Star Wars: O Artista Da Guerra

Capítulo 1

Gilad Pellaeon andava pelo corredor em direção à sala de comando do grão-almirante. Chegava informações e um relatório de missão que ele tinha que reportar.

O ex-comandante que agora era grão-almirante era chamado Thrawn, mas seu nome não era Thrawn segundo os relatos imperiais antigos. Seu nome era Mith'rawn'nauruodo.

Ele era um estrategista lendário e brilhante. O maior estrategista líder que já se ouviu no Império era Thrawn. Ele era cheio de cartas nas mangas. Táticas e táticas e táticas. Raramente ele perdia uma batalha, mas não hoje.

O Império Galáctico Remanescente estava nas mãos azuis de Thrawn. Ele chegou na porta da sala de comando do grão-almirante.

Ele pediu para Thrawn, em intercom, que permitisse que entrasse porque tinha informações e um relatório de missão concluído.

Thrawn não respondeu. Não parecia ter ouvido a mensagem. Pellaeon tentou de novo. E de novo. E de novo.

Até que uma criatura felina apareceu por trás e assustou o pobre capitão da Quimera.

- Raios, Rukh - exclamou Pellaeon com um pulo. - Mas o que raios você faz aqui?

- Fazendo minha missão, capitão Pellaeon - respondeu o Noghri. - Você pode entrar.

- Obrigado - grunhiu Pellaeon. Ele entrou e a porta se fechou atrás de si. Na sala de comando, havia várias artes variadas da galáxia. Esculturas, quadros e pinturas lindas para Pellaeon. Em linha reta se encontrava uma cadeira preta-acizentada brilhante. Thrawn se encontrava lá.

- Entre, capitão - a voz calma e suave de Thrawn disse. - Presumo que veio para reportar informações e um relatório de missão.

Thrawn havia ouvido tudo o que Pellaeon disse! Ele só aguardava que o guarda-costas Rukh permitisse que Pellaeon entrasse.

- Sim, senhor - disse Pellaeon com uma voz formal para os oficiais imperiais. - Cheguei a receber informações. Nós conseguimos fazer reconhecimento de Jakku. Tem muitos ladrões, foras da lei e lembra Tattoine. O relatório de missão é: as naves-sentinelas conseguiram fazer uma infiltração e tirar alguns importantes arquivos de Coruscant, nos Mundos dos Núcleos.

- Ótimo, nova ordem: eu quero que registrem as informações de Coruscant no armazenamento de leitura da Quimera - ordenou Thrawn.

- Sim, almirante - disse Pellaeon, voltando-se para sair, quando um barulho se ouviu na sala de comando. Se virou e olhou para Thrawn.

- Grande Almirante Thrawn para ponte, acione o alerta vermelho e me diga, com calma se possível, o que está acontecendo - disse Thrawn, acionando o intercom.

- Estamos sob ataque, senhor - disse o tenente Tschel com uma tentativa de se acalmar. - Quatro fragatas de ataque da Nova República estão chegando - do lado de fora se ouvia pequenos sussurros das cirenes. Pellaeon praguejou baixinho.

- Faça um reconhecimento do líder inimigo, tenente - ordenou Pellaeon. - Depois acione a Quimera em toda potência e prepare-se para o salto de velocidade da luz.

- Atrase o salto, tenente - ordenou Thrawn. Subitamente a sala se transformou numa sala tática e estratégica com vários displays e maneiras de derrotar aquelas fragatas com um único destróier estelar, no caso a Quimera. - Venha, capitão, assista e aprenda. - ele acrescentou.

Thrawn se inclinou para frente, na cadeira. Ele ordenou mais:

- Ponte, quero uma rotação vertical de bombordo de 20 graus; leve-nos direto até o vetor dos invasores, a superestrutura apontando para eles. Assim que estiverem dentro do perímetro externo, a linha de sentinela do Setor Quatro deverá se reagrupar atrás deles e embaralhar todas as transmissões. Caças TIE, lançar quando prontos, formação de ataque: Marg Sabl.