Sam:Kiss and make up

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Quase dois anos após a escrita e postagem desse imagine eu notei o quão problemático ele é. Em minha perspectiva eu romantizei um relacionamento abusivo sim e não me orgulho disso. Vale ressaltar que a dois anos atrás eu tinha 14 anos e não tinha a mentalidade que tenho hoje. Quando eu tiver a chance de reescrever esse capítulo eu com certeza farei. Por hora fica aqui meu pedido de desculpas.

Não, não recebi nenhum comentário maldoso, estou fazendo isso por descarrego de consciência.

Depois de uma caçada intensa Dean chamou Sam e eu para nos distrairmos em um bar, não sei o que deu no Sam que ele quis beber mais do que deveria, eu vi uma amiga minha no balcão do bar e fui até lá falar com ela, passou um tempo e ela teve que ir embora, por que ela ainda tinha que estudar para uma prova importante, e fiquei lá sozinha olhando para o nada, até que um rapaz chegar em mim

- Oi linda.

- Ah oii - Claro que eu poderia ter ignorado, mas sou muito simpática para isso, eu juro que é simpatia e não safadeza, acreditem em mim.

- Como é seu nome? - Ele pergunta se sentando ao meu lado.

- S/n, e o seu?

- Edgar, seu nome é muito bonito, assim como você.

- Obrigada.

- O que você acha de sairmos daqui?

- Acho que o meu na... - Nesse momento o Sam, já muito alterado, aparece.

- Ela não vai a lugar nenhum com você - Ele diz empurando o Edgar.

- Ei cara - E quando eu vejo os dois já estavam brigando, fiquei completamente chocada e sem reação, nunca pensei isso do Sam, ele sempre foi tão calmo.

Me aproximo deles e consigo separa-los.

- Vamos, Sam - Sam que estava com o nariz sagrando, foi para fora do bar - Desculpa Edgar, eu não sei o que deu nele hoje - Me desculpei com o Edgar, e fui atrás de Sam - Sam, por que fez aquilo?

- Ele estava te chamando para transar com ele, mas você é minha namorada.

- Sam nós só estavamos... - Nesse momento o Dean aparece.

- O que estava acontecendo lá dentro, eu perdi a briga, de quem foi?

- Pergunta ao seu irmão, Dean.

- Sam você estava brigando lá dentro?

- Estava, agora dá para irmos para casa?

Entramos no carro e seguimos para o bunker, o caminho todo nós estávamos em silêncio, eu estava furiosa com o Sam, e provalmente ele também estava comigo, eu só quero entender por que ele estava fazendo tudo isso, bebeu muito e brigando, esse não era ele, finalmente chegamos em casa.

- Agora vocês podem me explicar o que estava acontecendo lá no bar? - Dean pergunta.

- Pergunta para a S/n, Dean, ela que estava de gracinha com aquele cara no bar.

- Ata, agora simpatia é sinônimo de flerte?

- Se você não tivesse conversando com ele, nada disso teria acontecido.

- Você que deveria se controlar mais, fica com esses ciúmes doentios, eu não te reconheço mais Winchester.

- Eu sou o mesmo de sempre, e eu só tenho ciúmes por que você é minha.

- Eu sou sua namorada e não sua posse, tenho o direito de falar com quem me der na telha, para de ser controlador Samuel - Eu realmente não sei o que aconteceu, mas ele levantou o braço para me dar um soco, ele olhou bem em meus olhos e desistiu, o que estava acontecendo com ele? Cadê o cara doce e gentil por quem eu me apaixonei?

- Já chega Sam, você vai dormir no meu quarto hoje - Dean diz levando ele para fora da sala.

Depois que ele saiu, me sentei no chão e comecei a chorar muito, estou com medo, medo da nossa relação acabar, essa com certeza tinha sido nossa pior briga.

- Ei, não fica assim ele só está bêbado, amanhã vocês conversam melhor.

- Eu tô com medo, Dean, medo do meu relacionamento com ele acabar, se você não estive aqui vai saber o que teria acontecido.

- O Sam está alterado mas ele nunca te machucaria, conheço bem o meu irmão, agora descansa e se acalma, ficará tudo bem amanhã - Ele me abraça e seca minha lágrimas, e eu vou para o banheiro esfriar a cabeça, depois de um banho bem gelado, eu vou para minha cama, e senti falta de uma pessoa em específico que dorme todas as noites abraçado comigo, decidi deixar o sono me guiar.

Ao acordar olho para meu lado e vejo que não havia ninguém, e o filme da noite anterior passa na minha cabeça, me levanto, arrumo a cama e vou até o cozinha preparar meu café, enquanto preparava o café da manhã, eu cantarolava uma música.

- Ei - Escuto a voz de Sam, que não parecia estar muito bem, com certeza ele estava de resaca, se fudeu. Fico em choque, e não respondo nada, até sentir duas mãos envolvendo minha cintura. - Eu sei que errei ontem, eu não sei o que deu em mim.

- Sam, não entendi nada do que aconteceu ontem, mas nesse momento a minha única preocupação é o nosso relacionamento eu sinto como se estivéssemos perto de terminar, mas essa relação é importante para mim, você bebeu tanto que quase fez uma burrada.

- Não vamos terminar, podemos resolver isso juntos, e se ontem eu tivesse agredido você eu me mataria, quando olhei em seus olhos percebi o medo neles, o medo que eu estava lhe causando.

- Eu sei que talvez não era para mim ter falado com aquele cara.

- Não se desculpe, o errado fui eu, não sei porque sou tão ciumento, mas agora eu só quero te beijar e fazer as pazes.

- Ah então você quer me beijar?

- Sim, e o que você vai fazer em relação a isso?

- O que você acha de correr?

- Você não ousaria

- Quer pagar para ver? - Digo e corro para o corredor, e ele vem logo atrás de mim, corremos até a sala e lá ele consegui me alcançar mas acabamos caindo, e ele cai em cima de mim.

- Eu te amo

- Eu também te amo, Sammy

- Me perdoa

- Eu estou cansada de ouvir desculpas, só toque-me como você nunca tocou ninguém, coloque suas mãos em cima de mim, finalmente me beije - Logo ele me beijou, no começo foi um beijo calmo, mas logo ele foi se aprofundando.

- O que você acha de subirmos para o quarto?

- Adorei a ideia.

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