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Hero se sentou na cama e ficou me olhando. Olhei para o seu quarto inteiro e depois o vi, e ele ainda estava me encarando, não sabia como reagir, cruzei os braços e fiquei exatamente naquela posição.

"Jô, o que você acha que vai acontecer depois que filmarmos?"

"Como assim? Você quer saber se vamos ter mais coisas para fazer ou se vamos embora?"

"Isso!"

"Acho que cada um vai para a sua casa, igual no ano passado..."

"Ah, e dessa vez você vai me visitar em Londres? Ou vai sumir como da outra vez?"

Sorri e afirmei com a cabeça, respondendo sua pergunta, de que tentaria visitá-lo, no mesmo momento o encarei para ver sua reação, Hero estava me olhando, sorriu e bateu levemente na cama, indicando que eu me sentasse ao seu lado, e foi o que eu fiz.

"Jô..."

"Hero, eu..."

Falamos ao mesmo tempo, e quando nos viramos, nos perdemos em nossos olhares, eu o encarava e ele fazia o mesmo. Hero me deixa sem palavras, me deixa querendo olhá-lo profundamente. Fomos aproximando nossos rostos, até que senti seu cheiro, e notei cada detalhe do seu rosto, sua boca, seu olhar, tudo, olhava para seus olhos claros e penetrantes, depois para a sua boca, que estava meio aberta, senti seu hálito, sua pele, até fecharmos os olhos, depois disso, senti seus lábios nos meus. Não os sentia desde seu aniversário, meu sentimento era uma mistura de uma sensação libertadora com outra de: Não posso fazer isso, Jô se controla, mas já era tarde, e essa mistura de sensações me tirava o fôlego, não consegui me controlar e não queria parar.

Sua mão fazia carinho no meu rosto e logo foi para o meu cabelo, virei em sua direção e passei meus braços pelo seu pescoço, ainda o beijando, nossas línguas dançavam e eu fui aproximando meu corpo do dele. Ele colocou a mão na minha cintura e a apertou, senti um arrepio dentro de mim, cada movimento fazia com que nossos beijos fossem mais intensos. Passei minha mão pelo seu cabelo, bagunçando-o, tirando todo o gel que Hero geralmente passa para deixá-lo para trás. Ele me abraçava e me apertava a cada virada de rosto que dávamos. Não o sentia assim desde nosso último encontro, como senti sua falta. Nossas bocas se encaixavam tão bem...

Nossa respiração estava mais profunda e ao mesmo tempo rápida não conseguia parar. Hero Fiennes Tiffin, o que fez comigo! Pensei. Tirei sua camisa, e Hero se deitou me colocando em cima dele, o beijava com meu peso todo sobre ele, e ele passava suas mãos nas minhas costas, por debaixo da minha blusa, as mãos dele são grandes, o que me fazia arrepiar ainda mais, Hero me deixa fora da minha razão. Estávamos fervendo, e com muito tesão, ele estava a ponto de abrir meu sutiã quando...

Batidas na porta nos tirou do nosso momento.

Por Detrás das Câmeras - HerophineOnde histórias criam vida. Descubra agora