O coringa

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Um riso frouxo.
Desespero, coração roxo.
Ninguém percebia que não era engraçado.
Externamente sendo zoado.
Internamente amaldiçoado.

Momentos inesperados,
Trazia a repulsa do acaso.
A cada soco na cara.
Um sangue, um rastro.

E Rousseau estava certo.
O homem nasce bom.
Matar é uma piada pra quem na música não ouvia o som.

Os pássaros não cantam mais naquela alma.
Ou melhor, nunca cantaram.

A mãe podre de interno.
Enfiando a faca no distúrbio do filho.
Onde ali era seu ninho.
E ele sempre ficava sozinho.

Ele queria arrancar risos, sabemos.
Mas não podemos fazer tudo que queremos.
E com um mar de sangue nos envolvemos.

E no final?
Sobreviveremos?
Aquele sorriso vermelho brilhou de verdade.
A essência da felicidade,
Foi vista em meio a maldade.

O caos estava instalado em toda a cidade.
Sim!! O Coringa ria com toda veracidade.
Palmas para o melhor vilão da humanidade".

Meu interno e externo!Onde histórias criam vida. Descubra agora