Midnight Magic

UMA AMINIMIGA (PARTE 1)

Autora on.

Athena chega cada vez mais perto de Amelia em sua mão direita está com a adaga de 7 anos atrás, a lâmina fria encosta na garganta pálida de Amelia, a voz fala (faça) Athena lembra de sua última lembrança com sua mãe lhe falando aconteça o que acontecer lembre você não é uma assassina, Athena volta pro presente e joga a adaga longe

Athena: eu não posso fazer isso

Autora off.

Dexter on.

Eu estou me cagando de medo, não só da Athena, mas da Amélia também, nunca pensei que iria ver a representante de turma lutando contra alguém. Fui tirado dos meus pensamentos quando ouvi algo cair no chão, quando vi que era a adaga a minha única preocupação era saber se as duas ainda estavam vivas, porque essa luta foi tensa, pelo menos não estão mortas, podia ser pior, só uns cortes aqui, outros ali, o ferimento mais grave foi no braço da Amélia, tirando isso, tá tudo tranquilo.

Dexter: Vocês estão bem?

Amélia: Podia estar melhor- disse olhando para o seu braço que estava sangrando.

Athena: O que vamos fazer com eles?

Voz: Você verá.

Dexter off.

Athena on.

A voz apagou a memória deles em instantes, o garoto e a hiena louca retardada estavam desmaiados, ótimo, devia saber que iria sobrar pra mim, sempre sobra. Depois deles voltarem pra casa, eu dormi feito um anjo.

No dia seguinte...

As aulas estavam chatas, como sempre até que alguém me puxa para uma sala vazia e começa a me bombardear de perguntas, espera, essa voz, foi a mesma que me obrigou a matar a louca.

Athena: O que você quer?

Voz: O que aconteceu ontem?

Athena: Nunca responda uma pergunta com outra pergunta. Mas respondo a pergunta, eu também adoraria saber como a hiena louca sabe lutar.

Voz: Hiena louca, sério?

Athena: Aquela guria não bate bem da cabeça.

Voz: Tá, tanto faz. Só aja como se tu nunca tivesse tentado matar a Amélia, ou seja lá do que tu chamas ela.

Athena: Sim senhor, gostarias de mais alguma coisa?- falei sarcástica

Voz: Ainda não- ele me respondeu seco, como sempre.

Athena: Ok, agora se não importar-se, tenho que ir para a sala, a aula já vai começar.

Não dei tempo dele responder e fui para a minha sala, chegando lá sentei em meu lugar, mas não avistei a louca. Será que ela faltou aula por conta do que aconteceu ontem? Provavelmente.

Athena off.

Voz on.

Oi, meu nome é Alec, tenho 16 anos e sou parte do conselho, assim como Athena. Vou ser colega dela na escola, pelo simples motivo de que eu sei que ela não vai conseguir matar a louca. Então eu mesmo terei que matar Amélia, pelo que vi não será uma missão simples, na verdade vai ser bem complicado por ela saber lutar.

Voz/Alec off.

Amélia on.

Acordei com a claridade no meu quarto, a cortina estava aberta, mas eu não me lembro de ter vindo pra casa, só me lembro de Dexter, do elevador e de ter lutado com Athena, foi assim que machuquei meu braço, mas porque eu? Quem era o dono daquela voz aterrorizante? Será que ele faz parte de alguma ceita? Não sei, mas eu vou descobrir, senão me chamo Amélia Russel.

Se eu dissesse que o resto da tarde foi normal, eu estaria mentindo porque não foi, passei a tarde inteira tentando descobrir porque Athena tentou me matar e descobrir de quem era aquela voz arrepiante.

Amélia off

Athena on

Porque ele está aqui agora? Justo agora? Será que ele está aqui para matar a doida?
São tantas perguntas, mas uma coisa é certa, Alec não irá desistir até conseguir o que ele quer, então acho melhor eu tomar cuidado, quando Alec está por perto é porque está planejando alguma coisa e eu vou descobrir o que é. Na maioria das missões do concelho, o Alec só fazia o plano e monitorava se tudo saía de acordo, mas agora qualquer deslize e qualquer uma de nós duas estaríamos ferradas, tanto Amélia quanto eu.

Quando as aulas acabaram eu fui pro mesmo lugar onde lutamos, tentando ligar os pontos.

Se Alec está aqui é porque tem alguma coisa errada ou ele quer alguma coisa, mas o que seria? Provavelmente Amélia, mas porque? O que ela tem que fez o misterioso, frio, perigoso e calculista Alec La Tène aparecer? Talvez ele acha que não posso fazer alguma coisa, mas o que seria?
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Matar ela.