Familly Son

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POV's Son Chaeyoung
02 de março de 2205 | 23:03

Sempre fui uma pessoa curiosa e inteligente, procuro sempre entender e estudar sobre determinados assuntos.

Contudo, eu sempre quero saber de todas as tecnologias, tudo mesmo, meu passa tempo nesse bendito castelo é monitorar e pesquisar sobre as pessoas e tecnologias.

Meu pai não deixava eu sair na maioria das vezes, então eu procurava oque fazer para me divertir, além de estudar na maioria do tempo, as vezes eu jogava alguns jogos com minhas únicas amigas, Dahyun, Jeongyeon e Tzuyu. Únicas que tinham saco e me ajudavam com minhas crises.

Enfim, irei contar minha breve história enquanto procuro essa merda de bolha.

Em 2182, o caro príncipe Son Jung-Hwa conheceu uma linda princesa chamada Minatozaki Akemi, eles se apaixonaram, mas tinham que manter disfarces para se encontrar, pois era o início de uma guerra tecnológica, sim depois de tanta evolução as guerras continuaram acontecendo, enfim, Jung-Hwa era o herdeiro da Coréia, já a linda e graciosa Akemi era herdeira do trono japonês, no entanto se fossem vistos juntos, poderiam ser executados

Após muito insistir a seu pai, Son Chung Hee, Jung-Hwa o convenceu de tentar criar paz com o Japão, fazendo ele se casar com a herdeira Japonesa.

Uma grande e fabulosa reunião foi feita, ninguém acreditará que iria dar certo, porém, os dois reinos concordaram com o casamento e então, não demorou muito para que Jung-Hwa e Akemi se casassem.

Depois daquilo os dois reinos entraram em festa por dias, estava tudo tão lindo, depois de anos as pessoas saíram um pouco da tecnologia para viver a realidade e festejar.

E então, em 2187, após 5 anos casados, Minatozaki Akemi deu a luz a mim, Son Chaeyoung, a princesa e primeira filha deles.

Foi a primeira vez em 4 anos que os dois reinos entraram em festa, todo mundo queria ver a pequena princesa Chaeyoung, fruto do amor e união de dois reinos.

Eu cresci cheia de amor a minha volta, minha mãe, Akemi, era a melhor pessoa do universo, ela me tratava como se eu fosse a coisa mais preciosa, já meu pai, Jung-Hwa, era o bobão, brincava comigo, e sempre vía minha mãe em meu rosto, até meus 9 anos, eu tinha a vida perfeita, tinha vários amigos, frequentava a escola, para todos do reino eu era uma garota normal como todas, apenas tinha um QI alto, porém, em 23 de dezembro de 2196 no final da guerra tecnológica, Minatozaki Akemi foi assassinada.

Ninguém sabe, ninguém soube e até hoje querem descobrir quem matou minha mãe.

Akemi era uma mulher muito boa, ninguém sabia o porque de matarem ela, os reinos ficaram tristes e entraram em eterna tristeza.

Japão estava um caos, brigas, mortes, assassinatos e suicídios. Coréia não estava diferente.

Meu pai entrou em profunda depressão, reforçou a segurança tanto entre robôs quanto em humanos dos dois reinos e não me deixa sair desde então, comecei a ter aulas dentro de casa por vídeos educativos, minha única escapatória era os games.

Hoje em dia tenho 18 anos.

Continuo sendo o fruto do amor e união entre reinos. Continuo sendo o rosto de minha mãe. Continuo com saudade dela.

Meu pai, Jung-Hwa, continua comandando os reinos, porém eu quase nunca o vejo.

E agora você me pergunta, que bendita bolha eu estou procurando.

Desde o dia que eu vi meu pai se comunicar com um homem estranho de roupas antigas com ela, eu fiquei fissurada com aquilo, como era possível? Pesquisei em todos os livros que falavam sobre esse tipo de tecnologia e nada, pesquisei na yolnet e nada, oque era aquilo, eu precisava entender do que se tratava e como funcionava.

Já estava desistindo de procurar por aquele quarto, até que.

- Mas oque? - Disse em voz alta.

Peguei o objeto redondo e sim! Depois de mêses procurando aquela bendita bolha, eu finalmente a encontrei.

Era tarde da noite, os humanos dormiam perfeitamente e os robôs recarregavam para o novo dia, a cidade estava silenciosa, oque é bem raro nesses últimos dias.

Enfim, eu me encontrava com aquela "bolha" em minhas mãos, era bem pesado, mas não tanto assim.

Me sentei em minha cama e a coloquei em minha frente, dei dois toques fortes nela, não demorou muito para aquilo se abrir em volta de todo meu quarto, com excessão do teto. Então, uma bela imagem se formou em minha frente. Era uma princesa, sua roupa alarmava aquilo.

- Oi? - Disse sem acreditar no que vía.

- Olá - A menina confusa disse ainda sem entender.

Ficamos nos olhando estranho por uns bons minutos, pude observar cada parte de seu ambiente e suas roupas.

A bela menina, vestia um tipo de vestido roxo brilhante, em sua cabeça havia um tipo de tiara claramente coberta de joias e em seu pescoço um cordão que indicava que ela era do alta clareza. Ela também se encontrava em um quarto rico, cheio de móveis feitos de madeira refinada, em cima de sua penteadeira, podia se ver alguns matérias feitos de ouro, cordões com joias também podiam ser vistos, mas oque mais me chamou atenção foi um celular ali em cima, como era possível? ela parecia uma princesa da década de XI, mas tinha um celular, bem moderno por acaso, realmente, era surpreendente.

- Uau, como isso pode ser possível? - Disse alto, quebrando o silêncio que ali permanência.

- Quem é você?

- Me desculpe, muito prazer me chamo Son Chaeyoung. E você, bela moça, como se chama? - Sorri simpática

- Me chamo Myoui Mina Hirai, é um prazer te conhecer - E depois daquela frase, o belo rosto confuso da mulher a minha frente, se transformou em um rosto simpático e um sorriso adoravelmente lindo se formou em sua boca.

Ela era linda.

Tinha várias pintas sobre seu rosto.

Seu sorriso era gengival.

Ela aparentava ser japonesa.

Já disse que ela era linda?

- Bem, você é de que Reino? - Ela disse se sentando no chão.

- Princesa da Coreia e do Japão - Ela me encarou incrédula.

- Estás brincando comigo? - Fez um semblante confuso.

- Porque estaria?

- Minatozaki Sana é a atual princesa japonesa - Minha avó. Sorri. Lembrei de sua história. Primeira princesa a se apaixonar por uma mulher. - E a coreana é Son Jisoo - Minha Bisavó, morreu tão jovem.

Já havia entendido oque aconteceu ali. Ela era de uma época antiga, seria difícil de explicar.

- Em que ano você está? - Respirei fundo.

- Estamos em 2106.

love foolish | michaengOnde histórias criam vida. Descubra agora