“Rosie, Rosie, Rosie” Ele brincou
“Não tens direito de me chamar isso” Olhei-o bruscamente “Ninguém tem”
“Querida, aprende de uma vez por todas” Ele andou até mim mas Zayn impediu-o de continuar, puxando-o ao de leve “Eu tenho direito de fazer aquilo que quero” Ele riu
“Tu és um louco, um psicopata, como conseguiste fugir?” Ele devia estar na prisão
“Eu consigo sempre, não é verdade?” Andava em volta da cadeira onde me encontrava “Eu consegui sair com a ajuda do teu namorado” Ele parou atrás de mim. Ex-namorado mas isso não é importante neste momento. O Zayn ajudou-o?
“Ajudaste-o?” Berrei para Zayn, ele apenas assentiu cruzando os braços, observando a discução entre pai e filha, eles os dois devia ir presos.
“Eu não pertencia áquele tipo de pessoas, Ariana” Kyle, o meu pai, disse andando para se posicionar á minha frente
“Tu mataste a minha mãe, como é que não pertencias áquele tipo de pessoas?” Gritei enquanto me mexia bruscamente para me soltar, sem sucesso, da cadeira
“Ela que arda no inferno, e tu só não morreste também porque algum filho da puta me impediu” Ele aproximou-se perigosamente de mim
Encontrava-me quarto, deitada na cama enquanto via um pouco de televisão. Ouvi a porta de entrada a bater, o meu pai acabara de chegar. Minha mãe, Theresa, encontrava-se na cozinha, muito provavelmente a preparar o jantar.
Um berro atinge os meus ouvidos. Pela voz feminina, foi a minha mãe.
“Rosie, querida, vem aqui” Meu pai chamou. Desci as escadas numa corrida e assim que cheguei ao andar de baixo, encontro o pior cenário que alguma vez pude ver.
Minha mãe chorava, meu pai tinha-a de costas para si e estava com uma faca encostada no seu pescoço, enquanto sorria doentiamente para mim. Num estado de completo pânico, eu não sabia o que havia de fazer.
“Larga-a” Eu berrei, meu pai riu-se, como é que uma criança de 12 anos poderia mandar nele? Não podia, essa era a resposta que eu tentava não lembrar.
“A tua mãe vai morrer assim como tu” Ele gargalhou enquanto fazia ‘festinhas’ com a faca no pescoço da minha mãe. Num movimento rápido, cortou-lhe a garganta e deixou-a cair enquanto uma poça de sangue se formava no chão. Deixei-me cair de joelhos e rastejei até ela a chorar fortemente. Puxei-a para mim e fiz-lhe festinhas no seu cabelo loiro, os seus olhos verdes estavam fechados e a sua pulsação já não corria mas o sangue continuava a escorrer do seu pescoço
“Mãe, por favor não, mãe” Berrei enquanto encostava a minha cabeça na dela “Tu és forte, tu consegues resistir, vá lá” Sussurei-lhe enquanto a abanava “Mommy”
“És patetica, Ariana, a tua mãe morreu” Kyle falou, já não o conseguia chamar de pai, ele era um mostro que já não reconhecia, e arrastou-me para longe da minha mãe “Agora é a tua vez” Ele riu enquanto me abanava.
A mesma faca com que ele tirou a vida á minha mãe foi encostada ao meu pescoço enquanto eu me tentava soltar do seu aperto, falhando. Gritos desesperados sairam da minha garganta e assim que a faca me fez um pequeno golpe, luzes brilhantes e sirenes de polícia ouviram-se na rua. Em momentos, Kyle afundou um pouco mais a faca e a porta foi arrombada, polícias armados entraram.
“Eu mato-a, não se proximem” Meu pai berrou enquanto recuava levando-me com ele. O sangue já escorria pelo meu pescoço e a dor era completamente insuportavél,as lágrimas rolavam pela minha face acabando por se misturarem no sangue da minha camisola.
“Não faça nada de que se arrependa” Um dos agentes falou enquanto levantava uma mão e com a outra apontava a arma a nós, mais precisamente a meu pai.
“Eu não conheço o arrependimento” Ele cuspiu, enquanto continuava com a faca enterrada no meu pescoço. A dor tornava-se cada vez mais insuportavél e o chão começava a andar à roda. A faca caiu em frente aos meus pés e deixei de sentir os braços de meu pai. Todo pareceu ficar em câmera lenta quando caí no chão. Os meus ouvidos recusavam-se a captar qualquer som e eu lutava para manter os meus olhos abertos. A minha voz não saia mesmo que a vontade de gritar fosse superior a qualquer outra coisa. Uma equipa de paramedicos, penso eu, entraram na casa e correram até mim.
Essa é a ultima memória que tenho desse dia.
“Tu é que devias arder no inferno, não ela” Continuo com o meu jogo de chantagem, ele deu uma gargalhada ironica e a sua mão veio direta à minha bochecha, fazendo a mesma arder
“Já chega, vamos embora” Zayn interviu e puxou meu pai para fora da sala
“Zayn?” Eu chamei antes dele fechar a porta que pudia jurar que conhecia, ele olhou para mim na esperança de eu continuar “E tu devias arder com ele”
☞☞A IDADE DA ARIANA FOI MUDADA, ELA AGORA TEM 17 E VAI FAZER 18☜☜
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Heyyyy,
ANTES DE MAIS, DESCULPEM A DEMORA!!!! Mas é que eu esqueci-me de que sexta era o halloween e que eu tinha combinado passa-lo com as minhas amigas, por isso não pudia ir ao pc, SORRY!!
Bem, que acham do capitulo, hum? O pai dela, ai ai ai!
COMENTEM AÍ O QUE ACHAM QUE VAI ACONTECER NO PROXIMO AHAHA
Votem/Comentem/Partilhem please? *-*
E a proposito, as leituras têm crecido bastante, graças a vocês, OBRIGADA, VOCÊS SÃO AS MELHORES, TÁ? TÁ
Li xx
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✖ Unexpected ✖ {hiatus}
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