Capitulo 2

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Não vejo mais o DeLuca durante a tarde, sigo meu dia normalmente, estou saindo e o vejo saindo também, por que ele tem que ficar tão bem de preto?
- Boa noite, DeLuca
- Boa noite, Dra Grey
- Nós não conversamos mais
Que merda é essa que eu to dizendo?
- Bom, eu voltei hoje e passei a tarde em cirurgia, tava meio ocupado
- Você foi pra Itália?
- Fui
- Deve ter sido incrível, essa época do ano
Que ridículo
Ele suspira
- Qual o ponto dessa conversa?
- O que?
- Agora nós somos amigos que falam sobre a viagem de férias?
- Não vejo problema nisso
- Olha, um dia isso pode até acontecer mas agora não, eu não consigo fazer isso agora
- Então, nós não nos falamos mais? Ótimo
Eu saio andando, isso é ridículo, quando eu chego no meu carro que abro a porta, alguém empurra e fecha, eu me viro e é ele
- O que é isso?
- O que você quer?
Ele tá tão perto, meu coração bate tão rápido que eu poderia jurar que é audível
- Como assim?
- Você quer me enlouquecer? É isso
Ele passa aos pelo cabelo
- Do que você tá falando, Andrew... DeLuca?
- Você me destrói, me faz repensar todas as minhas escolhas, faz eu me arrepender de coisas que eu nunca pensei, me levou ao inferno, droga Meredith, ver você com ele fazia ser difícil respirar, então, quando eu tento ver um feixe de luz, você vem com esse papo de amizade? O que é que você quer?
- Eu... eu não sei o que dizer, achei que poderíamos ter algum tipo de proximidade, no trabalho
- O fato de todo esse sentimento não significar nada pra você, não quer dizer que é a mesma coisa pra mim, eu não queria, eu lutei contra mas é muito difícil, então não, eu não quero nenhum tipo de proximidade com você
- Caramba
- Pelo bem da minha sanidade mental e pelo respeito a você, porquê tudo o que eu mais queria agora era te beijar contra esse carro, muitas vezes
Eu suspiro e fecho os olhos, então ele volta a falar e eu abro os olhos
- Mas eu não posso, você não quer isso, então....
Ele começa a se afastar, eu seguro a mão dele, ele olha pro encontro dos nossos dedos e volta a olhar pra mim
- Meredith, não faz assim, eu não consigo ser só seu amigo agora
- Andrew, para de falar
Eu puxo ele pra mim e nossas bocas estão juntas imediatamente, minhas mãos correm pelo cabelo dele, ele pressiona o corpo contra o meu, as mãos dele correm de cima a baixo, em cada curva, me fazendo suspirar, ele segura meu cabelo por trás e desce beijando e sugando pela mandíbula, pelo pescoço, a outra mão dele entra em contato com a pele da minha barriga, por baixo da minha blusa e faz eu me arrepiar inteira, quando ele morde meu pescoço, é impossível não suspirar mais alto
- Vamos sair daqui
Ele diz no meu ouvido e depois suga o lóbulo da minha orelha
- Uhum
- É sério, eu quero você mas não vou fazer isso no seu carro
- Lá dentro?
- Não, meu apartamento
- Longe
Ele sorri e desce os beijos pelo meu ombro, afastando a manga da minha blusa
- Não é tão longe, vamos
Ele arranha meu ombro com os dentes e volta a me beijar, eu já perdi a cabeça há tempos, eu faria qualquer coisa ali mesmo, então ele se afasta abruptamente
- Nós precisamos sair daqui
- Droga, vamos
Eu não tenho forças pra desencostar do carro, ele pega minha mão, me puxa e abre a porta do carro
- Eu não vou dirigir, não
Eu informo a ele, eu entrego a chave, ele me acompanha até o outro lado, abre a porta, quando eu sento, ele me beija novamente
- Vamos logo com isso
Eu digo assim que termina o beijo, ele sorri e dá a volta, eu observo ele entrar no carro, seguimos em silêncio pra casa dele

Destino Imperfeito [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora