Capítulo 2 O Gato Preto!

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Não era exatamente o que se esperava quando tudo aconteceu, Lis estava lá, ela sabia o que tinha acontecido, ela sabia onde tinha chegado, sabia o peso de suas atitudes e de como tudo aquilo iria mudar de vez sua vida e a vida das pessoas próximas a ela. Ela conseguia sentir o suor frio em sua testa, o cheiro de algo morto, a escuridão em sua volta, sabia que tinha mais alguém lá, ela podia ouvir uma voz ao longe, sem duvidas ela sabia que mais alguém estava ali.

Ela lembra muito bem como começou, lembra do dia.

- Elyen venha, já estão todos aqui, só falta você.

- Já mamãe.

Era um dia de sol, muito lindo e estava todo mundo lá, pra da parabéns para a nova Piloto de Avião da família, mesmo sendo uma das profissões mais curiosa para alguém que só teve médicos e advogados em convívio, Elyen se sentia bem com todo apoio que teve ate então, seus amigos e primos, eram mais que só amigos, eram irmãos, irmãos que ela nunca teve.

A primeira pessoa que vem falar com ela é Anny, sua amiga deste de seus 10 anos, era alta, e muito estranha por seu estilo peculiar.

- Você não tem ideia do que eu pensei pra hoje!

- É eu não tenho mesmo. – diz Elyen com uma cara de deboche.

- Nossa cara, poderia ser um pouco curiosa! – berrado Anny da volta e anda até a porta, Elyen corre atrás dela e a segura pelo braço e diz. – Calma, eu estava ao brincando com sua cara. – E ela ri. Anny então leva ela para o jardim da família, e diz – Bom eu pensei, já que em uma semana você começa sua vida de "Passarinho" – fazendo aspas com os dedos. – Pensei em irmos uma ultima vez na feira da cidade. – diz com um grande sorriso no rosto. Elyen lembra muito bem das aventuras que passaram juntas visitando a feira os finais de semana, todas as coisas que compraram, e cada momento registrado em sua mente, sabia que não iria ser algo ruim e iria adorar passar esse momento com sua "irmã". Depois de terem marcado horário e tudo mais voltaram para a festa, e a noite seguiu.

Depois que todo mundo foi embora, Elyen e Anny foram para o quarto. Elyen sempre gostou de cores neutras, ada muito colorido ou extravagante, diferente de sua mãe, Margot. Pode parecer só pelo nome que ela é uma mulher seria e muito ranzinza ou algo do tipo, mas não. Logo após as duas entrarem no quarto, Margot entra olha para s duas com uma cara seria sem dizer nada, a meninas não entendem e se olha tentando descobrir se fizeram algo de errado, mas antes mesmo de falarem alguma coisa Margot simplesmente ri e diz – Vocês duas deveriam vê suas caras... – entrando no quarto e sentando em uma das camas ela continua – olha sei que a noite foi longa e tudo mais, mas como só tenho uma semana com você aqui, eu e seu pai estávamos pensando... – ela se levanta e fica perto da mesa do computador de Elyen, toma cuidado pra não derrubar nenhuma das foto que a filha fazia questão de arruma e continua – que nos três... – levantando a mão com os três dedos a mostra – podemos ir para a casa do lago. – Elyen com um grito e um pulo rápido da cama diz. – Siiim, logico que sim. – E abraça a sua mãe. Mas logo em seguida os sorriso são interrompidos por um som, muito alto, mas que não foi possível identificar, era algo como uma explosão porem abafada e muito curta. Elyen olha pra Anny e logo em seguida para a mãe, que já estava com a mão no rosto e resmungando. - Meu Deus, eu falei pra seu pai, ele poderia muito bem deixar pra arrumar a cadeira da sala depois. – Ela segue para a porta e grita – Pierre Melhela Korvo, eu falei o que pra você? Está tudo bem aí? – Ninguém responde, mas um novo som ela ouve, não muito alto muito menos suspeito. – Ok então, meninas, já estamos de acordo, então até amanhã, amo vocês! – Ela sai e fecha a porta. Elyen volta a atenção pra sua amiga já deitada e com o celular na mão digitando freneticamente, soltando risadas. – É, podemos voltar ao mundo real agora? – Anny continua a digitar e responde. – Ta, ta só me deixa terminar isso aqui. – Elyen nunca foi de redes sociais, mas sempre teve uma rede de amigos bem grande, mesmo tendo redes socias e etc. – Ok, terminei, então o que mesmo estávamos falando? – Anny então fica sentada na cama com cara de atenção extrema pra sua amiga. – Cara, tu é mesmo sem noção. Real! – diz Elyen. Antes mesmo de continuar a falar Anny interrompe Elyen. – Cara, qual foi dos seus pais? Está um silencio, será que foram dormi ou melhor, comprar uma pizza? – completa ela com um sorriso no rosto.

