A inserção a nova vída

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Capítulo 1 - A inserção a nova vída

Olá, é um prazer, se você esta lendo isso é porque provavelmente eu já estou.. é... bem morto, meu nome é Samael, tenho 16 anos (sou novo mas não sou burro tá?), minha família de sangue morreu quando tinha apenas 5 anos, foram mortos na minha frente, corri pra sobreviver, furtei para comer, matei pra sobreviver, até que os homens da rainha... Duquesa Maria Antonieta...(Entre mim e você... uma chata de galochas) descobriu que eu tinha, bem, matado um dos homens dela nas redondezas da Cathédrale Notre-Dame(Catedral de Nore-Dame) que, convenhamos, não vejo o sol nela a muito tempo, mas isso não impediu-a de mandar guardas atrás de mim, me procuraram de todo jeito, perguntaram as pessoas na rua com cartazes, colocaram minha cara em todo lugar, e eu me perguntando até quando, até que... me acharam, gritaram "ALI EST-IL", eu corri feito um desesperado, entrei em becos, casas de desconhecidos, pulei por janelas... nunca senti tanto medo na minha vida, mas então... me encurralarão em um beco, apertado o suficiente pra três guardas me cercarem, pensei que era meu fim, mas uma mulher, encapuzada vestindo trajes que seria destinados a um gentilhomme, calças juntas ao corpo, um sobretudo da cor de um rubi, e com um perfume inesquecível, salto em minha frente, parecendo que surgiu do nada e me (mesmo com vergonha de dizer isso) me protegeu, com uma eximia destreza na arte da espada.

Logo após ter me protegido, ela se virou, e me estendendo a mão disse:
-Qual seu nome jovem?
-Samael...
                Fiquei sem reação após ela retirar o capuz de sua cabeça mostrando sua face, mas não pude ficar assim por muito tempo, ela me ajudou a levantar e começou a me puxar pela rua, sem me dar opções de segui-la ou não, no decorrer do caminho eu perguntava a todo o momento:
-Quem é você? Por que me salvou?

Mas era inútil ela não me respondia, apenas me puxava, e olhava para os lados a todo momento, até que em uma pequena rua, e me puxando adentramos a uma porta rústica com algum símbolo que não consegui prestar atenção logo acima da porta, e ela me jogou pra frente e fechou a porta rapidamente.
-O que você tem contra a rainha garoto?
-Nada, aqueles caras, eles queriam me matar porque eu...
-Porque você matou um cara que era da rainha, já sei.
-Mas...  como ?
-Bem...  eu sei de coisas, coisas que você nem imagina que eu saberia sobre você garoto..
-Samael.
-O que?
-Meu nome é Samael, já te disse isso.
-Desculpa “Samael”
-Afinal que é o nome da mademoiselle que me salvou?
-Me desculpe por não me apresentar antes, meu nome é Rosa, Rosa de Viano.
-Bem mademoiselle de Viano, poderia me explicar o que esta acontecendo?
-Bem Samael, você se meteu em uma bela de uma enrascada, e eu posso te ajudar, mas...
-Sabia que iria ter uma condição...
-Vai ter que jurar lealdade a minha ordem, acima de todo o resto, e esquecer tudo o que você sabe sobre o mundo e que vive e estar disposto a aprender tudo de novo, com um outro olhar.

                No momento eu achei tudo muito estranho, “ordem”, “esquecer tudo o que eu sabia”, aprender tudo de novo”, eu fiquei meio confuso no momento mas aceitei, porque vi ali minha única salvação do que tinha feito a mim mesmo.
-Tudo bem... eu aceito.
-E também não vai poder questionar os nossos métodos.
-Eu aceito este termo também.
-Então me siga, e permaneça atento a tudo e todos.
-Tudo bem mademoiselle.
-A partir de hoje, ira me chamar de tutora
-Tudo bem “tutora”
-Eu estou falando sério
-Tudo bem, me desculpe
-Me desculpe o que?
-Me desculpe tutora.

                Depois de mais de duas horas de caminhada chegamos a um lugar de aparência um pouco hostil de mais pro meu gosto, vários homens com capuzes fazendo rondas e desaparecendo do nada, ouvia paços alem do meu e da minha nova tutora, mas não via ninguém, apenas vultos que sumiam muito rápido, tinha a sensação de estar sendo seguido desde que saímos daquela casa, mas eu prestei tanta atenção a minha volta que esqueci-me de olhar para onde eu estava indo, quando me deparei já estava aqui, um castelo de aparência bem envelhecida, quase como se estive-se abandonado, mas ainda hasteava uma bandeira no seu topo com um símbolo similar a de uma basílica, e era branca e vermelha.
                Entrando portão a dentro no castelo, eu me surpreendi, tudo estava como se fosse novo, bem alinhado tudo limpo, com pessoas treinando com os punhos, com espadas e uma pequena lamina em seus pulsos em um ringue, vi alguns treinando sua mira também com arcos e bestas, todos usando uma roupa parecida, mas com cores diferentes, depois disso passei por uma grande porta, que logo após foi fechada, vi uma espécie de corte feita por cinco messieurs muito bem trajados, e nos dirigíamos a eles, logo minha tutora falou:
-Qualquer coisa que eles perguntarem deixa que eu falo ok?
-Sim

                Eu pensava que iriam perguntar que eu era, de onde eu vim, o que eu tava fazendo ali, ou pior, me matarem, mas não, foi bem diferente eles só fizeram uma pergunta:
-Ele esta disposto a seguir a ordem?

                Minha tutora se curvou e respondeu:           
-Sim mestre.
-Muito bem então, garoto, de um paço a frente.

                Fui até a frente como me pediram, com um medo gigantesco, mas também com esperanças de melhoras no meu futuro.
-Qual seu nome garoto?
-Samael senhor.
-De hoje em diante, me chame de Mestre, seu treinamento começa amanhã.
-Treinamento, que treinamento?
-Para se tornar um de nós, um assassino.

                Bem, esse foi o dia em que tudo começou, espero que você ache o resto deste diário, se achar, já sabe, leia-o, mas não seja muito invasivo bien reçu?

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⏰ Última atualização: Nov 06, 2014 ⏰

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