Efeito Borboleta | kth + jjk [HIATUS]

Prólogo.

Oi, aqui é a Yas! Eu to meio nervosa, não sei como começar isso direito, mas ok.

Essa é a primeira fanfic Taekook e eu espero que quem for ler isso goste pelo menos um pouquinho. A narração será toda feita pelo ponto de vista do Taehyung e será uma Long Fic, não sei de quantos capítulos ainda porque eu sou toda enrolada. Eu escrevi o Prólogo e o capítulo 2 ouvindo o K-12 da Melanie Martinez, eu ouvi várias vezes e tô com medo de ter escrito algo sem nexo, por causa disso... ESTOU NERVOSA.

Boa Leitura!

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Solto um breve suspiro antes de levar o pincel à tela novamente. Há dias que minha inspiração não vem para a pintura, muito menos para a poesia. Com os pincéis é rápido, eu apenas pesquiso algo interessante na internet, me aprofundo sobre o assunto e tento transmitir na tela. Mas com a poesia é diferente. Normalmente, eu consigo escrever um poema em duas horas ou menos e aquele ócio criativo estava quase acabando comigo, já que eu não conseguia escrever uma palavra sequer. Acontece que realmente precisa-se sentir algo para transmitir com palavras, e minhas férias estavam praticamente no fim, talvez esse fosse o motivo. Eu nunca usaria a palavra preguiça, mas não consigo pensar em nenhuma outra que resuma a situação tão bem quanto esta no momento. 

Dou alguns passos para trás, me afastando da tela para observar melhor. Bom. Um dos melhores trabalhos que eu já havia feito. Resolvi pintar uma enorme borboleta negra com alguns detalhes em dourado. Pode parecer uma controvérsia, mas, na verdade, aquela havia sido uma inspiração recente. Não sou muito bom com teorias científicas ou coisas do tipo, apesar de estudá-las constantemente. Porém, existe uma teoria que diz algo bem interessante. Diz que nossas ações, mesmo que pareçam insignificantes e pequenas, podem desencadear reações, capazes de mudar todo o nosso futuro. Até o mundo.

Um bom exemplo? Com certeza o meu pai. O sonho dele era viajar o mundo tirando fotos de tudo e conhecer lugares incríveis, ter histórias para contar para seus filhos e netos. Fotografia é a paixão dele, sempre foi. Mas, no último segundo... ele desistiu. Seguiu com a carreira de médico, como meu avô queria. Ele tomou uma decisão baseada no desejo de outra pessoa e isso alterou todo o seu futuro. Alterou todo o meu futuro. São reações em cadeia, que não param e só avançam. Passei minha vida toda preso em aviões e aeroportos, sem saber se passaria um mês ou um ano em determinado lugar, estabelecendo vínculos de amizades e os perdendo logo em seguida. Sim, uma merda, eu sei.

Eu moro em Seul há dois anos e tenho esperanças de continuar morando, isso, é claro, se meu pai não estragar tudo como ele sempre faz.

Sou tirado de meus devaneios quando o toque do celular ecoa por todo o quarto e me rende um baita susto. Dou um passo desajeitado para a frente e esbarro no cavalete, quase o derrubando. Por pouco meu trabalho não foi parar no chão. Largo o pincel no cavalete e caminho rapidamente até a escrivaninha, curioso para saber quem era a abençoada pessoa que me ligava às onze horas da noite de uma quinta feira. O nome Park Jimin brilha na tela, e eu não consigo conter um suspiro.

— Boa noite. — é a única coisa que ele diz assim que eu atendo.

Ele só podia estar brincando. 

— Boa noite, donzela? 

— Ah, Taehyung! — A voz dele está arrastada e em tom exageradamente alto — Taehyung, eu sabia que não era uma boa ideia vir à essa festa sem você. Está sendo um desastre.

— Como assim? Eu não... Espera aí, você está bêbado?

— Não, eu estou sóbrio. Você me conhece Taetae...