Capitulo 1

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Não seguir as ordens de Dumbledore foi seu primeiro ato de rebelião.

Fugir de Dumbledore foi seu segundo ato de rebelião.

Retirar toda e qualquer coisa que o conecta-se a Dumbledore foi seu terceiro ato de rebelião.

E é claro, todas essas ações trouxeram consequências, os primeiros meses de "Liberdade" foram os piores, e Harry considerou seriamente acabar com sua vida, mas Sirius sempre esteve lá ao seu lado, e nos momentos de desespero, Sirius o abraçou e disse que tudo ia ficar bem.

Foi com Sirius que Harry aprendeu o que era se sentir seguro.

Foi com seus filhos que Harry aprendeu o que era amar.

E foi por isso, que quando a Ordem da Fênix descobriu sua localização Harry foi obrigado a se separar de um de seus filhos, entregando sua filha Isa a Sirius e logo depois aparatando. Durante uma semana Harry esperou ansiosamente qualquer notícia de Sirius, e quando já estava acreditando que talvez eles tivessem sido capturados, Harry recebeu uma carta de seu padrinho falando sua localização. Foi na hora de aparatar que Harry cometeu um deslize e usou sua varinha com o rastreador embutido, e correndo o mais rápido possível, todo o que Harry pensava era "quase lá", segurando seu filho um pouco mais forte, Harry passou pela barreira anti-aparatação.

A partir daqui ele encontraria Sirius com sua filha e finalmente eles poderiam ir embora. A sensação de liberdade era prazerosa e ele quase podia sentir isso, olhando ao seu redor Harry conseguiu ver Sirius de longe junto com outros borrões, que ele supôs que eram trouxas, mas, como nem tudo é como nós queremos, Harry sentiu seu coração congelar ao perceber quem estava acompanhando Sirius. Voldemort tinha um largo sorriso em seu rosto e a sensação de vitória o dominou, Harry Potter estava em sua frente segurando uma criança em seus braços de forma protetora o olhando com pavor e desconfiança.

- Harry Potter... - Voldemort deu uma pausa quase dramática, embora ninguém fosse acusa-lo disso - Finalmente nos encontramos, acredito que temos muito a conversar, não acha?

Era uma pergunta retórica é claro, mas mesmo assim Harry assentiu, amaldiçoando o destino por odiá-lo. Sentindo-se ficar cada vez mais tenso e ansioso, Harry considerou atacar, talvez ele e Sirius conseguissem fugir, Voldemort provavelmente vendo-o tencionar a varinha em sua mão como se fosse atacar moveu sua mão e tocou no ombro de Sirius, quase perto o suficiente para tocar em sua filha, sentindo um aperto na garganta Harry se aproximou de Voldemort e segurou em seu braço.

- Vamos - sua voz estava firme e sentido os últimos resquícios de esperança ir embora e ser livre Voldemort aparatou.

Sentindo os efeitos da Aparatação, Harry observou todos os comensais da morte que acompanhavam Voldemort apareceram junto de Sirius que tinha uma expressão amargurada. Durante todo o percurso ao escritório Harry não fez nenhuma pergunta, e quando chegaram, ele não esperou Voldemort falar ou alguém oferecer um lugar, apenas puxou Sirius para o sofá mais próximo e trocou de criança com o mesmo, rapidamente Harry começou a verificar sua adorável Isa, que dormia profundamente igual ao seu irmão. Harry se perdeu em pensamentos quando o alívio o atingiu, seus bebês estavam vivos e bem, pelo menos por enquanto, sendo despertado ao ouvir Voldemort o chamando, ele finalmente percebeu as coisas a sua volta, todos os comensais já haviam se sentado e tirado suas máscaras, nenhum dos rostos o surpreendeu.

- Agora que já está confortável - o sarcasmo estava claro em suas palavras, julgando Harry por demonstrar tal fraqueza em sua frente, Voldemort continua a falar - Vamos aos negócios - Harry sabia que essa conversa mudaria o futuro tanto dele quanto de seus filhos, Voldemort ainda não o havia matado, isso significava que ele está disposto a ouvi-lo, olhando seriamente o Lorde das Trevas, ele tenta falar o mais calmamente possível.

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