os caçadores de monstros

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Um barulho, um barulho muito estranho, estava vindo do jardim, parecia que tinha alguma coisa se movendo na árvore,  comecei a ficar com medo, mas continuei caminhando em direção a árvore, estava escuro, mas a lua brilhava, havia um silêncio assustador , vi um vulto passando pela minha frente e árvore de maçã que a minha mãe havia plantado a três anos mais ou menos se quebrou e caiu bem na minha frente ,senti alguma coisa afiada passando pela as minhas costas, maselas não chegaram a me cortar mesmo assim me machucaram um pouco.

Senti que estava me rodeando, foi quando ele apareceu.

Ele tinha uns dois metros se altura, tinha o seus pelos marrom ,mais como estava sujo seus pelos pareciam pretos ,seus dentes eram grandes e afiados ele tinha uma baba enorme que escorria e ficava pingando no chão, pera ai, não era baba, era sangue! Que não estava só em sua boca como também em suas garras que eram enormes, seus pés eram gigantes, mais pareciam muito ágeis.

Levei um susto, comecei a gritar, mas lembrei que minha mãe havia acabado de sair para ir até a casa da sua amiga em outra cidade e só voltaria amanhã, o monstro me olhava com cara de faminto, gritava o mais alto que eu conseguia,  mas era inútil, aquela hora da noite os meus vizinhos já costumavam estar dormindo, estava só eu e o monstro, esta escuro, tropecei e cai sentada, o monstro ficou em pé, bem na minha frente, o sangue,  que deve ter sido de um lanchando que ele acabou de fazer, ficava pingando na minha perna. Olhei para trás porque não estava muito a fim de ver ele arrancando a minha perna e me deparei com uma pá,  bem eu sei que uma pá não é o objeto mais adequado para se defender de um monstro de dois metros de altura, mas ou eu fazia isso ou eu ficava parada esperando ele me devorar, dei um pulo para me levantar e agarrei a pá,  girei e me dei de cara com o monstro vindo para cima de mim, girei a mão com o máximo de força que eu consegui e o atingir com a pá, ele ficou uma fera! A garoa a pá das minhas mãos e a quebrou em duas, então fiz o que qualquer garota de 12 anos faria se se deparar se com um monstro de dois metros, sair correndo para dentro de casa, tranquei a porta do jardim e sai correndo para o meu quarto, tranquei a porta e me joguei na debaixo das cobertas quase implorando para que o que tinha visto fosse só a minha imaginação,  mas conseguia escutar aquela criatura gritando. Acabei pegando no sono.

Acordei na manhã seguinte atrasada para ir para a escola, coloquei uma camisa preta com a imagem de uma rosa e um short azul claro, peguei a mochila e sair correndo para a casa de Amy que me esperava na porta da casa dela

-oi senhorita Lilly

-oi Amy, desculpa a demora, fui dormi um pouco tarde ontem

-certo, então vamos?

-ah... claro! Vamos!

Tivermos um dia de aula normal, bem, pelo menos o mais normal o possível considerando que eu estava lá,  naquele dia eu pelo menos não tinha feito tantos desastres como de costume, mas não havia como eu ser a mesma, passei o dia inteiro pensando no que havia acontecido na noite passada,  porque ele não me comeu, afinal, eu só tinha uma pá e a amiga da senhora Cristina tinha uma espada, isso não parecia muito bom, parecia que alguma coisa, que eu não sei bem o que, estava errada. Mas o dia passou e acabou o dia e eu, James, Amy e Gu iríamos na casa da senhora Cristina para fazer umas perguntas "para o nosso trabalho", mas para falar a verdade, eu estava mesmo era curiosa para saber o resto da história dela detalhe por detalhe.

