Missão Impossível: Vanity kth + jjk

Tiro, porrada e...

강남구, GURYONGDONG, SOUTH KOREA.
14/11/2019; 04h37min PM.

Namjoon já sangrava pelo nariz e sua visão estava prestes a embaçar se levasse mais um daqueles socos do mais jovem. Não sabia onde estava e muito menos como havia chegado até ali, só se lembrava de ter sido encapuzado e depois desmaiado com uma pancada forte na cabeça.

No pouco período que ficou consciente, porque desmaiava de vez em quando, conseguiu observar o local. Parecia um galpão abandonado, com muito pó e carcaça de carros. Não era tão grande, Namjoon estava amarrado numa cadeira e havia dois homens a sua frente. Os três estavam no segundo andar e tinham uma visão de todo o galpão até o enorme portão da frente.

O rapaz ainda não sabia quem eram aqueles dois mas sabia que era sobre seus serviços para a Soui-Wang.

Não queria ser X9, mas estava a horas sendo torturado, não iria aguentar mais e os agentes não pareciam que estavam pensando em desistir da tortura. Fez de tudo, mentiu, desviou a conversa, até fingiu alguns desmaiados apesar de também serem verdade, mas os agentes eram inteligentes para não perderem o fio da conversa assim tão rápido.

— Você sabe que eu posso fazer isso por horas ainda. – disse JK enquanto massageava a mão direita pelo incômodo do prévio soco.

— Você sabe que eles estão atrás de mim, e que a qualquer momento eles vão arrombar aquele portão e sentar a bala em vocês. – Namjoon respondeu e em seguida cuspiu o sangue que saia de seus lábios machucados.

— Olha Namjoon, – começou SJ. – primeiro que eles não vão nos encontrar aqui, e segundo que eles não vão vir pra te salvar.

— Mas se você abrir o bico, prometo que vou te proteger de toda e qualquer ameaça que fizerem. – completou o outro agente.

— Só precisamos saber onde estão as gêmeas. – disse SJ. – Você só precisa nos dizer a verdade, que cuidamos de tudo.

Namjoon ponderou a proposta. Não gostava da vida que tinha. Tudo que fazia era observado, sua vida tinha virado uma rotina, idêntica em todos os dias, para facilitar de ser encontrado pela máfia.

Talvez esta proposta seja a mudança, o pontapé que sua vida precisava para voltar ao normal.

— Eu não sei onde as moças estão. – respondeu baixo, como se tivesse vergonha do que anunciava.

— Explique-se. – disse em tom de ordenança, JK.

— Era sempre assim, – respirou fundo. – eu chegava com as meninas e uma van ia nos buscar em Incheon. Não tinha janelas no camburão, então eu não sei qual caminho eles faziam. - a cabeça sempre abaixada encarando os sapatos lustrados dos agentes.

— E quando elas saiam do carro, você também não via nada? – perguntou Jin.

— Mais ou menos. Quando abriam as portas estávamos num beco, eu só conseguia ver as paredes da esquerda e da direita e no fundo uma porta por onde as meninas entravam.

— Não tinha nenhum traço singular... talvez uma pichação ou uma marca, qualquer coisa? – desta vez, Jeon fez a pergunta.

— Tinha o símbolo da Soui-Wang, só. Eles marcam todas as suas propriedades com a mesma marca.

— Soui-Wang?! A máfia Soui-Wang?! É pra eles que você trabalha?! – perguntou Jin com os olhos um tanto arregalados pela notícia surpresa.

— Sim... – respondeu num tom desconfiado e ergueu seu olhar para os homens a sua frente. – eu pensei que vocês já sabiam que trabalho pra eles.