Ponto

Capítulo 1 Londres!?

De todos os lugares em que já estive, Londres com certeza, é a melhor de todas. Não foi à toa que eu quis terminar meus estudos aqui. Mesmo tendo que ficar horas e horas ouvindo meus vizinhos reclamarem por falta de água e outras coisas. Com todas as coisas que tinham acontecido comigo já era hora de melhorar. Bom era o que eu tinha em mente até eu descobrir que a Londres que eu conhecia não era mais a que eu conheci há 15 anos.

Passaram-se meses até eu achar um lugar bacana para morar, logico que com o dinheiro que eu tinha não seria um lugar muito perfeito para viver, porém sempre que eu tinha tempo saia para ver os lugares mais exóticos de Londres, muitos lugares que eu já tinha indo, algumas vezes, continuavam do mesmo jeito. Por fim eu sempre acabava no meu lugar, mais adorável e especial que era a cafeteria que eu sempre frequentava, para ler e beber um bom cappuccino. Quando já passava das 20:00 eu ia para casa estudar para o dia seguinte ir para a faculdade. Mesmo sabendo que todos os lugares que eu ia ficavam bem pertos, eu sempre chegava e saia pontualmente sem nenhum atraso.

Já avia passadas duas semanas que eu não ia a cafeteria, por falta de tempo e por ter que passar uns dias no hospital, por causa de uma forte dor de cabeça e febre, pensei que nunca mais ia sair de lá já que eu não gostava muito de hospitais, até então tudo estava indo como eu queria. Passei a ir mais as bibliotecas museus em busca de passatempos para minha mente, já que o fim de meus estudos estava perto e o que eu iria fazer depois seria um jogo de sobrevivência, pois como qualquer outra pessoa eu tinha que trabalhar para manter o que é meu. Com o meu currículo muito bom poderia ter um Belo salário, na manhã seguinte eu iria procurar e entregar algumas cópias do meu currículo. Iria se não fosse uma ligação...

-Alo, quem fala?

-Pois não, posso falar com o Senhor... Thomas?

-Pois não, sou eu.

-Senhor Thomas aqui quem fala é Marta, eu sou Diretora do Museu de História Moderna de Londres!

-Haaaaaaa é sobre o libro que eu pequei e não entregue....

-Não Senhor Thomas, não é sobre o livro, só estou ligando para saber se o Senhor gostaria de trabalhar para nós?

Por um momento eu achei que era coisa da minha cabeça ou que se tratava de um trote, mais logo vi que não era trote nenhum.

-É como, a Senhora achou meu número?

-A desculpa mais é que o senhor e todas as pessoas que vem aqui no museu tem uma ficha com dados, o senhor deveria saber já que o senhor a preencheu!

Tive um pouco de dificuldade de lembra-se dessa ficha, mas acabei lembrando bem que no meu primeiro dia uma moça de cabelos ruivos e idade de mais ou menos 20 anos pediu que eu se coloco meus dados na ficha. Mesmo assim não entendia o porquê de ela ter deduzido que eu estava atrás ou queria um trabalho.

-Bom Senhor Thomas eu o aguardo aqui no museu amanhã de manhã as 06:00 horas e traga seus documentos pois não temos todos os seus dados!

-Ok! Mais a senhora pode me dizer o porquê ligaram logo pra mim, já que tem várias fichas e tantas pessoas?

-Tivemos nossos motivos, e também porque o senhor conhece o museu muito bem! OK Thomas espero você aqui amanhã! Tchau!

Por um logo tempo achei que tive a conversa mais estranha da minha vida, e por fim tive certeza disso.

Meu sono por fim não queria vim, mais uma longa chuva veio, e junto com ela lembranças.

Já eram 05:00 horas da manhã e eu já estava acordado pronto para sair, peguei os documentos e sai, como o museu era algumas quadras de casa aproveitei e fui para cafeteria e tomei um Belo cappuccino com torradas, li o jornal por alguns minutos até poder ir para o museu. Faltavam 30 minutos para o meu compromisso daquela manhã quando notei que alguma coisa avia mudado na cafeteria, não um objeto e sim uma pessoa que eu até então não tinha visto, mais que eu sabia que não era uma das pessoas que sempre estavam lá, era uma garota de cabelos longos e pretos, olhos castanhos, que olhavam para minha pessoa, foi quando eu parei de olhar pra ela, e voltei a tomar meu cappuccino.

Sai da cafeteria sem saber quem era a garota que muito me olhou e porquê, até poderia ser alguma coisa em mim que estava errado e ela achou estranho, bom tanto faz não foi nada demais.

Cheguei no museu na hora certa logo fui procurar a senhora Marta, por fim ela já estava a minha procura e me levou a sala dela.

-Bom senhor Thomas.

-Pode me chamar só de Thomas. Acho bem melhor!

-Ok Thomas, eu posso ver seus documentos? Tenho que termina sua ficha.

-Ok aqui estão!

Depois de entregar os documentos a ela esperei até ela termina de digitar os dados. Até lá fiquei sentado olhando a sala dela que não tinha muita coisa que me chama-se a atenção, por exceção de um quadro em que avia um gato preto de olhos verdes olhando pra mim.

Logo depois de terminado de preencher minha ficha ela mim entregou os documentos eu perguntei a ela.

-Marta posso, de chamar assim?

-Pode sim!

-Bom eu ainda quero saber, na verdade quero saber duas coisas o porquê de me chamar para trabalhar aqui, e se o emprego meu ou não?

Fez-se um longo silêncio e então ela simplesmente riu e disse.

-Thomas não foi à toa, lógico que eu quis que você se trabalha aqui, eu queria alguém que se gosta de trabalhar aqui, eu andei olhando suas idas e vindas no museu, e vi que você é a pessoa certa para trabalhar aqui!

Até então eu estava achando normal disso tudo, porém não entendi o porquê ela quis que eu se trabalho aqui. Mais como eu vi que não poderia ser nada de mais concordei e perguntei.

-Então o trabalho é meu?

-Sim e eu irei lhe ajudar no seu primeiro dia de trabalho! Seja bem-vindo ao Museu de História Moderna de Londres!