You Changed My Life - Ruggarol

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Ruggero Pasquarelli POV'S

Hoje minha filha faz cinco anos, então eu e minha namorada Candelaria, resolvemos fazer uma mini festa para ela, nada demais, só com alguns de seus amiguinhos e nossos familiares. E não, Candelaria não é mãe da minha filha, a mãe da minha filha se chama Karol Sevilla, pelo que eu lembre, é uma pessoa desprezível.

Karol abandonou Liz quando ela acabara de nascer.

FLASHBACK ON

Estava voltando da faculdade, quando sinto meu celular vibrar em meu bolso.

CHAMADA ON

"- Pasquarelli? - ouço sua voz assim que eu atendo o celular.

- Karol? O que foi.

- preciso falar com você.

- fala.

- larga a mão de ser burro, preciso te ver pessoalmente.

- hum... Tá bom, onde?

- na pracinha perto da sua casa."

CHAMADA OFF

Nem dá tempo de eu falar nada porque ela desliga na minha cara.

Será que é alguma coisa sobre a gravidez?!

Chagando lá eu tenho a visão da morena, baixinha e toda de preto com um cigarro na mão, sua barriga já está enorme.

Não é pra menos, nove meses já.

Eu estava chegando mais perto e vejo quando ela traga o cigarro.

Imediatamente avanço até ela e tiro o cigarro da sua mão.

- Karol! Mas que merda você pensa que está fazendo? - a repreendo.

- Mas que porra Pasquarelli, eu não te chamei aqui pra isso - Fala irritada.

- Você não pode fumar, você esqueceu que a nossa filha está dentro de você?! - falo bravo.

- Nossa filha? Esse feto é um erro - fala rude.

Odeio quando ela usa essas palavras para se referir a nossa filha.

- Karol... Não fala assim - Falo chegando mais perto dela.

- Como não? Essa coisa estragou a porra da minha adolescência, eu só tenho dezesseis anos! - Fala passando a mão por seus fios de cabelo.

- Olha pra você Karol, para, por favor, você não pode mais fumar essa merda - Falo e ela arregala os olhos indignada.

- Olha só Pasquarelli, não é porque eu carrego a sua filha que você vai ficar mandando em mim, já te disse isso. A vida é minha, eu faço o que eu quiser dela - fala cruzando seus braços.

- Não vou discutir com você agora, tá legal? Eu só quero saber porque me chamou aqui, tem algo de errado com a bebê? - pergunto já ficando preocupado.

- Não, eu te chamei pra avisar que.. AI - ela falava normalmente, mas de repente solta um grito.

- O que foi? Você tá bem?! - pergunto assustado.

- Merda, não, não, não, agora não - ela sussurrava para si mesma me deixando mais nervoso ainda.

- Meu Deus Karol, o que aconteceu?! - pergunto pegando de leve em seus braços.

- a bolsa... - antes de terminar de falar ela se contorce.

- O que?

- A merda da bolsa estourou! - grita agarrando em meus ombros.