Introdução

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Haylee e Sebastian saíram da aula de Inglês , e caminharam em direção à saída da faculdade.

- Esta aula foi tão aborrecida, preciso de um chocolate quente!

- Podes crer Sebastian, este tempo também não ajuda. Queres ir ao café do costume?

-Sim, vamos, Hay.

****

- Tens a certeza de que não podes vir comigo no sábado?- a empregada do café entrega os pedidos na mesa onde se encontravam.

- Sim Sebastian, desculpa mas não dá mesmo, preciso de ajudar a minha mãe com a organização de uma festa importante na empresa dela.

-Está bem, caso mudes de ideias, liga-me.

-Não é uma questão de mudar de ideias, Seby, mas tudo bem.

-Bem, este chocolate quente soube tão bem! Mas agora tenho de ir à biblioteca.

-Queres que vá contigo?

-Não, não te incomodes, podes ir para casa descansada.

-Tens a certeza?

-Sim, tenho, sua tonta...Eu fico bem. - sorriu.

-Tu é que sabes, vá fica bem. Adoro-te!

-Tu também Hay, adoro-te.- Abraçamo-nos e seguimos caminhos diferentes.

Sebastian é uma pessoa em quem eu mais confio, e jamais o magoaria. Ele tem o cabelo castanho avermelhado e os olhos cor de esmeralda, mas não eram só os olhos dele que mais tinha de precioso mas também, a sua personalidade. É a razão que me cativa a estar sempre do seu lado, nos bons e nos maus momentos.

Nessa noite, Sebastian saiu da biblioteca demasiado tarde e seguiu o seu caminho por uma estrada entre uma floresta densa.

Durante o seu percurso passa um carro com um grupo de rapazes no máximo ruido. As gargalhadas eram imensas, a música rock trespassa as paredes metálicas do carro, ouvindo-a por toda aquela rua, mas o que Sebastian menos esperava é que o carro parasse e gozassem com a sua cara.

-Então, de mochilinha às costas, temos aqui um NERD!

Boa! Estes gajos estão com cara de quem bebeu seis copos de vodka. Se estou a exagerar? Talvez, mas pelo menos uns 3, ou 4 copos devem ter bebido.- observou Sebastian.

- Enfiem-se num buraco e não me chateiem.- mostrou-lhes o dedo do meio.

- Nós o quê? Repete lá isso, queres levar moço!? Ha-ha-ha-ha...-retorquiu um dos rapazes do grupo.

Sebastian ignorou e seguiu o seu caminho, não querendo perder o seu tempo com gente como aquela, mas isso depressa se tornou impossível. Para sua surpresa, três dos quatro rapazes que se encontravam no carro, abriram as portas do carro e saíram, ao seu encontro.

-Vá lá rapazes, entrem no carro e deixem-no em paz, já foi o suficiente!-gritou o rapaz que tinha ficado no carro.

No entanto, cercam Sebastian e começam-lhe a dar empurrões.

Dispara-lhe a adrenalina e este dá um soco a um deles colocando-o imediatamente a sangrar do nariz. Aos dois restantes, tentou fazer o mesmo, mas eles agarram-no primeiro, de força, espancando-o, enquanto de seguida, o pior acontece...O rapaz com o nariz a sangrar, dá um pontapé a Sebastian e fá-lo cair do precipício em que se encontrava , acabando por rolar pela descida lateral da estrada que dava a um rio. Num segundo, ouviram-se gritos de horror, noutro, o silêncio instalou-se.

Os rapazes do grupo entreolham-se em dúvida do que poderia ter acontecido ao rapaz.

O rapaz sai do carro a correr em direção ao seu grupo.

-O que se passa aqui, meu? Já viste bem o que fizeste!?

-Estamos feitos! - exclama em pânico o rapaz que tinha previsto antes, o tamanho da desgraça em que se foram meter.

-Foi um acidente! Ele estava a pedi-las!

-Meu...vamos embora daqui antes que seja tarde demais!

Ouve-se um telemóvel a tocar no chão.

O grupo todo põe os olhos em cima do telemóvel e o rapaz que teria empurrado o Sebastian, pega no telemóvel quase a tremer com o horror da situação em que se havia metido e olha para o mesmo, estupefacto: "Hay a Chamar..." .

De seguida atira o telemóvel para o mesmo sítio que empurrou Sebastian e ouve-se um 'baque' .

No entanto, apressam-se para o carro e fogem dalí o mais rápido possível.

Duas fases da luaOnde histórias criam vida. Descubra agora