Capítulo 8

69 8 1
                                    

Booooa noite amores da minha Life!!!

Eu não poderia deixar vocês na mão, perto do Natal né?
Quero desejar um feliz natal a todos e o próspero ano novo.
E prometo voltar mas vezes agora tá.

Já se passou uma semana desde que fui apresentada como Dona, Filippo não conseguiu nenhuma informação a mais sobre o Giovanne, parece que ele realmente é apenas um novato na cidade, mas ainda tenho uma pulga atrás da orelha e peço para um dos segu...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Já se passou uma semana desde que fui apresentada como Dona, Filippo não conseguiu nenhuma informação a mais sobre o Giovanne, parece que ele realmente é apenas um novato na cidade, mas ainda tenho uma pulga atrás da orelha e peço para um dos seguranças segui-lo e se possível, até fazer uma "amizade" com ele.


Estamos tomando café quando meu celular toca.


-É o Isaac deve ter conseguido alguma informação. -Falo com Filippo e Lorenzo antes de me retirar. -Alô, Isaac tem algum progresso?


-Não, ele foi para uma balada ontem a noite voltou acompanhado e pelo visto mandou a mulher correr logo cedo, agora ele está aqui na Ponte Vecchio.


-Fique de olho nele, já eu chego aí. -Vou para garagem, monto em minha moto e saio. Não demoro muito para estacionar, ligo para Isaac que me passa a localização de onde Giovanne se encontra e de longe já o vejo escorado no para peito.


Chego de mansinho.


-Esse lugar é bonito, né? -Falo olhando para o horizonte como se eu não quisesse nada.


-Olha só quem está por aqui! -Ele fala surpreso e se vira em minha direção. -Onde estão os seguranças? -Pergunta e olhando em volta. -Não devia estar andando sozinha por aí é muito perigoso. -Fala como se preocupasse mesmo com a minha segurança.


-Ah, me livrei deles para poder vim aqui, é chato ser vigiada 24 horas por dia! Quero pelo menos cinco minutos sozinha, para que eu possa conversar com um amigo, e até mesmo refletir sobre as minhas decisões. -Sorrio de lado.


-É realmente não deve ser fácil ter gente te seguindo o tempo todo.


-Nem um pouco, na verdade, eu já deveria está acostumada, desde que me entendo por gente meu pai insistia para ter pelo menos um segurança comigo. -Lembro-me do meu pai falando comigo sempre que eu queria sair. -Mas eu sempre o despistava, nenhum nunca conseguiu ficar comigo por muito tempo, mio padre se via louco comigo, até que um dia ele me deu uma pistola, escondido da minha mãe e me ensinou a atirar caso um dia eu precisasse, e não tivesse ninguém comigo.


-É mesmo? E você já chegou a usá-la?


-Até hoje nunca precisei, espero não ter que usá-la tão cedo. Mas me conta um pouco de você, só eu que estou falando.


-Ah, não tenho muito que falar de mim.


-Mas o pouco que seja eu quero saber, vai fala! -Insisto curiosa


-Meus pais foram assassinados quando eu tinha apenas 10 anos, até hoje não sei o motivo de tanta crueldade. Com isso eu fui para orfanato, sempre fui muito estudioso e assim que completei os 18 eu sair comecei trabalhar para pagar minha faculdade. Eu me formei, estava trabalhando em uma cidade vizinha, mas estou à procura de coisa melhor então decidir vir procurar aqui.


-Lamento pelo seus pais. Você era filho único? E nunca quis se vingar de quem fez isso com eles, ou ao menos descobrir o porquê dessa crueldade?


-Sim, filho único. Até os meus 18 eu queria muito me vingar sabe, mas aí eu me dei conta e se seu desenterrar algo que pode acabar com a imagem dos pais que eu sempre tive, ou vai que isso me matasse também? Então resolvi dar continuidade a minha vida, e deixar isso no passado mesmo.


***


Passamos um bom tempo conversando, e não conseguir descobrir nada. Acho que isso tudo é paranoia da minha cabeça, o melhor que tenho a fazer é esquece esse cara e me preocupar com a Ceccarelli.


Haviam Consiglieres querem me tirar da liderança a todo custo, eu não queria tomar nenhuma medida mais drástica, mas não tenho outra opção, terei que mostrar a eles do que sou capaz.


Como que em pleno século XXI ainda existem homens que não aceitam uma mulher no poder, tudo bem que quando se trata de máfia temos regras a serem cumpridas, regras essas que foram impostas lá no início na época medieval e que eu creio devem ser atualizadas, o que eu posso fazer se estou cumprindo a desejo de mio padre.


Assim que chego em casa chamo Filippo para o escritório.


-Conseguiu descobrir alguma coisa sobre o rapaz? -Pergunta interessado.


-Não, nada de importante. Resolvi deixar esse assunto para lá e focar no realmente nos preocupa. Filippo eu não sei mais o que fazer com esses Consiglieres e infelizmente perderemos sócios, tudo que eu podia fazer para que eles continuassem conosco já fiz.


-Não vamos perder ninguém, acabei de receber informações comprometedoras deles, já marquei uma reunião para as 19 horas.


Filippo me conta o que recebeu, e fico boquiaberta com a notícia.


Depois disso resolvo dar uma corrida de moto, faz tempo que não sento mais a adrenalina, então pego a minha WR 250 F, a poucos km da minha casa tem uma pista antiga para treino de Moto Cross então acelero, faço uma curva fechada em seguida salto um barranco, faço o percurso da pista umas três vezes, paro na antiga arquibancada, desço da moto, subo até o último degrau onde tenho uma visão mais ampla da pista.


Começo a pensar em como minha vida mudou desde que meus pais faleceram, meu noivado está indo de mal a pior, estou na frente da Ceccarelli, esse Giovanne que vem me desconcentrando, sem contar a briga com os sócios.


Olho para o céu na esperança de falar com mio padre.


-Padre se podes me ouvir, me dê uma luz para que eu possa resolver tudo da melhor forma possível, tu não me colocaste na frente dos nossos negócios a toa, mas tua fratella está confusa com tudo que está acontecendo. E madre, sei que este não era teu desejo, mas não se preocupe estou bem, o Lorenzo também, só pra constar sentimos muito a falta de vocês.


Encosto-me e fecho os olhos, me recordando de todos os momentos bons que tive ao lado dos meus pais, até que sinto uma gota de água cair em meu rosto, não sei por quanto tempo fiquei de olhos fechados, só sei que foi tempo suficiente para o clima mudar. Ouço barulho de moto, alguém está correndo da chuva desço a arquibancada correndo ligo a moto e vou para uma casinha que tem ali próximo, provavelmente onde alguns instrutores ficavam.


A chuva aumenta e o ronco do motor também, sem esperar uma moto entra com tudo ao meu lado eu chego a levar um susto.


-Você está louco?! Como entra assim nos lugares? Poderia ter me machucado sabia? -Começo a gritar com o irresponsável antes mesmo que ele possa tirar o capacete, fecho minha cara e volto olhar a chuva cair.


-Não sabia que a marrentinha gostava de pilotar.


Essa voz eu reconheceria em qualquer lugar, olho para traz e o vejo descendo da moto, não é possível, esse cara só pode estar me seguindo.




A Dona da máfia.Onde histórias criam vida. Descubra agora