do celular vem daquela estrada a frente, estão em movimento e vamos encontra-los no caminho.

Dante: Certo, prossiga nela mesma. Amor, estamos a caminho, na base resolvemos o que houve e tiramos satisfação sobre o ocorrido. Pare o carro e nos aguarde, estamos próximos de vocês.

Dara: Certo, vamos esperar dentro do carro, não quero ficar fora.

O silêncio seria quebrado apenas por folhas e algumas árvores se mexendo por conta do vento forte que batia em contato com o veículo e chão empoeirado.O carro seguia em intensa velocidade para atravessar aquele matagal que seria mandado a localização de onde se encontrava o veículo de Dara e o soldado que a acompanhava. Não demorou a se aproximar ainda mais até conseguir ver as luzes dos faróis e estacionaram na frente, empunhando os fuzis enquanto os dois soldados ficavam atentos a qualquer movimentação estranha que poderia vir dos matos que cobriam as laterais da estrada, parecendo mais uma espécie de milharal.

Dante desceu rapidamente do carro e foi em direção a sua mulher, que também abriu a porta e foi logo o abraçando forte enquanto os soldados se cumprimentavam e continuavam apostos aguardando as novas ordens.

Dante: Certo, vamos voltar para a base, precisamos ver o que realmente aconteceu por aqui e se eles sabiam de algo que não nos contaram.

Um dos soldados foi sozinho em direção ao veículo, abrindo a porta e entrou no veículo ordenado logo atrás do principal, onde Dante, Dara e os soldados abrirão as portas e entravam e já fora seguindo de volta para a base, ligando os motores e saindo as pressas do local, atravessando novamente todo o vasto milharal que cobria aquela área.

Assim que chegaram perto das estradas que daria acesso a base, começaram a estranhar a movimentação de veículos que por sinal, estava extremamente baixa, na verdade não possuía nenhum veículo se locomovendo.

Dante: Estranho, geralmente sempre tem carros por aqui, assim como ocorreu quando saímos... Soldado, siga em frente até a guarita.

Alex: Sim, senhor.

Movimentou o veículo e deu duas buzinadas para sinalizar ao carro de trás para reduzir a velocidade e os seguir pelos corredores que a própria base deixava nas estradas para um melhor controle de movimentação. Ao chegaram na guarita, não encontraram ninguém dentro, onde normalmente havia sempre guardas protegendo o local.

The Zombies ArkhamOnde histórias criam vida. Descubra agora