CHAPTER TWO

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JUNGKOOK POV

A esta altura, meu coração estava mais calmo por ter conseguido salvar aquele homem, mas algo nele ainda me inconormava, talvez a loucura de outrem, ou até mesmo a audácia... Quem sabe uma certa admiração pela sua coragem, que eu jamais admitiria.

Entrando em um prédio prestes a desmoronar simplesmente para salvá uma pessoa que Poderia ou não estar ali, indo contra todas as ordens possíveis, colocando a risco seu emprego ou a própria vida.

Digno de um clichezinho de cinema, em que o herói acha que é invencível e imortal, a verdade é que odeio filmes assim e já não fui com a cara do "heroizinho".

Suspiro pesadamente e vou em direção a uma maca que está sendo arrastada pelos médicos, lá se encontrava a garota que o mesmo havia salvado, estava com uma máscara de oxigênio e era levada para a ambulância:

-Ele conseguiu trazer a garota sã e salva - fala jennie, Agora dirigindo seu olhos a mim e depois para frente novamente olhando a ambulância.
Faço o mesmo que ela:

-imprudente - falo distraído.

-O que disse?- diz jennie me olhando confusa.

-Oh... Nada... Nada importante...- digo percebendo que mais uma vez pensei alto, e ela apenas da de ombros.

Olho a volta e vejo que os bombeiros já conseguiram controlar o fogo e o apagar quase que por completo, como não existiam indícios de realmente haver mais alguém no prédio, ninguém tinha a intenção de se aproximar dali novamente, visto que aquele prédio poderia desabar a qualquer momento, é, acho que o bombeiro maluco acabou por salvar a última vítima daquela tragédia.

E foi só me virar rumo a ambulância para finalmente sair daquele cena de destruição, foi que ouvi o grande estrondo do prédio Se desintegrando inteiro e ruindo ao chão espalhando uma grande nuvem de poeira e estilhaço para todo o lado.

Insistivamente me abaixo mesmo estando na zona segura, vi alguns bombeiros que estavam perto correrem junto a todos ali, mas nada muito grave, nada atingiria ninguém, estavam todos seguros, meu trabalho havia terminado por ali, apenas me viro e adentro A ambulância, seguindo novamente a caminho da unidade emergencial de Seul.

{•°•°}

O ambiente agora já estava bem menos conturbado, uma equipe extra fora contratada no hospital para dar conta de todos os feridos, e eu me encaminhei ao quarto onde haviam levado o meu paciente Imprudente.

O garoto se encontrava adormecido no momento, analisei sua ficha, respirando pesado enquanto a enfermeira aplicava soro em sua veia, ela também me informou que ele havia acordado a pouco, conseguirá tomar um banho, isso explica porque agora ele veste roupas de hospital e seu belo rosto não se encontra cheio de fuligem.

Continuo a examinar o mesmo, constatando que não há nada alarmante, mais um tempo no oxigênio e ele poderia ser liberado, me viro para a enfermeira solicitando alguns exames, apenas para ter certeza que está tudo bem, ela assente e sai logo em seguida.

Fico ali um tempo imaginando quanto deveria ser perigoso a vida de um bombeiro, são bem remunerados, ouvi dizer que bombeiros emergenciais que se arriscam em casos mais perigosos como esses chegam a ganhar mais até mesmo que juízes, mas será que realmente vale a pena uma vida assim?

Me repreendo logo em seguido, não deveria me fazer essa pergunta quando estou a três noites sem dormir direito pela profissão que escolhi, acredito que tenha muito a ver com amor e dedicação, suspiro cansado então minha atenção se volta para o mesmo quando ele lentamente abre os olhos e se mexe soltando um murmúrio de dor, ele olha ao redor inquieto e para quando seus olhos pousam em mim, sinto uma sensação estranha no peito mas a deixo de lado e tento oferecer meu melhor sorriso:

-Olá senhor Park...Como se sente?- disse sabendo que ele não conseguiria responder nada com aquele tubo de oxigênio na boca, ligo meu otoscópio examinando suas pupilas, ele franze o cenho incomodado tentando dizer algo, mas apenas conseguia sons desconexos.

Retiro o tubo com cuidado, ele fica imóvel durante o processo me observando, então quando se vê livre diz com dificuldade:

-A garota... Ela... E - ela está bem?

Eu definitivamente não esperava isso, de todas as coisas que ele poderia falar, eu imaginava o que aconteceu, mas ele queria saber da garota... A garotinha que arriscou a própria vida para salvar:

-Hmm, teve de ser induzida a camara de oxigênio hiperbarica de alta pressão, mas agora passa bem simples. - eu disse fazendo umas anotações em seu prontuário, e percebi que ele soltou um suspiro aliviado com minha resposta.

- E.... Quando eu vou poder sair daqui?
-Nos fizemos alguns exames, dependendo do resultado, mais quarenta e oito horas.

Ele aí dizer algo mas no momento um homem já de idade adentra o quarto como um foguete, caminha até onde jimin está berrando:

-Park jimin eu vou acabar com a tua raça!-

Jimin arregala os olhos realmente assustado e então o homem irritado se vira pra mim como se apenas notasse minha presença agora:

-Ah...A propósito Boa tarde Doutor... Me diga, como esta o quadro de Park?

Estava estático o observando, pela suas vestes presumi ser o tenente do corpo de bombeiros da cidade, pigarreio recobrando minha voz:

- O quadro é estável, apenas solicitei uns exames periódicos, mas creio que hoje ainda ele tem alta.... Se me dão licença, preciso ver os outros pacientes.

O tenente apenas assentiu e jimin continuou lá com seus olhos arregalados de medo, me curvei em forma de respeito e sai do quarto finalmente. 

Fique agora com uma fanárts feita por nós espero que gostem e esperem ansiosamente para o próximo capítulo.

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