George Griff

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Ah, eu entrei

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Ah, eu entrei. A opinião deles? Não me importa, eu não vou ser mais covarde. Eu segurei a funda que fiz usando minhas roupas e as pedras que achei em uma mão e a "faca" na outra.

O quarto era velho, fedido e tinha sangue espalhado por todo lado. A cama estava caindo aos pedaços, assim como a escada.

Tinham duas janelas, uma mesa e uma cadeira. Um carpete desgastado e com mofo, o mesmo para as cortinas.

Eu vi que tinha um anel lá na mesa, junto à outro livro. Não me importava com a miséria deles na luta contra o Rato Demoníaco, demorei propositalmente. Eu coloquei o livro na faixa da minha roupa para ser preso ao meu corpo e pus o anel.

Quando abri a porta, um ruído soou.
Eu vi uma jaula, com a fechadura aberta. Era um local de tamanho parecido com o terraço, mas não foi isso que me chamou atenção. Um rato bizarramente grande, cheio de espinhos para fora de seu corpo estava lá. Seus dentes afiados secretaram um líquido verde, mas felizmente, enquanto enfraquecido pelo por do sol só poderia paralisar o corpo. O quê era perigoso, mas não era tanto se comparado à sua forma verdadeira.

Contra 8 adolescentes, não, 6, além do morto, tinha um sem o braço que era ajudado por outro.

O líder, que descobri se chamar de Samuel, tinha em mãos uma faca, e tentava cercar o animal junto à outros subordinados.

Enfim, segurei e armei a funda, rodei o objeto três vezes em alta velocidade antes de atirar. O pedregulho penetrou na parede, mas nem tocou o Rato. Faltou mira.

Tinha de matar o bicho antes. Para ganhar o prêmio. Então, tentei de novo. Bateu no braço do animal, mas não o afetou de forma evidente.

"O que está fazendo? Volte já!"

Disse Samuel.

"Não, vou pegar o prêmio eu mesmo."

Determinei, objetivamente.

Parti para as pedras de 4-5cm e decepei sua pata traseira esquerda.

Sobraram 3 pedras.

Novamente, ignorando aqueles que seguravam o Rato no corpo a corpo. Para minha Vitória, eu lancei outro projétil. Acertei o abdômen do animal, salvando consequentemente um jovem.

"O-obrigado..."

No seu abdômen, jorrava sangue. No entanto, ele ignorou a dor e foi em direção à mim.

"Filho da puta"

Suas costelas estavam a mostra, parecia um zumbi.

Atirei a penúltima pedra no seu olho esquerdo, o que não mudou sua trajetória. Eu, nunca iria enfrenta-lo de frente em sã consciência, como os outros invocados. Então, só rolei para o lado, me batendo na parede, mas desviando do ataque. Que ambiente pequeno para uma luta deste nível.

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