Elyen se levanta e abre a porta do quarto, que dava pra porta do banheiro, olha pro final do corredor vê a porta de um dos quartos de visitantes e a porta do quarto de seus ais fechadas, se vira e olha em direção a escada, percebe que a luz do andar de baixo esta desligada. – É melhor irmos lá pra baixo procurar eles, se saíram mesmo pra comprar algo podemos pelo menos assistir alguma coisa. – As das se levantam e saem do quarto rumo ao anda de baixo da casa. Elyen liga a luz da sala, Anny liga a Tv e abre o aplicativo da Netflix, e começa a procurar no catalogo de filmes de terror, o gênero delas. Elyen já estava na cozinha procurando algo pra fazer. – Lis, você quer assistir que filme? Eu acho que Zodíaco pode ser legal, nunca assisti. – Elyen abre a boca e faz uma cara de não acreditar que a amiga nunca tivesse assistido, mas responde mesmo assim. – É pode ser. Acho que você vai gostar. – Anny da um gritinho como resposta e coloca o filme para reproduzir, enquanto Elyen volta pra sala com dois sacos de pipoca e suco de uva gelado. As duas sentadas juntas no sofá, apreciando o filme. Já avia se passado metade do filme e Anny já tinha caído no sono, Elyen mesmo já tendo assistido continua concentrada o filme, a luz da cozinha se acende, mas ela não percebe e continua assistindo, concentrada, passa-se alguns minutos e a luz da cozinha se apaga mas dessa vez um baque muito alto vem de lar Elyen grita e da um pulo Anny se assusta e levanta gritando derrubando o suco que estava no apoio de braço do sofá. As duas se olham. – Porra que foi isso cara? Quer me matar do coração? – diz Anny ofegante e com um olhar terrível de medo. – Meu Deus desculpa, eu não sei o que foi isso. Mas creio que deve ser meus pais, não sei. - Ela olha no relógio de parede e percebe que já era quase meia noite, e não era nem um pouco de costume de seus pais ficarem até essa hora fora. Elyen percebe que a TV estava desligada, e estava um silencio mortal a ponto de ouvir a respiração das duas, ela olha pra Anny que está com a mesma expressão de medo que ela. Sim parece aqueles momentos de filme de terro, cenas de um assassinato, momentos antes da merda acontecer.

Elyen vai em direção a cozinha, conforme ela vaise aproximando, seus batimentos aumentam, Anny sussurra de longe pra ela. –Lis, não vai por favor. – Elyen olha para trás em direção de sua amiga, e fazsinal com o dedo pra ela ficar quieta. Ela sabe que não deve se preocupa, sabeque seus pais jamais iriam deixar ela sozinhas, ela tem que acreditar nisso,ela precisa acreditar nisso. Não faltava muito pra chegar na cozinha, as luzes seapagam, Anny da um leve grito de susto, Elyen consegue ouvir a respiração de suaamiga aumentar, sabe que não a nada com quer se preocupar. – Anny, calma, eu estouaqui com você ok...? – Anny demora um pouco mas responde. – Si... sim... – Antesmesmo que Elyen diga alguma coisa, sons altos de alguém correndo vem do andarde cima. Não faz sentido, as duas estavam lá em cima, sabiam que não tinha maisninguém com elas. Seus batimentos aumentam ainda mais, Elyen não consegue maisraciocinar, não tem nenhuma ideia do que fazer, seu corpo trava, mas ela sabeque precisa pensar logo, precisa tomar uma ação logo. – Anny? – Sussurra ela. –Anny...? – diz mais uma vez. – Oi, eu estou aqui. – Sussurra Anny. Elyen começaa andar em direção a sua amiga, tomando cuidado pra não derrubar em nada, Annyse assusta ao perceber que sua amiga estava do seu lado, mas se sente aliviada.Elyen passa a mão no bolso do casaco de Anny, pega seu celular, e usa alanterna pra iluminar a sua frente, consegue ver o sofá parte da sala, e aentrada da cozinha onde ela estava. Mais uma vez algo se mexe no segundo andar,Elyen segura a mão de Anny mais forte ainda. Um frio sobe pela sua espinha,percebe que mesmo fazendo frio, percebe o quanto ela está transpirando, Anny começaa tremer. – Lis, nos temos que sair daqui, precisamos chamar a polícia, porfavor, estou com medo! – Elyen então confirma, e aponta pra porta da frente dacasa, as duas começam a anda até a porta, conseguem chegar, Elyen destranca aporta, com calma ela abre, percebe o silencio e o frio lá de fora, a luz docelular não faz nenhuma diferença, mas pelo menos passa uma sensação desegurança. Elas então começam a andar, a frente da casa de Elyen é cheia deplantas e algumas arvores, com uma cerca que pega a frente da casa toda. Antesmesmos de chegarem ao portão, a porta atrás delas se abre, elas conseguem ouvir,sabem que a mais alguém ali, e que esta a alguns passos de distancias delas, omedo é iminente, não da pra controlar ou fingir, tentar se manter no controle, elasjá haviam perdido o controle de tudo.

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⏰ Última atualização: Oct 26, 2019 ⏰

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