Capítulo 10 - Boa menina.

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Só parei de chorar quando ouvi barulho de carro
na frente de casa e fiquei com medo de meus tios me pegarem naquela situação.
Fiz um coque nos cabelos, limpei o rosto e, torcendo para ele não estar
vermelho, entrei pela a porta que dava na sala, com o objetivo de não ter que
olhar para a cara de Andrew. 
— Onde estão seus pais? — Perguntei, decepcionada
ao vê-lo fechar a porta de entrada.
— Não chegaram ainda, eram os pais de Anne — Seu
olhar é impassível, sem nenhum humor — Estava chorando minha querida?
— Não derramaria uma lagrima por você Andrew.
— Parece-me que quer desistir.
— Nunca lhe daria esse gostinho querido. —
comecei a subir as escadas ignorando o sorriso sarcástico que pairava nos lábios
do Andrew — Ah querido antes que eu me esqueça, vamos a praia? —
o tom da minha voz era frio e isso assustou o Andrew.
— Claro pequena. — ele sorriu,
fui para o meu quarto e liguei para o Josh.
— Oi Josh? Vamos a praia, eu te encontro
lá ok? — falei tudo rápido, para não dar tempo dele responder que não
poderia ir.
— Vic? Ah sim, por mim tudo bem.
— Me encontra no mesmo lugar que agente
se conheceu, tudo bem?
— Por mim esta ótimo, nos vemos lá.
Desliguei o celular sem dar tempo de ele
responder, liguei para mais algumas pessoas que estavam aquele dia que eu
conheci o Josh. "uma festinha na praia? Por que não"
Coloquei uma saia bastante acima do joelho que deixasse minhas coxas grossas a mostra e uma blusa que valorizasse meus seios com um biquíni tomara que caia por baixo. Quando desci Andrew estava sentado no sofá no celular com alguém. Parei no meio da escada escondendo-me para ouvir.
— Ela saiu arrasada daqui... Arranja um jeito — Ele franziu a testa e passou a mão nos seus cabelos — Estou preocupado Jared... O.k, qualquer coisa me liga.
Quando vi que ele havia desligado o celular terminei de descer a escada.
— Que trajes são esses, Victória? — Ele esticou os braços no braço do sofá, mordendo os lábios. Não pude entender suas intenções com o tom de sua voz, que era baixa.
— É isso ou nada querido, quer que eu vá pelada?
— Se quiser que eu tire-as aqui no meio desta sala eu não irei me importar.
— Engraçadinho como sempre Sr. Hans. 
— Não quero que os outros fiquem reparando no que me pertence.
— No dia em que eu lhe pertencer vou deixar isso bem claro Andrew. Vamos para o carro, por favor?
Ele se aproximou de mim. O desejo, a luxúria, a eletricidade. Se fosse visível, seria uma aura azul intensa ao redor de nós dois.
— Você sente isso?
— Sim.
— Victória.. — Ele geme e me agarra, serpenteando os braços em volta de mim, uma mão na minha nuca, inclinando a cabeça para trás enquanto seus lábios se encontram nos meus. Meus dedos estão em seu cabelo e acariciando seu rosto enquanto ele me empurra contra a parede.
— Preciso de você — Ele respira contra minha boca. Igual ao meu sonho. Estremeci. Meu subconsciente não queria acreditar no que acabara de ouvir. O desejo explode em meu corpo. Somos línguas e respiração, mãos e toques. Sua mão está no meu quadril, e de repente ele está puxando minha saia, seus dedos acariciando minhas coxas.
— Santo Deus Victória, você é uma deusa — Seus olhos estão escuros, lábios entreabertos, ele está respirando tão duro quanto eu. Nós olhamos um para o outro, sem se tocar. Agradeço a parede contra minhas costas, me segurando enquanto eu aqueço este homem lindo.
— Tire essa blusa — ele sussurra, os olhos selvagens agora. Ele me faz sentir tão devassa. Eu alcanço minha blusa e a tiro, dolorosamente, lentamente, de modo que o topo de meus seios estão revelados. Ele engole.
— Tem alguma noção do quanto é sexy?
Eu mordo os lábios e balanço a cabeça.

Ele avança e coloca as mãos sobre a parede em cada lado do meu rosto. Eu inclino meu rosto até encontrar o olhar dele, e ele se inclina para baixo e corre o nariz contra o meu então esse é o único contato entre nós. Eu o quero, agora. Ele chega até mim, segurando minha perna acima do meu joelho e puxando-a em torno da sua cintura, de modo que estou em pé sobre uma perna, apoiando-me nele. Eu o sinto contra mim, o sinto duro. Ele corre os lábios na minha garganta. Eu solto um gemido e enrolo meus braços em volta do seu pescoço. 
— Eu vou te comer agora, Victória — Ele respira e eu arqueio as costas, em resposta, pressionando-me contra ele. Andrew geme profundo e impulsiona-me enquanto desfaz a braguilha. 
— Segure firme, querida — Ele murmura, e magicamente produz um pacote de camisinha que ele segura na frente da minha boca. Eu coloco entre os dentes e rasgo.
— Boa menina — Ele dá um passo para trás uma fração quando ele desliza o preservativo — Eu espero que você não se importe com esta calcinha — Andrew a rasga com seus dedos hábeis. Meu sangue está batendo nas minhas veias. Suas palavras são inebriantes, toda a angústia do meu dia foi esquecida. É somente eu e ele, fazendo o que sabemos de melhor. Sem tirar os olhos dos meus, ele afunda lentamente em mim. Arqueio meu corpo e inclino a cabeça para trás, fecho os olhos, saboreando a sensação dele dentro de mim. Ele puxa de volta e, em seguida, move-se para mim de novo, tão lento, tão doce. Eu solto um gemido.
— Você me pertence Victória — Ele murmura contra minha garganta — Não importa o quanto você negue. Não pode esconder isso. Está no seu olhar.
— Oh Andrew.. — Eu gemo e ele também geme em seguida. Andrew começa a se mover, realmente se mover. Eu me entrego ao seu ritmo implacável, saboreando cada empurrar e puxar, sua respiração irregular, sua necessidade por mim, que reflete a minha. Faz-me sentir forte, poderosa. Ele empurra cada vez mais duro, perdendo-se em mim como eu me perco nele. 
— Ah, bebê — Andrew geme, seus dentes mordendo meu queixo, e eu gozo forte ao redor dele. Ele tranqüiliza, me agarra, e segue terno, sussurrando meu nome.

Agora que Andrew está exausto, calmo e beijando-me suavemente, sua respiração normaliza. Ele me mantém de pé contra a parede, nossas testas pressionadas juntas, meu corpo está fraco, mas gratificante saciado do meu clímax. 
— Você é perfeita Victória — Andrew beija minha testa.
— Não posso dizer o mesmo sobre você Andrew — Ele sorri lascivamente para mim.
Liberando-me, ele endireita minha saia e ajuda-me a colocar minha blusa. Eu arrasto os dedos pelo cabelo em uma vã tentativa de combater a aparência de que acabei de transar, então desisto e amarro em um rabo de cavalo. 
— Você está bem — Andrew sorri enquanto fecha a braguilha e joga o preservativo num lixo mais próximo. Sua aparência está fodida como sempre, com o cabelo bagunçado. Só que agora ele parece está sorrindo, relaxado, seus olhos enrugando com charme de menino.
— Podemos ir para o carro agora?
Ele assente com a cabeça, sem tirar o sorriso do rosto, e então nos dirigimos para o carro.

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⏰ Última atualização: Nov 30, 2016 ⏰

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