3. Gay panic e sintomas da paixão

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Notas iniciais: Olha quem já chegou com uma capitulo novissimo em folha em mais uma quarta-feita? Eu mesma, porque nas quartas nós usamos rosa e o ranger Jimin veio alegrar vcs mais um dia <3

Agradeço mais uma vez toda a equipe do @Magicshxp, e principalmente á @artistbaek por betar mais um capitulo e ser incrivelmente maravilhosa (Ela escreve umas fanfics incriveis, recomendo vcs visitarem o perfil dessa rainha)

Eu fiquei muito baitola nessa capítulo e espero profundamente que vcs gostem, boa leitura s2



— Tio... Com quem você tanto fala nesse celular? É alguma namoradinha? — Hana sorriu de forma sapeca, tentando ver por cima dos ombros de Jungkook, que estava agachado no chão, com quem ele tanto conversava durante o intervalo das aulas.

A menção do "namoradinha" fez com que Jungkook encolhesse os ombros, sorrindo um tanto quanto envergonhado ao bloquear a tela do celular para que a menina não visse com quem ele tanto trocava mensagens.

— Não é nenhuma namorada, anjinho. É só um amigo. — Se levantou, apertando a pontinha do nariz da garotinha de dez anos.

— Amigo, é? Meu irmão não fica rindo igual um bobão quando conversa com os amigos dele! — A menina ria de uma forma travessa, carregando um ar desconfiado.

— Bobão? Você vai ver o bobão quando eu te pegar e jogar pela janela! — Jungkook ameaçou a correr atrás da garotinha, que logo saiu na frente rindo escandalosamente.

Okay, talvez Jungkook tivesse a ideia de que realmente ficava meio "bobão" enquanto olhava as mensagens que Jimin lhe mandava, até mesmo as fotos que o mais velho vivia mandando de coisas aleatórias do seu dia.

Naquele espaço de quase uma semana e meia, não houve um dia em que os dois não haviam conversado por longas horas ao decorrer do dia, em todas as horas livres que ambos compartilhavam, para ser mais precisa.

O mais engraçado era que ambos eram muito diferentes, tanto de personalidade, quanto por gostos, e mesmo assim os dois encontraram uma maneira única de fazer o assunto fluir com naturalidade, de uma forma que nenhum deles queria parar com os áudios e mensagens. Jungkook não passava tantas horas seguidas no videogame ou em seus doramas, e Jimin até mesmo passou a acordar mais cedo para poder conversar com o mais novo durante os intervalos que ele tinha das aulas de dança matutinas, que dava na academia para crianças, como no momento atual em que Hana tinha pegado seu professor no flagra sorrindo para uma das várias fotos de Jimin.

Desde o convite para sair que Jimin tinha feito na primeira noite em que conversaram — esse no qual Jungkook tinha fingido não entender — não houve mais nenhuma conversa séria entre um possível encontro, mesmo que secretamente fosse a vontade mútua de ambos.

Jimin queria saber como Jungkook era pessoalmente, como era o som da sua voz sem ser por pequenos ruídos, como era seu rosto que ele nunca mostrava por inteiro nas fotos. Queria poder saber qual era o cheiro do seu perfume — ele chutava que Jungkook cheirava a nenê — se o seu abraço era gostoso como o maior disse que era, e ainda mais, como seria beijar aquela boquinha tão rosinha.

Já Jeon queria ver o sorriso de Jimin, ouvir a risada gostosa e sair com ele para todos os lugares de Seoul que o menor tinha dito que nunca foi. Mas, diferente de Jimin, Jungkook achava que aquele era um devaneio utópico de sua cabeça criando uma perfeita fanfic dele com Park.

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