cápitulo 2.

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Taehyung estralou os lábios quando escutou o seu celular vibrar sem parar. revirou os olhos se levantando da cama e indo buscar um copo de água. não era um dia bom. muitas coisas aconteceram e uma delas foi o término do casamento de seus pais.

faz dias que taehyung não respondia seu melhor amigo, não comia, e mal saia de casa. ele estava acabado. o seu mundo virou um verdadeiro caos quando soube o que tinha acontecido.

taehyung, sempre foi um garoto extrovertido, engraçado, simpático e animado. mas após o acontecido, o garoto mudou. ele já não se lembra a última vez que tinha sorrido por algo ou até alguma coisa boba. ele já não era mais feliz como antes, e isso ocasionou uma grande mudanças em seu ciclo de amizades. muitos o abandonaram e o único amigo verdadeiro que ele ainda tinha e lhe entendia era hope.

seus pais tinham discutido a guarda dos filhos pela manhã e taehyung acabou acordando pelos gritos extremos e desnecessários. a única coisa que ele ouviu foi "eu vou embora e levarei taehyung comigo." um pontinha de felicidade floresceu em seu peito por saber que finalmente iria embora daquele cidade e não moraria nunca mais com seu pai. ele não tinha uma relação muito boa com ele.

desceu as escadas com o rosto fechado, sem expressão alguma ou alg um sorriso. seus lábios eram retos e seu olhar era parecido com um zumbi.

   – taehyung? quando acordou filho?
– a senhora de cabelos curtos e vermelho perguntou com um sorriso sincero.

  – ah.. não faz muito tempo.  – ela se aproximou do filho, lhe abraçando bem apertado e selando sua bochecha com um beijinho. sorriu e foi andando até a mesa farta de comidas.

  – certo. eu comprei frutas, cereais e salgadinhos que eu sei que você gosta.   – taehyung sentiu seu estômago revirar só de pensar em comer alguma coisa da mesa.

  – tô sem fome.  – deu de ombros e caminhou até onde sua mochila ficava. colocou no ombro esquerdo e foi saindo pela porta principal.

– ei, taehyung! leva seu remédio e não esquece de tomá-lo. você sabe que precisa dele. boa aula filho, te amo.  – fez uma careta dando meio volta para pegar o remédio. taehyung tinha ansiedade e algumas vezes alguma crise lhe atacava do nada. acenou com as mãos e após sair fechou a porta.

Desceu os tres degrauzinhos que tinha em frente a sua casa e andou até onde sua bicleta ficava. pensou duas vezes e decidiu ir a pé, porque não estava nenhum pouco animado para pedalar naquela segunda-feira de manhã.

colocou seu fone no último volume e cantarolou junto com o cantor. vez ou outra dançava de um jeito estranho, o que fazia com que os outros em sua volta olhar de cima a baixo como se estivessem o julgando pelo pensamento. ele já não ligava com essas coisas, ele estava bem sendo ele mesmo.

taehyung estava em seu próprio mundo, quando alguém o esbarrou e saiu andando como se nada tivesse acontecido. sim, ele havia chegado na escola. seus pensamentos de arrependimento vinha a tona. taehyung não gostava daquele lugar, taehyung não gostava dos alunos de lá, dos professores. taehyung aprendeu a odiar as pessoas. outro sintoma para seus problemas mentais,  já que isso não era de falta para ele.

abriu seu armário em um movimento brusco. odiava ter que ver aquelas pessoas ou viver em um habitat de uma especie tóxica todos os dias. isso era o que ele sempre falava. após pegar alguns livros, ele fechou o armário e suspirou pesado com sua testa colada na portinha onde pegava os livros, quando sentiu alguém o cutucar ferozmente. parecia com raiva ou impaciente.

– se eu pudesse te dar um número do tanto de socos que eu ia te dar seria a soma de todos os números que existe, ou seja, seria soco pra caralho. – virou seu rosto lentamente para ver melhor o rosto da voz conhecida.

– podia começar a socar agora. e bom dia pra você também, hope. – o garoto com uma estatura parecida de um anão revirava os olhos enquanto mostrava o seu dedo do meio para taehyung.

– você viu minhas mensagens? eu fiquei preocupado seu filho da mãe. você some do fucking nada e quer que eu te dê bom dia ainda??? – taehyung abaixou a cabeça triste pelo amigo e passou seus braços por trás do garoto   abraçando forte.

– desculpa hope, eu te amo. – o moreno sorriu baixo dando soquinhos no braço forte de taehyung.

– isso ficou bem cena de filme gay. – taehyung fechou os olhos e aproximou sua boca para tocar nos lábios carnudos do amigo, o que afastou rindo.

– idiota. – os dois caminhavam para suas determinadas salas conversando sobre assuntos aleatórios e vez ou outra brincando de lutinha.

name of love || th + jk. Onde histórias criam vida. Descubra agora