schizophrenia ☹ stylinson (portuguese version)

nine;quit it!

Já se passaram alguns dias do que aconteceu com Harry, e desde então algumas coisas começaram a fazer sentido.  

Tudo, as coisas simplesmente começaram a fazer sentido para Harry. 

O dia que "Louis" encontrou a arma, na verdade era Harry. Ele se lembra disso. Ele se lembra de mexer nas gavetas e encontrar o revólver.  

É insano, suas pílulas o faz lembrar. Faz ele se lembrar de tudo.  

A última vez que Harry viu Louis foi ontem de manhã, e ele estava gritando. Gritando coisas que Harry não conseguia entender, e ele parecia realmente muito irritado. 

Ele corria ao redor de Harry, em círculos, gritando coisas que arranhavam em seu ouvido.  

Harry ainda estava confuso. Louis não pode ser apenas algo de sua cabeça, isso não fazia sentido para Harry. 

Ele é real, ele não pode não ser real. Ele estava ao seu lado por muitos anos, isso só fez Harry pensar muito mais. 

Mas, o que Harry não sabe é que o que Louis faz, na verdade é ele mesmo. Isso só faz suas dúvidas crescerem e sua cabeça girar. 

É tão confuso para Harry, que ele não quer mais pensar sobre isso. 

Ultimamente, Harry tem tomado suas pílulas, mas nem sempre. Sempre que ele pega elas, ele as perde, e tudo se torna escuro, as palmas de suas mãos começam a suar e tudo o que ele consegue ouvir é Louis gritando em seu ouvido. É assustador, de verdade. 

Quando os pais de Harry foram ao seu quarto à alguns dias atrás, enquanto ele estava pirando, ele escondeu imediatamente a arma debaixo do travesseiro. 

Harry não quer que seus pais encontrem uma arma em seu quarto. Eles ficariam desconfiados. Afinal de contas, eles não têm ideia sobre as saídas de Harry e não sabem quantas pessoas ele realmente matou. 

Eles acham que Harry matou apenas seus pais. 

O dia em que matou seus pais ainda o assombra. Ver o sangue cobrir todo o chão, vê-los mortos. Dói em Harry só de pensar nisso.   

De repente, Louis apareceu. Ele está sentando na cama de Harry, com um olhar muito calmo. Ver Louis calmo aquece seu coração, porque ultimamente ele tem sido nada além de uma vida de pesadelos. Pelo menos é o que Harry pensa. 

"Não pense em seus pais, Harry." Ele falou, parecendo sereno.  

"Louis, me deixa em paz." Ele sussurrou, abraçando as pernas e colocando seu rosto entre os joelhos.  

Ele não deixou Harry sozinho. Ele levantou-se, se sentando mais perto de Harry, mas sem tocá-lo. Ele apenas olhou para Harry.  

"Você está pensando nas coisas que eu não quero que você pense." disse ele. 

Harry olhou para Louis, mas ele não estava lá.  

"Para com isso, Louis." Harry disse, ao vê-lo de pé junto à janela. De repente ele desapareceu, e Harry o viu sentado no chão. 

Ele estava começando a ficar tonto, vendo Louis em todos os lugares.  

"Louis, pare." ele disse, um pouco mais alto do que antes. Ele não parou.  

Louis inesperadamente estava mais perto de Harry do que ele pensava, sentado perto de sua cama. Ele olhou para Harry. 

Louis apontou para o travesseiro, "Harry." 

Harry franziu as sobrancelhas, e enxugou o rosto, que estava vermelho e coberto de lágrimas.  

Ele tirou o travesseiro do lugar, e viu o objeto que estava lá.  

Era a arma. 

Harry ficou perplexo, apenas. 

"O quê?" disse ele, Louis continuou olhando para Harry. 

"Pegue." 

Sem pensar duas vezes, Harry pegou a arma. Ele olhou para Louis.  

Louis apontou para o gatilho, e, em seguida, o puxou. Era como se Louis estivesse o controlando.  

"Louis, feche-o!" Harry gritou.  

Ele não conseguia se controlar mais. Era como se Louis estivesse em sua mente, controlando cada movimento que ele fazia.  

Harry começou a chorar quando sentiu sua mão apontando a arma em direção a si mesmo. 

Harry não podia fazer nada a respeito. Louis olhou para ele e sorriu, Harry continuava a soluçar.  

Ele começou a gritar quando a arma foi colocada em sua cabeça.  

Seus pais adotivos, de repente entrou, e Louis continuou olhando para Harry. 

"Faça, Harry. Por mim." 

Harry não conseguia ouvir nada, exceto Louis. Toda a gritaria causada pelos pais adotivos, nada. Simplesmente não era audível. Ele olhou para Louis, e ele olhou para Harry. Ele não sentiu nada.  

Era como se Louis estivesse em sua mente, mas ele não se importava mais. Ele não podia fazer nada. Ele apenas olhou para Louis.  

Harry atirou em si mesmo. 

n/t: Vocês provavelmente estão FGYHUJRIEKFREGGRG assim como eu quando terminei de ler gfuhjikrgtrg Foi ótimo enquanto durou, vejo vocês no terapeuta quinta-feira ttgyfhujir brinks. Esse é o fim de schizophrenia. Mas como assim Thayná? você não falou que faltava dois capítulos? Simm, porém o próximo capítulo é um "Universo Paralelo".  Papéis trocados e tals, ok, não vou falar mais pq perde a graça tfgyhujirkf