A senhora Cristina era uma senhora de 107 anos muito simpática, quando nós abrimos a porta a sua bisneta abriu a porta e quando nos viu mandou a gente ir para as nossa casa por que a Senhora Cristina não podia falar com a gente, quando a gente ia saindo da frente da casa uma vós saiu de lá de dentro e perguntou:"Laura, quem está aí foara",Laura respondeu:"ninguém não bisa, é só umas crianças que queriam fala com você", em um piscar de olhos a senhora Cristina disse:"fala para eles entrarem!". Laura nos olhou com uma cara de nojo e mandou a gente entrar,  subimos as escadas da casa e entramos no primeiro quarto, lá nós encontrarmos uma senhora sentada em uma poltrona com um tricô nas mãos

-entrem crianças, posso saber pelo que devo a horra da visita de vocês?

Um começou a olhar para o outro até que Amy disse

-ah... bem, nós viemos aqui porque nós queríamos fazer algumas pergunta parava senhora, sabe? Sobre...ah...bem quando a senhora tinha mais ou menos a nossa idade

-e quantos anos vocês tem meus amores, aliás,  sentem-se aqui meus amores? - ela apontou para a cama e nós quatro nos sentamos

-bem - disse eu - eu tenho 12 anos mas faço 13 , dia 9 do mês que vem - nós estávamos em fevereiro - Amy também faz 13 dia 30 de agosto, e os meninos...

-eu faço dia 6 de Julho - disse Gu

-e eu dia 9 de setembro

-Então é isso mesmo meus amores, eu tinha exatamente a idade de vocês

-Sim, mas...- disse Amy- nós viemos, sabe,  se possível,  você poderia nos contar aquela história?  É pro nosso trabalho

-ah! Sim, claro meu amor! Bem tem uma coisa que eu não contei naquela entrevista, querido - falando com James e apontando o dedo para um baú velho- pegue por favor o que está naquele baú?

James se levantou e foi até o baú,  ele abriu de vagar o baú fazendo um som de ferrugem, ele abriu a tampa e fez uma cara de susto, parecia que não acreditava no que estava vendo, ele pegou uma coisa que não consegui entendi ficar o que era, estava coberta com uma capa, James o pegou com o máximo de delicadeza e o levou até a senhora Cristina

-bem meus amores - disse Cristina - sabe o que é isso aqui?

-Não faço a mínima idéia - respondi

-bem, estão lembrados que eu disse que eu e minha amigas tínhamos ido até a floresta com espadas porque os pais delas colecionava?  Bem - ela retirou a capa do tal objeto, havia duas espadas azuis, eu e meus amigos fizemos cara de quem não acreditava no que estávamos vendo - bem, uma semana depois do acontecido eu havia voltado para a frente da floresta, quando cheguei perto da floresta eu achei a espada da minha amiga jogada no chão,  não sabia como tinha ido parar lá, mas a peguei e trouxe para casa, a guardeia por todos estes anos para me recordar, e para nunca mais voltar para aquela floresta!

-bem, mas pelo menos agora não há mais essa floresta, a cidade foi construída no lugar da floresta certo? - disse eu

-errado, a cidade Catibaram foi construída  contornando a floresta, nenhum homem conseguir corta uma só árvore de lá, porque toda vez que alguém entrava nunca mais saia, então a cidade foi construída ao redor, para que todos se lembrem do que acontece quando se entrar lá

-uau!- disse Gu

-bem, mas tenho certeza que vocês jamais fariam a loucura de entrar na floresta certo? Seria suicídio!

-ah... certo - disse eu olhando para meus amigos

-bem, mesmo assim eu gostaria de deixar com vocês essas espadas, afinal eu já tenho 107 e eu não quero que essas espadas a morram comigo! Considerem um presente por terem me visitado, afinal eu não recebo uma visita a muito tempo - ela olhou triste para uma foto de um homem que presumi ser o marido dela, ela esticou a mão e colocou uma espada no meu colo e outra no colo de Amy

-uau! - falei - você é demais senhora Cristina, eu nem acredito nisso! Uma espada de verdade! - disse enquanto passava a mão na espada

-muito obrigada criança, aliás eu tenho que ir tomar o meu remédio agora

-ah certo, vamos pessoal?

Nós nos levantamos e decemos as escadas e Laura abriu a porta para a gente, fomos direto pra casa mas ainda não podia acreditar que eu havia acabado de ganhar uma espada, sabe não é todo dia que se ganha uma espada de verdade, é ainda por cima azul!