Lua de sangue;

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솝Gwangju

Hyo-Jong estava tranquilo em seu escritório, pensando em novas estratégias para melhorar a administração de seu reino. Apesar das coisas estarem caminhando muito bem, o arcaico não era legal, podia ser de boa comodidade, mas tinha que se estar ciente que as coisas estavam sempre em evolução e precisava caminhar junto com o tempo em avanço para o futuro.

Era esse o papel de um administrador, ainda mais de um reino inteiro.

Sabia que ainda estava jovem, mas sua maior preocupação atual no momento era Hoseok, seu filho, seu herdeiro, aquele que governaria Gwangju futuramente após a sua morte, ou quando resolvesse "se aposentar". Estava preocupado, pois apesar de Hoseok parecer alguém responsável, a insegurança que ele lhe trazia não era nada boa.

Talvez fosse coisa da idade, devia se acostumar, não deveria esperar os mesmos anseios de Hoseok ser igual os seus na época em que tinha sua idade. Tudo bem que quando Hyo-Jong tinha dezoito anos possuía desejos e planos muito mais diferentes do que o filho tem agora, ser um governante sempre foi lhe um sonho...

Talvez tivesse pegado muito leve com o seu sucessor, mas apenas por causa que não queria que Hoseok sofresse tão imensamente da forma que o próprio sofreu com a pressão que lhe fora imposta.

Afinal de contas os tempos eram diferentes, e com a intercessão de Hyuna nunca pode pegar pesado de verdade com Hoseok e o fazer assumir todas as responsabilidades do jeito que queria. Os atos de rebeldia do filho eram apenas uma forma de manifestar o quanto era descontente com isso, e talvez tivesse mesmo razão de ser.

Já se nasceu com um papel e roteiro imposto a se seguir.

Não existia nada que pudesse fazer.

Se nasceu para ser um rei, siga as regras do jogo e não deixem que façam xeque mate.

Mostre que no tabuleiro quem manda é você.

Apesar de saber que era uma pessoa odiada por todos, inclusive pelo seu filho — aquele orgulho de marca de território independente, junto com a rebeldia de não querer se prender as rédeas do pai —, Hyo-Jong sempre tentou dar o melhor para sua família.

Sim, Hyuna e Hoseok eram seus bens mais preciosos.

Em todo o sentido literal falado.

No tangível, e intangível, no que era visto, e no que estava invisível aos olhos dos outros humanos.

Eram seus amores, eram os seus segredos, seus pecado vítima de sua loucura.

Mas tudo estaria bem, enquanto continuasse bem.

— Pensando na vida? — Teve seus pensamentos dizimados pela voz doce de sua esposa que chegou no escritório em que estava.

— É... estava distraído — Sorriu sem graça, logo voltando a ficar com o rosto decoroso de sempre. — As vezes penso que Hoseok me odeia — Desabafou.

— Ele não te odeia... você ainda é o pai dele, só que os gênios e as personalidades de vocês são completamente opostas — Hyuna tentou consolar.

— Hyuna o garoto não parece me levar a sério... ele fica vivendo essa vidinha sem se preocupar com o amanhã...

— Olha, aí você já está exagerando — Hyuna interviu. — O Hoseok é jovem ainda, ele se dedica no que é necessário em suas obrigações para com o reino, talvez ele não seja completamente feliz com isso como você espera, mas ele ainda se esforça para realizar os seus desejos — Hyuna disse. — Você viu na entrevista que ele e o Yoongi fizeram para o canal estrangeiro... eles defenderam o Império com unhas e dentes, Hoseok falou com orgulho do nosso povo — Disse e então Hyo-Jong sorriu.

O Sarcófago de Gwangju |sope|Where stories live. Discover now