eighteen

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Shawn Mendes P.O.V

Eu estava só o caco quando eu acordei. Minha cabeça doía muito. Me mexi na cama e percebi que ela estava com areia? Tentei puxar meu lençol mais não senti nada a mais além de areia.

Caralho, aonde eu tô?

Me sentei e olhei o local aonde eu estava com os olhos reprimidos. Okay, eu tô numa praia, como eu vim parar aqui?
E o pior disso é que eu não via nada, nem uma casa e eu estava apenas de cueca.

Puta que pariu, eu estava no meio do nada, em uma praia, só de cueca. O que fizeram comigo ontem a noite?
Gemi sentindo minha cabeça doer e o sol bater contra a minha pele. Olhei para os lados e não vi mais nada além de areia e mar.

Eu vou matar aqueles merdas!

Depois que eu saí do bar eles me levaram para outro bar, com a desculpa de que eu precisava me distrair e parar de ficar pensando em mulher.

Resultado: Acordei na praia.

Eu realmente não fazia ideia aonde estava a minha roupa, meu celular, minha carteira e o principal: os meus amigos!
Como eu vou voltar pra casa sem roupa?

Bem, ficar ali sentado não ia me ajudar a voltar pra casa, então eu comecei a andar pela praia, ainda pra disfarçar eu mergulhei na água gelada, qualquer coisa eu digo que tava tomando um banho de mar.

Andei por alguns minutos e não achei nada, nem ninguém. Eu não tinha dinheiro para táxi, nem meu celular pra usar o cartão de crédito.  e nem roupas.

Quando eu pegar aqueles idiotas eu vou quebrar eles na porrada, sinceramente.

Camila Cabello P.O.V

Encontrei meu namorado sentado na arquibancada vazia do local. Assim que ele me viu, ele sorriu e desceu rapidamente as escadas das arquibancadas e veio até mim, me puxando em direção aos banheiros do local, que ninguém usava.

– Austin, eu tenho que voltar logo... – Ele não me deu atenção, entrou comigo no banheiro e nos trancou em uma cabine.

Ele começou a me beijar e desceu os beijos até o meu pescoço, me fazendo fechar os olhos.

Enquanto ele me beijava, eu levei as mãos até os seus ombros os segurando com certa força. Ele pegou em minhas coxas e me fez rodear as penas em sua cintura.
Ele levou as mãos até minha cintura e apertou com força, chegou até a machucar. Senti ele colocar a mão dentre meus cabelos, afastou ele do meu pescoço e começou a beijar o local.

Até que ele parou.

– Que merda é essa, Camila? Era por isso que você estava se escondendo de mim? – Eu o encarei confusa.

– O que fo-

– PARA DE SE FAZER DE SONSA! SEU PESCOÇO, TODO MARCADO! – Ele avançou em cima de mim e eu arregalei os olhos. Ele me impressou na parede, me cobrindo inteira com o seu corpo grande. – Quem fez essa merda? – Ele perguntou baixo porém bem próximo ao meu rosto, sua expressão me deu medo e me fez recuar meu corpo.

Droga.

– Ningue- – eu tentei falar mais ele não deixou, me interrompendo novamente.

– QUEM FEZ ESSA MERDA, CAMILA? – Ele deu um murro na parede ao meu lado e eu senti meus olhos transbordarem de lágrimas. Eu não sabia o que dizer a ele e o porque ele estava agindo tão histérico assim.
Não tinha nada demais, a mancha estava clarinha e eu ainda passei maquiagem. Merda, eu não acredito que ele vai descobrir, não assim dessa forma.

Eu queria o contar com calma e com cautela, o prometendo que nunca mais faria isso novamente e afins. Eu já estou arrependida. Eu não queria que fosse assim, eu não queria brigar.

Particular Taste • HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora